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Topo (Nossa Senhora do Rosário)

11-04-23
Ponta do Topo
A Ponta do Topo é o local mais oriental da magnífica Ilha de São Jorge, onde está situada a Vila do Topo (Nossa Senhora do Rosário) e o emblemático Farol da Ponta do Topo, pensando-se que terá sido na sua Praia que desembarcaram os primeiros homens a pisar esta bonita Ilha do Arquipélago dos Açores.
Ponta e ilhéu do Topo

Piscina Natural da Pontinha do Topo
Piscina natural de grande beleza, resultante de rochas vulcânicas.

Angra do Heroísmo: Património Mundial

Ilha de São Jorge e Ilha do Pico ao longe
Igreja São Pedro (Ribeirinha)
Angra do Heroísmo

Solar dos Remédios
"Como o dito António Pires do Canto tomou conta do morgadio que seu pai lhe largara em 1556 é muito provável que a ermida que pertencia ao Solar da família Canto fosse edificada naquela época. No interior, que é também de abóbada, nota-se ao fundo a capela-mór, onde se vê a Imagem de Nossa Senhora dos Remédios..."

Sé Catedral de Angra do Heroísmo
Paços do Concelho de Angra do Heroísmo
Destaca-se por constituir no pais, num dos raros exemplos de um edifício camarário construído de raiz para a função que ocupa. Considerado o mais belo palácio municipal dos Açores, em suas salas encontram-se peças de inestimável valor histórico e patrimonial.

Obelisco da Memoria a D. Pedro IV
Erguido no século XIX em homenagem à passagem de Pedro IV de Portugal pela Terceira, no contexto da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834). De evidente simbologia maçónica, teve a sua pedra fundamental lançada a 3 de Março de 1845, estando concluído em 1856.

Igreja de Nossa Senhora da Conceição
"Sobre o arco desta capela estão as armas reais portuguesas, e o tecto é todo coberto por quadros a óleo, em que se representa várias passagens das escrituras, que têm relação com os mistérios de Nossa Senhora. Nas paredes entre os quadros que representam a morte de Nossa Senhora, São José e São João Baptista, distingue-se dois grandes painéis, ocupando quase todo o comprimento da capela e que representam, de um lado o nascimento de Cristo, e do outro a Epifania."
Prainha de Angra do Heroísmo

Patio da Alfandega 



São Mateus da Calheta
São Mateus da Calheta é uma freguesia piscatória que fica na periferia de Angra do Heroísmo.


Igreja de Santa Bárbara
Localiza-se na freguesia de Santa Bárbara, no concelho de Angra do Heroísmo.

Velas (Norte Grande)

A localidade do Norte Grande é um dos maiores núcleos populacionais da parte Norte da ilha de São Jorge. A esta localidade pertencem várias fajãs, com destaque para a Fajã do Ouvidor e para a Fajã da Ribeira da Areia que pela sua dimensão e quantidade de habitantes então entre as mais importantes fajãs da ilha de São Jorge.
Miradouro da Fajã da Ribeira da Areia
As fajãs do Ouvidor e da Ribeira da Areia são formadas por escoadas lávicas basálticas emitidas da cordilheira vulcânica central, que atingiram a arriba e espraiaram-se na sua base. Em conjunto com a Fajã das Pontas, são as fajãs lávicas existentes na costa norte da ilha de São Jorge. 
Arco da Fajã da Ribeira da Areia
Arco Natural em lava basáltica. A sua distinta formação torna o lugar de beleza única natural.
Miradouro da Fajã do Ouvidor
A Fajã do Ouvidor está associada a escoadas emitidas do Pico Areeiro, localizado a 3 km de distância e que se formou há cerca de 2530 anos. Esta é uma das maiores fajãs lávicas da ilha, servida de um bom porto de mar (o melhor da costa norte), que apoia algumas embarcações de recreio e de pesca. É também local de banhos, com várias poças ou piscinas naturais, sendo a maior e mais conhecida a Poça de Simão Dias. Exibe, ainda, disjunções prismáticas nas suas arribas mergulhantes e algumas grutas litorais, a maior das quais é a Furna do Lobo, com mais de 50 m de comprimento. Tal como na fajã da Ribeira da Areia, localizada a nascente da primeira, são comuns, e típicos, diversos arcos lávicos. Este é um geossítio prioritário do Geoparque Açores, com relevância regional e interesse e uso científico, educacional e geoturístico.

Calheta (Norte Pequeno)

 Norte Pequeno é uma freguesia açoriana do município da Calheta, localizada na costa norte da ilha de São Jorge. 

A freguesia inclui no seu território diversas fajãs da costa norte da ilha, entre as quais a Fajã da Penedia, Fajã das Pontas, a Fajã do Mero ou a Fajã da Neca, fazendo-se através dela o acesso à famosa Fajã dos Cubres e desta a Fajã da Caldeira de Santo Cristo.

A visita começa no Miradouro da Fajã dos Cubres. Deste local, podemos observar a Fajã dos Cubres e, mais ao longe, a Fajã da Caldeira de Santo Cristo, duas das fajãs detríticas da costa Norte da ilha de São Jorge. Afinal, o que há de tão incrível em cada uma destas fajãs? Descemos para conhecer melhor cada uma delas.

O nome da primeira fajã, provém precisamente de uma planta de pequenas flores amarelas, os Cubres, que abunda nesta zona da ilha. A Aldeia dos Cubres, considerada uma das mais belas de Portugal, foi totalmente arrasada pelo terramoto de 1757. Reconstruída e repovoada com o passar dos anos, voltou a sofrer grandes estragos no terramoto de 1980. Apesar das vicissitudes, os proprietários voltaram a reconstruir as suas casas e quem a visita percebe porquê. Isolada e de acesso difícil, os terrenos circundantes são muito produtivos, e embora não tenha porto, continua a ser um local privilegiado para a pesca.

Seguimos o lindíssimo trilho até à Fajã da Caldeira de Santo Cristo, percurso com vistas deslumbrantes, mas exigente para os menos experientes em caminhadas. Aliás, é precisamente este isolamento que torna esta fajã um local paradisíaco, onde a tranquilidade e o sossego tomam conta de todos os nossos sentidos. Neste local, visitamos a Lagoa da Caldeira de Santo Cristo, zona classificada como Paisagem Protegida e local de interesse cultural e paisagístico. Conhecida principalmente pela presença de amêijoas, a iguaria mais famosa da fajã, a lagoa é um local importante para as aves de caráter residente, bem como para algumas espécies migratórias.

Uma casa tradicional na Fajã da Caldeira de Santo Cristo


Seja como for, a Fajã da Caldeira de Santo Cristo é seguramente um dos locais mais especiais de São Jorge, dos Açores, de Portugal. Sim, a fajã é mágica! – e disso não tenho dúvidas.

Calheta de São Jorge


Vila da Calheta

Miradouro da Rua de Baixo
Este Miradouro oferece uma vista privilegiada para a Costa Sul da ilha de São Jorge para lá da Vila da Calheta, deixando a vontade de chegar a uma das fajãs que se consegue avistar ao longe. Oferece igualmente uma boa vista sobre a Vila da Calheta, podendo daqui contemplar de cima o Porto da Calheta bem como avistar as ilhas do Pico e Faial.
Poças de Vicente Dias
Na Fajã Grande, estas poças formam piscinas naturais junto do mar num local com uma fantástica vista sobre o mar, a costa e a serra e ainda sobre as ilhas do Pico e do Faial.
Fajã São João
Extremamente atrativa pela abundância de águas, resultado das grandes cascatas que se despenham das arribas e pelo seu extraordinário microclima, esta fajã contém sete habitantes permanentes, mas nos meses de Agosto e Setembro, muitos regressam as suas moradias para as vindimas, assim como muitos emigrantes e turistas. A fajã é conhecida pelo seu excelente café e pelo seu artesanato, como as mantas e as colchas.

Velas (Rosais)

Ponta dos Rosais
Foi, por longos tempos, considerado o Celeiro da Ilha em virtude da grande fertilidade de seus terrenos hoje, na sua maioria, transformados em pastagens. A ilha, nesta zona é essencialmente planáltica apresentando espetaculares escarpas, de que a Ponta dos Rosais complementada pelas ruínas do Farol dos Rosais são o exemplo.
Parque Florestal das Sete Fontes

O Parque Florestal das Sete Fontes é um dos mais importantes da Ilha de São Jorge e um dos maiores, com 12 hectares. É densamente arborizado e percorrido por largos arruamentos e inúmeras veredas que conduzem a espaços de lazer como o parque infantil ou um recinto de merendas. Pelo caminho, lagos, ribeiras e várias nascentes fazem os encantos dos amantes da natureza.

Não deixe de observar a grande diversidade de plantas que aqui se encontram como as criptomérias, os fetos, fucsias azáleas e diversas trepadeiras.

Miradouro Ferra Afonso
Este miradouro localizado no Parque Florestal das Sete Fontes encontra-se rodeado de uma grande variedade de flora típica da Macaronésia, nomeadamente a Erica Azorica. Deste miradouro observa-se uma paisagem grandiosa sobre as altas falésias da costa norte, algumas com mais de 600 metros de altitude. Daqui pode ver-se no fundo das referidas falésias a Fajã de Fernando Afonso, Fajã da Pelada, Fajã de Vasco Martins, Fajã Rasa, Fajã da Ponta Furada e Fajã do Ouvidor. É ainda possível avistar deste miradouro a ilha Graciosa e a ilha Terceira.

Ilha Castanha

"(...) achada e descoberta logo depois da Terceira, pois não se sabe com certeza quem fosse o que primeiro a descobriu, senão suspeitar-se que devia ser Jácome de Burgues [sic], flamengo, primeiro capitão da Ilha Terceira, que depois acharia a de São Jorge, e, pela achar em dia deste Santo [23 de abril], lhe poria o seu nome, ou por ventura a achou o primeiro capitão de Angra, Vascoeanes Corte Real [João Vaz Corte Real], depois de divididas as capitanias da mesma Ilha."
 Gaspar Frutuoso
Costa Sul da Ilha de São Jorge
Fajã das Almas
Vista Aérea da Freguesia de Urzelina
Ilha de São Jorge, situada no centro do Grupo Central do arquipélago dos Açores, separada da ilha do Pico por um estreito de 15 km - o canal de São Jorge. A ilha tem 53 km de comprimento e 8 km de largura.
Vista a partir da Ilha do Pico
Miradouro da Ponta da Queimada
O Miradouro da Ponta da Queimada, localizado em Queimada oferece uma vista de cortar a respiração. permite uma deslumbrante vista panorâmica da costa da ilha, além da vista para o mar a perder de vista. A tranquilidade do quintal presente, junto à brisa marítima, dar-lhe-á o seu momento de relaxamento perfeito.
Miradouro da Ribeira do Almeida
O Miradouro da Ribeira do Almeida oferece uma vista privilegiada para a Vila das Velas, sendo possível apreciar de cima a beleza desta Vila. Daqui é ainda possível avistar o fantástico canal que separa São Jorge do Pico e Faial, sendo possível apreciar estas duas ilhas vizinhas que, em conjunto com São Jorge, compõem o chamado Triângulo.

Cédulas Insulares dos Açores (1917-1925)

PAPEL MOEDA em Portugal - 1ª Republica
Portugal nos seus quase 900 anos de existência sempre viveu em constantes instabilidades económicas. A moeda sempre existiu e sempre serviu de moeda de troca nas transacções e negócios. Poderia ter sido um Pais estável, pois desde o inicio da sua existência que promoveu a expansão territorial interna e posteriomente com a expansão internacional através dos descobrimentos tornando-se num forte País comerciante.
Cédula: Angra do Heroismo $05 Centavos (João Lemos)
Neste período áureo poder-se-á dizer que ou investiu ou gastou e nunca juntou. As riquezas trazidas de toda a parte do mundo serviram os interesses da época e sempre utilizada para a má gestão, pessoal, do País e suas colónias. Já no séc. XIX, o Brasil foi a nossa bolsa financeira com os Torna-Viagens que permitiram trazer muita riqueza e com eles investir num Portugal carenciado e pobre.
Cédula: Horta $01 Centavo (Camara Municipal)
Com a entrada do séc. XX e com a Primeira Republica, a instabilidade politica é permanente, e a Grande-Guerra complementou-a e juntou-se à desordem social, económica e financeira. Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, isto é, instituiu-se uma nova unidade monetária e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e a liga, sendo tudo de forma a evitar-se qualquer alteração do seu valor real.
Cédula: Horta $02 Centavos (Camara Municipal)
Em 22 de maio de 1911, através de Decreto-Lei, foi adoptada como unidade de cunhagem monetária, o escudo (divisível em 100 centavos), moeda de ouro equivalente ao antigo décimo de coroa, com o valor de 1000 réis, e que só apareceu como ensaio. Do mesmo modo, existiram moedas de 5 escudos, de ouro, de 1920, que não chegaram a entrar em circulação.
Cédula: Horta $04 Centavos (Camara Municipal)
Nos últimos anos da Primeira Republica, a situação económica era tão desesperada e tão má, que o poder de aquisição do escudo (1000 réis) começou a degenerar e a moeda metálica, cujo valor intrínseco ultrapassava o nominal, desapareceu de circulação.
Cédula: $02,5 Centavos (Junta de Freguesia da Vila do Topo)
Na década de 20, com esta crise monetária, o País sentia a necessidade de dinheiro corrente e de baixo valor, indispensável a pequenas transacções, que não havia. A elevada inflação fez com que a moeda se desvalorizasse de tal forma que o "metal de uma moeda era mais valioso do que o seu valor de rosto".
Cédula: $05 Centavos (Junta de Freguesia da Vila do Topo)
A necessidade da pequena moeda de troca, a partir de 1914, o governo autorizou a Casa da Moeda a emitir cédulas que se destinavam a substituir as moedas de cinco, dez e vinte centavos, verificando que esta medida não era suficiente acabando por permitir a autorização da emissão desse papel por parte das câmaras municipais dentro da área dos respectivos concelhos, generalizando-se com a emissão por parte de outras entidades.
Cédula: Velas $01 Centavo (Camara Municipal)
Em 1923, a inflação era de 1.720 %, o País com uma dívida milionária e ainda dívidas de guerra por pagar, o escudo valia tão pouco que efectivamente compensava guardar as moedas pelo valor metálico que tinham.
Cédula: Velas $02 Centavo (Camara Municipal)
Surgiu como pratica generalizada, pela sua necessidade, e fora do âmbito da Casa da Moeda, o recurso por parte de muitas câmaras municipais, Misericórdias, entidades publicas e até por entidades privadas, à emissão de notas e títulos com valor monetário, servindo de uso interno nesses concelhos, por forma a evitar a utilização da moeda, já inexistente, designando-a de "cédula de papel" ou "papel moeda".
Cédula: Velas $05 Centavos (Camara Municipal)
Estas emissões eram clandestinas e ilegais, mas autorizadas pelo Estado, circulavam livremente e eram aceites como de dinheiro se tratasse. Assistia-se ao "entesouramento das moedas, que refundidas por particulares rendiam acima do valor do seu rosto".
Cédula: Velas $12,5 Centavos e Meio (Camara Municipal)
Como a metal não existia e a escassez era tanta, o papel era o elemento básico para a sua concretização. A moeda papel fabricava-se em formato pequeno, de valor determinado e artisticamente bem trabalhado, e transformava-se em verdadeiro dinheiro regional.
Cédula: Velas $25 Centavos (Camara Municipal)
Em regra estas moedas-papel continham um valor entre um e cinco centavos, por vezes até de maior valor e perduraram entre os anos de 1917 a 1925, tendo já o governo proibido a sua circulação em 1924, mas só após a revolução de 28 de maio de 1926 é que começaram a desaparecer definitivamente com a emissão em massa, de moeda de pequeno valor. 
Cédula: Calheta $05 Centavos (Camara Municipal)
Este processo iniciado durante a guerra foi utilizado, dentro dos seus espaços territoriais de 178 concelhos do País, sendo que Lisboa e Porto não seguiram esta pratica. Esta mudança de tipo de moeda sofreu num espaço de cerca de 40 anos a uma inversão de 180 graus, isto é, se em 1890 mais de 90% das transacções eram feitas em metal, em 1925 faz-se em papel em 99% da sua circulação.