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Trilho Urbano Cidade de Lagoa (Ilha São Miguel)


Lagoa e Ribeira Grande
Elevada a vila em 22 de Abril de 1522 a Lagoa fica situada na costa sul da ilha de São Miguel, Açores, é sede de um pequeno município limitado a norte pelo município da Ribeira Grande, a leste por Vila Franca do Campo, a oeste por Ponta Delgada e a sul pelo Oceano Atlântico. Foi elevada a cidade por deliberação do parlamento dos Açores em 22 de Março de 2012.

Não descurando a beleza natural da cidade, o trilho inicia a sua viagem, pela orla marítima, desde a atalhada até à Igreja de Santa Cruz. 
Orla marítima, da atalhada

Campo Municipal João Gualberto Borges Arruda
Este campo de futebol, construído em 1986 é a casa do Clube Operário Desportivo, fundado no dia 2 de janeiro de 1948.
Portinho de São Pedro
Lugar icónico do Concelho de Lagoa, o Portinho de São Pedro é uma zona balnear não vigiada e que é procurada no verão, especialmente por habitantes daquela zona, servindo igualmente de apoio às atividades do Clube Náutico de Lagoa, através da sua rampa de varagem.
Porto dos Carneiros
De seguida destacam-se o Porto dos Carneiros e os magníficos restaurantes ao seu redor, as piscinas naturais, bem como a baía de Santa Cruz. 
Baía de Santa Cruz
Segundo alguns historiadores, Lagoa terá sido a primeira Vila da Ilha de S. Miguel a ser colonizada, quando o Infante D. Henrique, ainda na primeira metade do século XVI, decidiu lançar carneiros na sua costa sul. Aliás. o topónimo Porto dos Carneiros deve o seu nome a esse facto. 


Igreja Matriz de Santa Cruz
A Igreja de Santa Cruz, localizada junto ao litoral, é um templo fundado por volta de 1450 e que sofreu várias alterações significativas no decorrer dos séculos. Foi elevada a Igreja Matriz da Lagoa em 1552 com a criação da Vila da Lagoa por carta régia de D. João III.

Convento dos Franciscanos
Foi edificado pela Ordem dos Frades Menores entre o século XVII e o século XVIII.
Com a extinção das ordens religiosas masculinas (1834), o conjunto passou para a esfera civil, passando a abrigar as repartições públicas do concelho, nomeadamente os serviços ligados à administração municipal, às finanças e ao ensino público, através da instalação de uma escola no imóvel. À época da Primeira Guerra Mundial foi utilizado como detenção para prisioneiros alemães e, na Segunda Guerra Mundial, serviu como quartel de tropas.

De seguida, a praça do Rosário, onde podemos pedir informações no Posto de Turismo e visitar a Igreja do Rosário.
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Construída no século XVIII a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, apresenta-se como uma volumosa e sólida construção de três naves.

Cerâmica Vieira
Por uma pequena canada desaguamos num dos ícones da cidade de Lagoa, a Cerâmica Vieira, e seguimos pelo bairro de São Pedro até chegar à costa onde iniciámos a caminhada.

Trilho Ponta da Ferraria (PRC43 SMI) - Trilho Fonte do Sapateiro (PR25 SMI)

Moinho de Vento do Bibi (Candelária)

Estre trilho inicia-se na Ponta da Ferraria, uma zona composta por várias estruturas de origem vulcânica que nasceram de uma erupção. A escoada de lava ao fluir em direção ao mar, originou a fajã da Ponta da Ferraria.
Aguas termais de origem vulcânica
A fajã lávica Ponta da Ferraria é um dos locais mais singulares da Ilha de São Miguel, tendo resultado do contato entre a lava quente expelida pelo Pico das Camarinhas e a água do mar.
Piscina natural da Ponta da Ferraria
Um pouco mais à frente, encontramos a famosa Piscina Natural da Ponta da Ferraria, um dos locais mais badalados de São Miguel. 
Piscina natural da Ponta da Ferraria
Com águas termais, aquecidas por vapores vulcânicos e temperadas pela fria água do mar, que, na maré baixa, podem atingir os 30º C, junto à rocha onde se situa a nascente, torna num local ímpar para ir a banhos.
Miradouro da Ilha Sabrina
Da fajã da Ponta da Ferraria subimos ao miradouro homónimo, de onde temos uma belíssima vista sobre a zona envolvente 
Farol da Ponta da Ferraria 
Ao continuarmos em direção à vila dos Ginetes podemos fazer um pequeno desvio em direção ao Farol. Trata se de uma torre prismática branca com dezoito metros de altura e um edifício anexado. Foi inaugurado em 4 Novembro 1901.
Freguesia dos Ginetes
Ginetes, que segundo Gaspar Frutuoso (1522-1591), deve o seu nome ao facto de ser "amparada dos ventos pela banda do mar, com o Pico dos Ginetes, chamado assim, por ter uma selada ao meio, mais que por nele se criarem ginetes, da banda da serra."

Passando pelo interior da freguesia iniciamos o trilho da Fonte do Sapateiro No fim da mesma, o caminho desenrola-se ao longo de uma linha de água, passando por vezes pelo leito da grota e por vezes fora desta sempre ladeado por criptomérias, tamujo, urze e bambu. . Ao longo do caminho poderá observar vários aspetos da vida rural, com destaque para as pequenas hortas familiares e animais a pastar. 
Aqueduto da Fonte do Sapateiro
O principal ponto de interesse do percurso é a Fonte do Sapateiro, uma nascente com água límpida que abastecia a população local. Ao chegar à nascente passará debaixo do antigo aqueduto, datado de 1778, que transportava a água e encontrará também as pias de lavar roupa, utilizadas no passado.

Reza a lenda que certo dia, um homem que era sapateiro, calcorreou estas bandas em busca de uma cura para a sua mulher. Uma vez que não encontrou o elixir pretendido, num momento de desespero, resolveu encher uma cabaça com água desta fonte para lhe dar. Por sorte, parece que a sua amada acabou mesmo por melhorar, mas não necessariamente devido aos benefícios desta águas... o que é certo é que a notícia se espalhou. As pessoas começaram a acreditar que a água  tinha propriedades medicinais e a fonte começou a ser conhecida como Fonte do Sapateiro.



Freguesia dos Arrifes

Freguesia dos Arrifes
É a maior freguesia em área do concelho de Ponta Delgada e a segunda maior dos Açores. Está organizada por três paróquias: a nascente Piedade, a poente Saúde e a meio Carreira dos Milagres. A principal atividade é a agricultura, sendo esta freguesia, a maior bacia leiteira dos Açores. Nesta zona encontram-se ainda fábricas de laticínios e derivados.
Igreja Senhora da Saúde (Arrifes)
Campo de Futebol do Outeiro
Campo de Futebol do Outeiro nos Arrifes é onde joga o Águia Clube Desportivo, fundado em 1960.
Bateria do Pico da Castanheira
Sede da Bateria Independente de Defesa de Costa nº 1, é composta, em termos de instalações físicas, por duas zonas distintas: a da bateria propriamente dita, caracterizada por um complexo fortificado subterrâneo, e por uma área de aquartelamento, a cerca de 500 metros de distância da primeira, onde se concentram os respectivos apoios - administrativo e logístico: o chamado "Quartel da Grotinha".
Bateria do Pico da Castanheira




Trilho Fenais da Ajuda - Lomba de São Pedro (PRC34 SMI)

Esta pequena rota circular tem início no centro da localidade dos Fenais da Ajuda, perto da Junta de Freguesia. Desça a rua alcatroada passando pela Igreja de Nossa Senhora da Ajuda e ao chegar ao tanque, siga pelo caminho de terra à esquerda. 

Ao longo deste caminho de acesso a pastagens e terrenos de cultivo passará por uma zona de merendas e um pouco mais à frente por um miradouro com vista para a parte Nordeste da ilha.

Desça até ao porto de pesca, desativado nos dias de hoje devido ao seu isolamento e pequena dimensão.

Suba pela rocha até encontrar um caminho de terra, no cruzamento siga pela esquerda em direção ao Miradouro da Rocha.

Miradouro da Rocha
Miradouro da Rocha é onde irá encontrar uma bela vista panorâmica da costa norte da ilha de São Miguel.

Caldeiras e Nascentes Termais das Furnas

Miradouro Salto do Cavalo
A freguesia das Furnas é uma das mais belas localidades do arquipélago açoriano, vulgarmente conhecida como a “Sala de Visitas dos Açores”. O seu nome está relacionado com os fenómenos de vulcanismo secundário existentes no Vale das Furnas, denominados por fumarolas ou “caldeiras”.
Neste paraíso idílico, podemos observar a Lagoa das Furnas, de margens floridas e verdejantes, um vasto e diversificado número de parques, dos quais destaca-se a Mata-Jardim José do Canto, o Jardim D. Beatriz, o Jardim da Fonte Bela (Família M. Perrina), o Jardim António Borges (Família Gomes da Câmara), o Parque dos Serviços Florestais e Parque Terra Nostra, local onde se pode vislumbrar uma grande variedade de arbustos e árvores, algumas com mais de 200 anos de existência, bem como a sua piscina termal que tão bem o caracteriza.
Ninguém fica indiferente ao espetáculo natural que as Furnas oferecem ao visitante: caldeiras em ebulição, géisers de água fervente, fontes e nascentes termais sendo considerado, por especialistas, a maior hidrópole do mundo.
Campo Fumarólico das Furnas
Campo Fumarólico das Furnas, uma área que se destaca pela concentração de nascentes termais e diversas manifestações geotérmicas.
Caldeiras das Furnas
Local com enorme atividade vulcânica. O cheiro a enxofre é bastante intenso, sendo um dos emblemas da ilha.
Caldeira Grande
Caldeira Grande, fumarola com uma temperatura de emergência de 99,5°C, pH básico. Uma das que regista a temperatura mais alta da zona e era a caldeira que abastecia o antigo centro termal das Furnas.
Caldeira Asmodeu
Caldeira do Asmodeu, fumarola com uma temperatura de emergência de 98,8°C, pH neutro.
Nesta zona podem observar-se várias nascentes de águas minerais gasocarbónicas e águas termais, assim como descargas de águas hipertermais associadas a fumarolas, sendo este campo fumarólico o que apresenta maiores dimensões nos Açores.
Caldeira dos Vimes
Caldeira dos Vimes: fumarola com uma temperatura de emergência de 70,0°C, acídula. Caldeira que advém o seu nome por antigamente cozer os vimes.

Água Azeda do Rebentão: nascente fria com uma temperatura de emergência de 15,6 °C, acídula. De acordo com a medicina popular, esta água faz desaparecer a caspa e facilita a digestão.

Água Azeda: nascente apresenta uma temperatura de emergência de 15,9°C e pH ácido.

Água Miguel Henriques: nascente com uma temperatura de emergência de 21,1 °C e pH ácido.

Água da Prata: nascente termal com uma temperatura de emergência de 34,4°C e pH ácido. Sendo utilizada pela população para fins terapêuticos, nomeadamente no tratamento de alergias na vista, também conhecida por “Água dos Olhos Belos”.

Água do Rego: nascente com uma temperatura de emergência de 16,2°C e pH ácido.

Água Santa: nascente termal com uma temperatura de emergência de 95,5 °C, pH francamente básico. De acordo com a medicina popular, esta água misturada com mel, canela e um pouco de cachaça produz um xarope excelente para gripes, laringites e faringites e é onde os locais fazem café e chá por prazer.

Água do Caldeirão: nascente termal com uma temperatura de emergência de 75,1°C, levemente gasosa. De acordo com os populares, esta água misturada com mel, é eficaz no tratamento de gripes e tosses, incluindo a tosse convulsa.

Água Dr. Diniz: nascente fria com uma temperatura de emergência de 16,1°C e pH ácido.

Água Tio José de Sousa: Nascente fria com uma temperatura de emergência de 16,0°C e pH ácido.

Nascente da Ponte: nascente com uma temperatura de emergência de 95,80°C.

Água do Padre José: apresenta uma temperatura de emergência de 55,4°C. De acordo com a medicina popular, esta água alivia e cura “ressacas” sendo também apropriada para o tratamento do colesterol. No Chalet da Tia Mercês pode se observar a água termal desta nascente transformar o seu chá verde em roxo.

Caldeira do Esguicho: fumarola com uma temperatura de emergência de 98,0°C, pH básico. Durante o Verão é cozido o famoso milho cozido nas caldeiras. As maçarocas de milho doce são colocadas dentro de sacas e introduzidas nesta caldeira durante aproximadamente 1 hora.

Caldeira Pêro Botelho: é a fumarola mais conhecida das Furnas por todos os mitos e histórias a ela associada. Também conhecida por Boca do Inferno. As mulheres da povoação das Furnas costumavam fazer barrelas na caldeira de Pêro Botelho e as lamas das paredes desta caldeira eram utilizados para problemas de pele nas antigas termas das Furnas.

Nascentes da Água das Quenturas
Trata-se de uma água termal ácida, com 59 °C de temperatura, pH ácido e mineralização elevada, cuja origem se considera corresponder ao aquecimento de aquíferos mais superficiais por vapor hidrotermal que ascende do aquífero hidrotermal profundo, conferindo a estas águas temperatura e uma importante componente gasocarbónica.
Nascente da Água do Torno
Nascente das Águas da Grutinha I

Fajã de Baixo & Fajã de Cima

O povoamento do “lugar das Fajãs” teve início na primeira metade do século XVI. Só no início do século XIX a Fajã de Cima se emancipou totalmente da Fajã de baixo, como refere Joaquim Cândido Abranches em 1869 no seu livro “Álbum Micaelense”.
Antena Marconi
O nome da freguesia Fajã de Cima, segundo relata o historiador Gaspar Frutuoso no livro “Saudades da Terra” deriva do facto de “estar assente em terreno chão e de cima, para distinguir de uma outra que fica um pouco mais abaixo e se denomina “Fajã de Baixo”.
Reserva Florestal de Recreio do Pinhal da Paz
Provavelmente a mata original de pinheiros bravos, da qual restam poucos vestígios, e a Ermida da Senhora da Paz estarão na origem do nome desta Reserva.
Complexo Desportivo Tibério Moniz Ribeiro
Inaugurado em 1973 é onde joga o Clube Desportivo Os Oliveirenses.
Moinho de Vento da Tia Faleira (Fajã de Cima)
A cerca de três quilómetros da sede concelhia, a Fajã de Cima dispõe de umas das mais bonitas vistas sobre a cidade de Ponta Delgada.
Fajã de Cima

Torreâo das Teimosas Fajã de Baixo
Fajã de Baixo
Em Fajã de Baixo começou pelo cultivo das vinhas, passando pelos laranjais e, finalmente chegando ao cultivo do ananás, que é a mais valia da freguesia. Com a exportação da laranja, cujo principal mercado era a Inglaterra, houve um enriquecimento da região que levou à proliferação de construções no sec XVIII, desde solares a templos.
Igreja Paroquial de Maria, Rainha dos Anjos (Fajã de Baixo)
Fajã de Baixo

 A actividade principal é a agricultura e a cultura do Ananás em estufas de vidro, únicas do seu género no mundo.
"Aquilo que brevemente deverá ser um suculento ananás."
As maiores estufas de ananases de São Miguel ficam na Fajã de Baixo.
A variedade introduzida nos Açores (Smooth-Cayenne ou Key-Pine ) é da América Central e do Sul e a plantação é feita em estufas e com a chamada “cama quente”. São várias camadas de matérias vegetais para garantir o nível de calor e humidade adequado.
Final de tarde em Santa Rita