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Armada Real Portuguesa: Cruzador "Almirante Reis "ex. "D. Carlos" (1898-1925)

Este navio foi construído em Newcastle on Tyne, nos estaleiros navais da Casa Amstrong, no Reino Unido, tendo sido lançado à água no dia 5 de maio de 1898. Após o lançamento, a sua guarnição partiu no navio "Pêro de Alenquer" onde chegou no dia 21 de junho de 1899, um pouco antes do navio passar ao estado de armamento completo, em dia 8 de julho de 1899.
Cruzador "D. Carlos" à época da sua entrada ao serviço, era o mais poderoso cruzador do mundo.
O mais poderoso cruzador do mundo, chega a Lisboa no dia 20 de julho de 1889 onde iniciaria a sua vida operacional. Teve como primeiro comandante o Capitão-de-mar-e-guerra Hermenegildo Capelo, importante figura da história da Marinha Portuguesa. Foi o primeiro navio da Marinha Portuguesa a dispor de telecomunicações sem fios, algo tecnologicamente avançado para os padrões da época.
Cruzador "Almirante Reis" ex. "D. Carlos"
Em 1906 ocorreu a bordo uma revolta de marinheiros, precursora do golpe que poria fim à Monarquia Constitucional Portuguesa. No dia 4 de outubro de 1910, enquanto se encontrava fundeado no Tejo, com a bandeira nacional içada, alheio aos acontecimentos que iam tendo lugar, acabou por ser tomado por um grupo de revolucionários, chefiados pelo 2TEN José Carlos da Maia, durante  a noite.
Após a Implantação da República, o cruzador D. Carlos I foi batizado de Almirante Reis, em homenagem ao principal dirigente militar da revolução.Em 1915 o navio apresentava já graves problemas de manutenção. Na altura, por causa da qualidade dos metais, era comum a substituição periódica das caldeiras, a cada 5 a 7 anos. Em 1915, o navio tinha dezasseis anos e as mesmas caldeiras de origem. Em 1916 saiu pela última vez para uma viagem oceânica, sendo então acompanhado pelo couraçado Vasco da Gama. Foi abatido em 22 de Janeiro de 1925.

Características técnicas
Deslocamento: 4 253 toneladas
Dimensões: 117 m comp; 14,4 m boca; 5,33 m calado
Armamento: 4 peças de 150 mm; 8 peças de 120 mm; 14 peças de 47 mm; 2 peças de 37 mm; 3 metralhadores de 6,5 mm; 5 tubos lança-torpedos
Propulsão: 2 máquinas a vapor T.E. de 12 500 h.p. - 2 veios = 22 nós
Caldeiras: 12 Yarrow
Combustível: 700 toneladas de carvão
Guarnição: 432 marinheiros (28 oficiais; 35 sargentos; 369 praças)

Armada Real Portuguesa: Cruzadores Classe "São Gabriel" (1898-1924)

Eram cruzadores protegidos de 3ª classe, construídos nos estaleiros Forges et Chantiers de L´Havre, França. Foram os primeiros navios portugueses a terem instalado um sistema de comunicações TSF. Eram conhecidos por "Os Anjos".
Cruzador São Gabriel atracado em Boston, Estados Unidos da América 
Foi lançado à água em França em 7 de Maio de 1898. O São Gabriel tornou-se o primeiro navio moderno português a efectuar uma viagem circum-navegação. Uma das escalas dessa circum-navegação são as ilhas do Havaí, onde a tripulação tem uma magnifica recepção por parte da grande comunidade Portuguesa ai residente. Foi abatido ao efectivo em 1924.
Cruzador "São Rafael" (1898-1911)
Foi lançado à água em França em 5 de Julho de 1898. Prestou serviço na Divisão Naval de Moçambique e entrou em várias manobras navais. O São Rafael é parte activa no golpe militar de 5 de Outubro de 1910 que implantou o regime republicano em Portugal. Durante o golpe, o São Rafael bombardeia o Terreiro do Paço e o Palácio das Necessidades onde se encontra o Rei D. Manuel II. Fez várias viagens de instrução. 
O São Rafael foi perdido por acidente, depois de encalhar na foz do rio Ave, em 21 de Outubro de 1911 onde morreram 2 marinheiros.

Características técnicas
Deslocamento: 1850 toneladas
Dimensões: 75 m comp.; 10,8 m boca; 4,35 m calado
Armamento: 2 peças de 150 mm;4 peças de 120 mm; 8 peças de 47 mm; 3 metralhadoras de 6,5 mm; 1 tubo lança-torpedos
Propulsão: 2 máquinas de T.E. de 3 000 h.p. - 2 veios = 15 nós
Autonomia: 3 500 milhas
Guarnição: 249 marinheiros

Armada Real Portuguesa: Cruzador Adamastor (1897-1934)

Cruzador Construído em Itália nos estaleiros Fratelli Orlando de Livorno.que foi lançado à água em em 12 de Julho de 1896. Este navio foi pago com o produto da subscrição Nacional de 1890.
Proa do Cruzador Adamastor
 Durante o seu período de serviço o Adamastor percorreu em missões de soberania quase todos os territórios ultramarinos portugueses, desde Angola a Timor. Também fez várias visitas oficiais a países estrangeiros, como o Brasil ou o Japão. O Adamastor desempenhou um papel importante no golpe de 5 de Outubro de 1910, que levou à implantação da República Portuguesa, sendo responsável pelo bombardeamento do Palácio Real das Necessidades.
Cruzador Adamastor
Na Primeira Guerra Mundial, o Adamastor tomou parte activa nas operações militares contra os alemães, no norte de Moçambique. 
A 4 de Outubro de 1929 o cruzador Adamastor encalhou na ponte oeste da ilha de Bolama, na Guine sendo auxiliado para desencalhar pelo vapor Maria Amélia e o rebocador Bissau. A 6 de Novembro de 1922 foi feito Comendador da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Em 1932 foi reclassificado como aviso de segunda classe.
Foi desactivado em 1934 e vendido à Firma F. A. Ramos & Cª.

Características técnicas
Deslocamento: 1 757 toneladas
Dimensões: 73,81 m comp.; 10,7 m boca; 4,66 m calado
Armamento: 2 peças de 150 mm (Alcance 14 km); 4 peças de 105 mm (Alcance 9 km) 4 peças de 47 mm (Alcance 7,2 km); 3 tubos lança-torpedos
Propulsão: 4 maquinas a vapor de expansão tripla de 4000 h.p. - 2 veios = 18 nós
Autonomia: 5500 milhas a 10 nós
Guarnição: 206 marinheiros

Armada Real Portuguesa: Lanchas-Canhoneiras da década de 1890

Lancha-Canhoneira "Xefina" (1890-1896)
Lancha-canhoneira adquirida em 1890 para servir nos rios de Moçambique.
Lancha-Canhoneira "Xefina" nas oficinas navais de Catembe

Características técnicas
Deslocamento:
Dimensões: 
Armamento: 
Propulsão: 1 máquina de 20 h.p.
Guarnição: 

Lanchas-Canhoneiras Classe "Flecha"
Estas lanchas-canhoneiras de aço foram construídas em Inglaterra, tendo prestado serviço na Guiné.
Lancha-Canhoneira "Flecha" (1890-1902)

Lancha-Canhoneira "Zagaia" (1890-1900)

Características técnicas
Deslocamento: 44 toneladas
Dimensões: 21,33 m comp.; 3,96 m boca; 0,68 calado
Armamento: 1 canhão revólver de 37 mm; 1 metr. de 8 mm:
Propulsão: 2 máquinas de alta pressão de 45 i.h.p. - 2 rodas de pás laterais = 10 nós
Guarnição: 19 marinheiros

Lanchas-Canhoneiras Classe "Sabre"
Lanchas-canhoneiras de aço compradas em Inglaterra em 1891 para servir no lago Niassa.
Lancha-Canhoneira "Sabre"(1891-1898)

Lancha-Canhoneira "Carabina"(1891-1898)

Características técnicas
Deslocamento: 53 toneladas
Dimensões: 22,8 m comp.; 3,65 m boca; 1,21 calado
Armamento: 2 canhões - revolver de 37 mm; 1 metralhadora de8 mm.
Propulsão: 1 máquina de alta - pressão de 50 h.p.  - 1 veio = 10 nós
Guarnição: 20 marinheiros

Lanchas-Canhoneiras Classe "Granada"
Foram construídas em Inglaterra, tendo sido usadas em Moçambique.
Lancha-Canhoneira "Granada" (1891-1908)
Lancha-Canhoneira "Obuz" (1892-1908)

Características técnicas
Deslocamento: 24 toneladas
Dimensões: 18,28 m comp.; 4,27 m boca; 0,38 calado
Armamento: 1 canhão - revólver de 37 mm; 1 metr. de 8 mm
Propulsão: 1 máquina de alta - pressão de 40 h.p. = 8 nós
Guarnição: 21 marinheiros

Lancha-Canhoneira "Bacamarte" (1894-1897)
Navio comprado na África do Sul em 1894 para serviço da província de Moçambique.
Lancha-Canhoneira "Bacamarte"
Fez serviço no rio Incomati com o vapor "Neves Ferreira", contribuindo para a vitória de Marracuene. Em 1897, indo a reboque de Lourenço Marques para Quelimane, afundou-se no canal de Moçambique.

Características técnicas
Deslocamento: 70 toneladas
Dimensões:
Armamento: 1 peça de 47 mm; 1 canhão-revólver de 37 mm
Propulsão: 1 máquina a vapor de 70 h.p.- 1 veio = 9 nós
Guarnição: 25 marinheiros

Lanchas-Canhoneiras Classe "Ivens"
Estas lanchas foram concebidas para operar nos rios africanos, e para isso possuíam pouco calado. Haviam sido construídas em Inglaterra nos estaleiros Yarrow.
Lancha-Canhoneira "Ivens" (1894-1906)
Fez serviço na esquadrilha de Gaza.

Lancha-Canhoneira "Capello" (1895-1908)
Servio no rio Inharrime, em Moçambique. Na esquadrilha do Limpopo contribuiu grandemente para a rendição e prisão do Gungunhana.
Em 1908 foi abatida ao efectivo.

Características técnicas
Deslocamento: 21 toneladas
Dimensões: 26,5 m comp.; 5,48 m boca; 0,38 calado
Armamento: 2 peças de 47 mm; 2 metralhadoras de 5 canos de 11 mm
Propulsão: 2 máquinas horizontais de alta pressão de 36 h.p. - 8 nós
Guarnição: 21 marinheiros

Lancha-Canhoneira "Honorio-Barreto" (1895-1905)
Foi lançada à água em 13 de Março de 1895 nos estaleiros Parry & Son de Cacilhas, prestou serviço até 1905.
Lancha-Canhoneira "Honorio-Barreto"

Características técnicas
Deslocamento: 80 toneladas
Dimensões: 30,25 m comp.; 6 m boca; 1,9 m calado
Armamento: 2 peças de 47 mm; 1 metr. de 8 mm:
Propulsão: 2  máquinas de alta pressão - 2 veios = 8,98 nós
Guarnição: 38 marinheiros

Lancha-Canhoneira "Incomati" (1895-1897)
Pequeno rebocador adquirido em Durban em 1895 para a campanha do Gungunhana
Lancha-Canhoneira "Incomati"
Em 1897 foi abatido ao efectivo

Características técnicas
Deslocamento: 70 toneladas
Dimensões: 
Armamento: 1 peça de 47 mm; 1 canhão-revólver de  37 mm
Propulsão: 1 máquina de 70 H.P. - 1 veio = 9 nós
Guarnição: 25 marinheiros

Lanchas-Canhoneiras Classe "Diogo Cão"
Estas lanchas foram construídas e lançadas à água em 3 de Outubro de 1895 em Portugal nos estaleiros Parry & Son, Cacilhas.
Lancha-Canhoneira "Diogo Cão" (1895-1910)
Fez serviço na esquadrilha do Zambeze e participou nas campanhas de pacificação em África, nos últimos anos da Monarquia.
Em 1910 foi abatida ao efectivo.
Lancha-Canhoneira "Pero de Annaia" (1895-1908)
Em 1908 foi abatida ao efectivo.

Características técnicas
Deslocamento: 44 toneladas
Dimensões: 21,53 m comp.; 3,96 m boca; 0,70 calado
Armamento: 1 canhão-revólver de 37 mm; 2 metralhadoras
Propulsão: 1 máquina de alta pressão de 90 h.p. = 10 nós
Guarnição: 19 marinheiros

Lancha-Canhoneira "Magaia" (1895-1899)
Antigo rebocador comprado em Zanzibar em 1895 para servir nos rios de Moçambique.
Lancha-Canhoneira "Magaia"
Fez serviço na flotilha do Incomati.
Foi abatido à volta de 1899.

Características técnicas
Deslocamento: 40 toneladas
Dimensões: 
Armamento: 
Propulsão: 1 máquina de alta pressão de60 h.p. - 1 veio
Guarnição: 16 marinheiros

Lancha-Canhoneira Classe "Lacerda" (1895-1907)
Construídas em Inglaterra estas lanchas prestaram serviço nas colónias.
Lancha-Canhoneira "Lacerda" (1895-1906)
Lancha-Canhoneira "Serpa Pinto" (1895-1907)

Características técnicas
Deslocamento: 40 toneladas
Dimensões: 17,37 m comp.; 4,03 m boca; 0,30 calado
Armamento: 2 peças de 37 mm; 2 metralhadoras de 11 mm
Propulsão: 1 maquina de alta pressão de 70 h.p. 1 roda de pás = 10 nós
Guarnição: 27 marinheiros

Lancha-Canhoneira "Marracuene" (1897-1908)
A lancha canhoneira Marracuene foi construída em Portugal em 1897
Lancha-Canhoneira "Marracuene"
Operou em Moçambique, sendo desarmada em 1908.

Características técnicas
Deslocamento: 20 toneladas
Dimensões: 19 m comp.; 3,60 m boca; 0,75 calado
Armamento:  2 canhões - revólver de 37 mm
Propulsão: 1 máquina compound de 50 h.p. - 1 veio = 9 nós
Guarnição: 16 marinheiros

Lancha-Canhoneira "Chuabo" (1898-1903)
Navio de madeira adquirido em 1898 para serviço nos rios de Moçambique.
Lancha-Canhoneira "Chuabo"
Em 1903 foi abatido ao efectivo
Características técnicas
Deslocamento: 10 toneladas
Dimensões: 15,6 m comp.; 2,3 m boca; 0,6 calado
Armamento: 1 metralhadora de 11 mm.
Propulsão: 1 máquina de alta pressão = 9 nós.
Guarnição: 17 marinheiros

Armada Real Portuguesa: Canhoneiras da década de 1890

Canhoneira "Limpopo" (1890-1943)
Foi construída em Inglaterra nos estaleiros Poplar em 1890.
Canhoneira Mista "Limpopo"
Prestou serviço em Moçambique, Angola, Ajuda, S. Tomé e Cabo Verde. Em 1904, na baía dos Tigres, obrigou uma esquadra russa a respeitar a neutralidade portuguesa no conflito russo-japonês.
Em 1939 foi mandada passar à disponibilidade e em 1943 abatida ao efectivo por inútil.

Características técnicas
Deslocamento: 288 toneladas
Dimensões: 37,6 m comp.; 6,3 m boca 1,9 m calado
Armamento: 2 peças de 3 pdr.
Propulsão: 1 maquina de 523 h.p. - 1 veio = 11,3 nós
Guarnição: 34 marinheiros

Canhoneira "D. Luiz" (1895-1911)
Foi construída no Arsenal de Lisboa, em 22 de Junho de 1895.
Canhoneira "D. Luiz"
Prestou serviço em Angola, Cabo Verde e Guiné. Foi o primeiro navio de guerra português a dispor de energia eléctrica
Em 1910 foi mandada passar ao estado de completo desarmamento e abater ao efectivo por inútil.

Características técnicas
Deslocamento: 802 toneladas
Dimensões: 45,9 m comp.; 8,36 m boca; 4,51 m calado
Armamento: 4 peças de 105 mm; 3 peças de 47 mm; 1 metralhadora
Propulsão: 1 maquina compound horizontal de 500 h.p. - 1 veio = 10 nós
Guarnição: 122 marinheiros

Canhoneira "Tomás Andrea" (1896-1900)
Pequena canhoneira de madeira que foi construída em Hong-Kong em 1896 para o distrito de Timor.
Canhoneira "Tomás Andrea"
Prestou serviço em Macau e em Timor.
Em 1900, em Timor, foi condenada por inavegável.

Características técnicas
Deslocamento: 260 toneladas
Dimensões: 35,73 m comp.; 5,56 m boca; 2,64 m calado
Armamento: 2 peças
Propulsão: 1 máquina de 180 H.P. - 1 veio =10,3 nós
Guarnição: 26 marinheiros

Canhoneira "Chaimite" (1898-1921)
Canhoneira de aço que foi lançada à água em Lisboa em 13 de Agosto de 1898 e se destinava à província de Moçambique. 
Canhoneira "Chaimite" em provas de maquinas no rio Tejo
Foi, além do Cruzador Adamastor, a outra unidade naval adquirida com os fundos resultantes da Grande Subscrição Nacional… Foi, além disso, a primeira unidade naval a ser construída em aço, no nosso país, nos estaleiros da Parry & Son, em Lisboa… Seguiu para Moçambique em 1899, onde serviu na esquadrilha do Zambeze. Entrou em operações de guerra na província.
Em 1919 passou ao estado de completo desarmamento e foi mandada abater ao efetivo da marinha colonial.

Características técnicas
Deslocamento: 341 toneladas
Dimensões: 40,8 m comp.; 8 m boca; 2 m calado
Armamento: 2 peças de 47 mm; 2 metralhadoras
Propulsão: 2 máquinas a vapor de 480 h.p. - 2 veios = 11 nós
Guarnição: 26 marinheiros 

Navio Oceanográfico "Beautemps-Beaupré" (França)

Beautemps-Beaupré é um navio dos franceses Naval Hidrográfico e Oceanográfico Serviço , em homenagem ao hidrógrafo Charles-François Beautemps-Beaupré (1766-1854), o pai da hidrografia Francês. Ele substituiu Espérance , desmantelado em 2000. O navio foi lançado em 26 de Abril de 2002 e entrou em serviço em 13 de Dezembro de 2003.
"Beautemps-Beaupré"
As suas principais funções são a cartografia, a batimetria de alta precisão e o estudo da física oceanográfica. 


Características
Tipo: Navio Hidro-Oceanografico
Deslocamento: 2 100 toneladas
Dimensões: 80,64 m comp.; 14,90 m boca; 6,20 m calado
Propulsão: 14 nós
Guarnição: 29 marinheiros + 21 hidrografia

Armada Real Portuguesa: Lanchas-Canhoneiras da década de 1880

Lanchas-Canhoneiras Classe "Loge"
Estas duas lanchas canhoneiras de aço foram construídas em Inglaterra, e serviram no Rio Zaire.
Lancha-Canhoneira "Loge" (1887-1896)
Lancha-Canhoneira "Noqui" (1887-1896)

Características técnicas
Deslocamento: 40 toneladas
Dimensões: 
Armamento: 1 peça de 70 mm; 1 de 37 mm.
Propulsão: 1 máquina de 60 H.P. - rodas de pás laterais = 10 nós.
Guarnição: 22 marinheiros

Lanchas-Canhoneiras Classe "Cherim"
Em aço foram construídas em Inglaterra e prestaram serviço nos rios em Moçambique.
Lancha-Canhoneira "Cherim" (1889-1903)
Lancha-Canhoneira "Cuama" (1889-1903)

Características técnicas
Deslocamento: 34 toneladas
Dimensões: 19,8 m comp; 3,73 m boca; 0,70 m calado
Armamento: 1 canhão - revólver de 37 mm; 2 metralhadoras de 11 mm:
Propulsão: 1 máquina de alta pressão de 40 H.P.  - 1 roda de pás a ré = 9,5 nós
Guarnição: 24 marinheiros

Lancha-Canhoneira "Maravi" (1889-1895)
Em aço de boca aberta foi adquirida em 1889 para prestar serviço no Rio Zambeze, sendo abatida ao efectivo em 1895.
Canhoneira "Maravi" (1889-1895)

Características técnicas
Deslocamento: 12 toneladas
Dimensões: 15,24 m comp; 2,43 m boca; 0,45 m calado
Armamento: 1 metralhadora de 11 mm.
Propulsão: 1 máquina de alta pressão - 2 rodas laterais = 8 nós
Guarnição: 16 marinheiros