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BNU: "Emissão Chamiço" para Moçambique (1921-1952)

As emissões “Chamiço” constituíram a primeira grande emissão de notas do Banco Nacional Ultramarino (BNU) no território moçambicano após a implantação da República, vindosubstituir a anterior emissão “Vasco da Gama” já muito gasta e sem volume para asnecessidades.

1$00 Escudo
2$50 Escudos e Cinquenta Centavos
5$00 Escudos
Em 1929 foi autorizada emissão de reforço. Essa autorização surgiu pelo decreto-lei n.º 17154de 26 de Julho de 1929. Foi ainda deliberado que as notas de menor valor (1$ e 2$50)passariam a denominar-se Cédulas. 
10$00 Escudos
Esta emissão foi alvo de reforços sucessivos atécomeçar a ser substituída em 1942, aquando da unificação do território moçambicano emtermos de emissão fiduciária.
20$00 Escudos
50$00 Escudos
100$00 Escudos
Em 1932 surgiu a nota de maior valor da série, a nota de 500 escudos.
500$00 Escudos
As emissões “Chamiço” circularam em Moçambique até 1952 quando foram recolhidas as últimas com os valores de 1$ e 2$50.

União das Freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão)

Azeitão foi município português extinto a 24 de Outubro de 1855 e integrado no concelho de Setúbal. É formada pelas antigas freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão), mais conhecidas pelas designações de Vila Nogueira de Azeitão, Brejos de Azeitão, Vendas de Azeitão e Vila Fresca de Azeitão. Partilham o nome "de Azeitão", graças aos extensos olivais que, na época árabe, dominaram aquelas paragens.
Igreja de S. Lourenço, VN de Azeitão

Regimento de Artilharia de Costa (7ª Bateria - Outão)

A 7ª Bateria de Outão, situada na Serra da Arrábida, Outão Setúbal, pertencia ao Grupo Sul ( 5ª Bateria da Raposeira, 6ª da Bateria Fonte da Telha e 8ª Bateria de Albarquel) do Regimento de Artilharia de Costa (RAC) cujo objectivo era defender a entrada da foz do Porto de Setúbal, em conjunto com os outros redutos.


Forte Velho do Outão
A construção desta unidade militar de defesa da costa sadina iniciou-se entre 1944 e ficou operacional em 1954. Era composta por 3 baterias de Vickers 152mm, de fabrico inglês, de médio alcance (10 – 20 km), pelo antigo forte Velho de Outão e os aquartelamentos. Importa salientar que as mesmas nunca participaram em situações de conflito, sendo utilizadas, apenas, para exercícios de fogo real.



3 Peças Vickers de 15,2 cm
Actualmente, apesar de ser um local com estruturas bélicas impressionantes e com vistas deslumbrantes para o estuário do Sado, os «canhões da memória» travam uma espécie de última guerra contra a destruição, contra o esquecimento e contra o tempo…





Armada Portuguesa: Cruzadores Classe "Carvalho Araújo" (1921-1959)

Ocasionalmente referida como Classe República foi uma classe de dois navios da Marinha Portuguesa que serviram como cruzadores, como avisos e como navios hidrográficos.
NRP Carvalho Araujo I (1921-1959)
Foram construídos nos estaleiros navais da Charles Connell and Company, em Scotstoun, para a Royal Navy britânica e lançados à água em 1915, foram vendidos a Portugal a 10 de Março de 1920, sendo reclassificados como cruzadores. Entraram ao serviço da Armada Portuguesa em 1921.
Avião sendo içado para bordo do "Carvalho Araújo" 

NRP Republica II (1921-1939)

Características técnicas
Tipo: Cruzador
Deslocamento: 1 200 toneladas
Dimensões: 81,6 m comp.; 10,2 m boca; 3,73 m calado
Armamento: 2 peças de 100 mm; 2 peças de 76 mm; 1 peça 6,5 mm; 2 metralhadoras
Propulsão: 2 caldeiras cilíndricas de 2 000 cv; 1 motor tripla expansão com 4 cilindros - 
                    1 veio = 16,5 nós 
Guarnição: 149 marinheiros

Armada Portuguesa: Torpedeiros Classe "Ave" (1921-1940)

Torpedeiro NRP Ave (1921-1940) ex-86F
Os Navios Pertenciam à classe Torpedoboot 82F (Tb82F) de 16 torpedos construídos em Fiume entre 1914 e 1916, para a Marinha de Guerra Imperial e Real Austro-Húngara.

Torpedeiro NRP Sado (1921-1940) ex-89F

Depois do Final da Primeira Guerra Mundial os navios da classe foram cedidos a vários países do grupo dos vencedores da guerra.

Torpedeiro NRP Liz II (1921-1934) ex-90F
Seis dos torpedeiros da classe Tb82F passaram para a Marinha Portuguesa em 1920. Ao serem rebocados para Portugal, no dia 29 de Novembro de 1921, dois deles afundaram-se.

Torpedeiro NRP Mondego (1921-1938) ex-91F
Características técnicas
Tipo: Torpedeiro
Deslocamento: 250 toneladas
Dimensões: 54 m comp.; 5,7 m boca; 3,30 m calado
Armamento: 1 peça simples de 76 mm; 1 peça simples de 57 mm; 1 metralhadora; 2 tubos                        lança-torpedos de 450 mm
Propulsão: 2 torbinas a vapor de 5 000 b.h.p. - 2 veios = 30 nós
Guarnição: 45 marinheiros