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A mostrar mensagens de setembro, 2010

Armada Real Portuguesa: Torpedeiros da década de 1880

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Torpedeiro "Nº1" (1881-1921) Torpedeiro de aço que f oi entregue em  9 de Julho de 1882  nos estaleiros ingleses Yarrow. Torpedeiro Nº1 ex. Espadarte Foi o primeiro torpedeiro que possuiu a nossa Marinha. A sua principal função seria a defesa do porto de Lisboa.  Primeiro considerado como lancha para lançamento de torpedos Whitehead para o que tinha dois tubos de lançamento. marcou o início da adopção do torpedo na Armada Portuguesa.   Em 1886 passou a chamar-se Torpedeiro n.º 1. sendo abatida em 28 de Março de 1915. Armou novamente no ano seguinte. A última notícia é de 1921. Características técnicas Deslocamento: 54 toneladas Dimensões: 26,2 m comp.; 3,3 m boca; 1,5 m calado Armamento: 1 canhão-revólver de 37 mm; 2 tubos lança-torpedos de 350 mm Propulsão: 1 maq. compound de 450 h.p. - 2 veios = 19,7 nós Guarnição: 15 marinheiros Torpedeiros Classe "Nº2" Os torpededeiros da classe foram construídos nos mesmos estaleiros da Yarrow e segundo ...

O "Real insulano" (1878-1932)

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Real insulano, também designado por real fraco, é a designação dada às notas em uso nas Ilhas Adjacentes, isto é, nos arquipélagos dos Açores e da Madeira. Consistia em notas especificamente emitidas para ali circularem ou nas suas equivalentes portuguesas com uma sobrecarga adequada. 10$000 Réis Insulana  (Açores) Primeira emissão:  28 de Fevereiro de 1878. Ultima emissão:   15 de Julho de 1881. Retirada da circulação:  29 de Março de 1896. 20$000 Réis Insulana  (Açores) Primeira emissão:  29 de Fevereiro de 1896 Ultima emissão:   08 de Março de 1900 Retirada da circulação:  12 de Março de 1906 Devido ao ágio, a nota insulana, apesar de manter a mesma denominação possuía um valor efetivo em 25% inferior à que circulava em Portugal. Desde finais do século XIX que se advogava a unificação da moeda como forma de facilitar as trocas comerciais e eliminar as efetivas barreiras à livre circulação fiduciária que is...

Armada Real Portuguesa: Canhoneiras da década de 1880

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Canhoneira "Rio Ave" (1880-1899) Canhoneira de madeira que foi lançada à água em Lisboa em 23 de Junho de 1880. Canhoneira "Rio Ave" no Rio Douro Prestou serviço em S. Tomé, Angola, Ajuda, Cabo Verde e Guiné.  Em 1899 desarmou, sendo abatida na mesma data. Após o seu abate ao efectivo, serviu de navio farol na Guine. Características técnicas Deslocamento: 378 toneladas Dimensões: 36,57 m comp.; 6,65 m boca; 3,20 m calado Armamento: 1 peça de 101 mm; 4 peças de 76 mm Propulsão: 3 mastros de velas; 1 maq. de baixa presão horizontal de 180 h.p.; 1 veio = 9 nós Guarnição: 89 marinheiros Canhoneiras Classe "Zaire" Canhoneira "Zaire I" (1884-1916) Canhoneira de ferro e madeira que foi construída em Inglaterra em 1884.  Prestou serviço em Angola, Moçambique, Índia, Guiné e Macau. Em 1916 foi mandada passar ao estado de completo desarmamento. Canhoneira "Liberal" (1884-1910) Canhoneira de ferro e madeira, construída em Inglat...

BNU: Emissão "Simples" para as Colónias Portuguesas em Africa (1891-1910)

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20$000 Réis (1891) Pagável  na colónia de  São Tome 5$000 Réis (1896) Pagável  na colónia de  Angola 20$000 Réis (1897)  Pagável  na colónia de  São Tome 1$000 Réis (1897-1913) Pagável  na colónia de  Cabo Verde 2$500 Réis (1897-1913)  Pagável  na colónia de  Cabo Verde 5$000 Réis (1897-1913)  Pagável  na colónia de  Cabo Verde 2$500 Réis (1897-1912) Pagável  na colónia de  Moçambique 1$000 Réis (1906-...) Pagável na colónia de  Moçambique Depois da abertura das Agências nas ex-colónias de África e do Oriente, o BNU deu inicio, a partir de 1917, à segunda fase da sua expansão, com a implementação de uma rede de Agências no Continente, Madeira e Açores, tendo constituído uma das maiores redes bancárias portuguesas.