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A mostrar mensagens de abril, 2010

Armada Real Portuguesa: Corvetas da década de 1860

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Corveta "Damão" (1861-1871) Foi construída em Damão por João Vito Moreira e lançada à água em Fevereiro de 1861. Corveta "Damão" Armou várias vezes como transporte. A corveta era considerada bonita e de boa construção, mas um veleiro medíocre.  Em Janeiro de 1865, largou de Goa para Lisboa. Navegou nas águas de Angola e S. Tomé e desempenhou missão a Ajudá. Por Ofício do Ministério da Marinha de 29 de Setembro de 1870, foi o navio posto à disposição da Alândega em 25 de Outubro de 1871. Em 1905 foi entregue ao Arsenal da Marinha. Características técnicas Deslocamento:   Dimensões:      Armamento:   Propulsão:   Guarnição:  83 marinheiros Corveta "Sá de Bandeira" (1862-1875) Foi construída pelo construtor naval Conde de Linhares, sob o modelo do navio inglês "Archer". A sua construção principiou em Junho de 1859. Foi lançada à água em 30 de Janeiro de 1862. A corveta era considerada excelente como navio a vapor e má como navio de vela. Corveta mis...

Armada Real Portuguesa: Corvetas da década de 1850

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Corveta "Goa" (1851-1873) Foi construida no estaleiro de Malim, em Goa. O navio era todo de teca e feito pelo risco da corveta "Elisa", embora se dissesse que, afinal, com ela nada se parecia. Foi lançada à água em 4 de Janeiro de 1851, na presença do Governador José Ferreira Pestana. Era um navio regular de vela que, sem ser pouco aguentador, nem fraco de borda, podia com a artilharia que montava. Em 1852, a corveta foi aprontada para seguir viagem rumo a Lisboa com escala por Moçambique, Moçâmedes, Luanda e Faial. Desempenhou várias comissões ao norte e a sul da costa de Angola, conduziu militares e material bélico para o Ambriz; desempenhou comissão no Zaire; desempenhou comissão na Madeira e nos Açores; conduziu passageiros ilustres para S. Tomé e Príncipe, Bissau, Cabo Verde, Timor e transportou os presos da revolta militar que rebentara em Dili. Por Portaria, de 26 de Fevereiro de 1873, foi mandada converter em depósito flutuante de carvão. Características téc...

Armada Real Portuguesa: Canhoneiras da década de 1850

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Canhoneiras Classe "Argos" Vapores de hélices construídos em Inglaterra em 1852. Foram os dois primeiros vapores de hélices construídos para a nossa Marinha. Desempenharam na costa comissões de fiscalização aduaneira. Canhoneira "Argos" (1852-1877) Em 1877 o "Argos" foi mandado passar ao estado de desarmamento. Canhoneira "Lince" (1852-1875) Em 1875 o "Lince" passou mostra de desarmamento e em 1877 foi mandado entregar à Alfândega de Lisboa. Características técnicas Deslocamento:  395 toneladas Dimensões:  3,04 metros (calado) Armamento: 2 Peças Propulsão: 1 máquina a vapor – 1 veio = 7 nós Guarnição: 75 homens Canhoneira "Barão de Lazarim" (1858-1873) Escuna de vapor de madeira que foi lançada à água em Lisboa em 22 de Setembro de 1858. Foi o primeiro navio de vapor construído no Arsenal da Marinha de Lisboa e no País. Foi mais tarde classificada como canhoneira.  Prestou serviço na Estação Naval de Moçambique na repressão ...

Armada Real Portuguesa: Corvetas (1821-1858)

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Corveta "Urânia" (1821-1852) A corveta "Urânia" foi construída na Baía em 1821, por Manuel Costa. Em 1823 passou a chamar-se "Urânia", tendo sido antes "Dez de Fevereiro". A corveta andava de bolina e era bom navio de barlavento; com vento e mar atirava bastante de popa à proa; e à popa era de pouco andar. Corveta "Urania" Em 1822 a corveta foi incluída na Esquadra de cruzeiro da Baía, com a missão de proteger a Baía contra qualquer reacção de D. Pedro. Na Baía foi incluída numa fracção da Esquadra de João Félix, cujo objectivo principal era a protecção da expedição dos cinco batalhões esperada de Lisboa. Em 1823 largou da Baía, incluída na força de João Félix Pereira e Campos que dava comboio aos navios que conduziam as tropas do Brigadeiro Madeira a Portugal. Em Outubro de 1823, largou para os Açores, conduzindo o Capitão-general Francisco de Borja Garção Stockler e uma força de 500 soldados. Em 1826 efectuou comissão a Argel com esca...