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BNU: 1ª Emissão "Teixeira Pinto" para Guine-Portuguesa (1938-1960)

Em 1937 foi autorizado o aumento do volume circulante de notas da Guiné e na sequência foi produzida a primeira emissão de notas especificamente para a Guiné.

10$00 Escudos
Primeira emissão: 1938
Retirada da circulação: 1960

Para esta primeira emissão foi selecionada uma das figuras importantes da história colonial guineense, o militar Teixeira Pinto.
20$00 Escudos
Primeira emissão: 1938
Retirada da circulação: 1960
50$00 Escudos
Primeira emissão: 1938
Retirada da circulação: 1960
50$00 Escudos
Primeira emissão: 1938
Retirada da circulação: 1960

Após a emissão de 1937, foi autorizada a emissão em 1944 da nota de 5 escudos.
05$00 Escudos
Primeira emissão: 1944
Retirada da circulação: 1960

Em 1945 verificava-se falta de material circulante de baixo valor tendo o Governo português autorizada a emissão de cédulas com o valor 2$50 para fazer face a essa falta que se associou à falta de metal (vivia-se a segunda grande guerra).
2$50 Centavos
Primeira emissão: 1945
Retirada da circulação: 1953


Armada Portuguesa: Avisos Classe "Pedro Nunes" (1935-1976)

Foi um modelo de avisos de 2ª classe construídos no Arsenal de Marinha em Lisboa, sendo no final da sua carreira transformados em navios hidrográficos.
Aviso 2ª Classe Pedro Nunes (1935-1959)
Inicialmente NRP Infante D. Henrique, mas rebatizado Pedro Nunes ainda antes de ser lançado à água. Como avisos coloniais, os navios da classe foram projetados para operarem nos territórios do Império Colonial Português com a missão de defesa da soberania de Portugal.
NRP Pedro Nunes (Disparo de morteiro ASW de cargas de profundidade)
Navio Hidrográfico Pedro Nunes (1959-1976)
Estando baseado na Guine Portuguesa, como navio hidrográfico, o Pedro Nunes no entanto ainda realizou ai algumas missões de combate, incluindo o apoio de fogo ás tropas portuguesas envolvidas na Guerra do Ultramar.
Aviso 2ª classe João de Lisboa (1937-1966)
NRP João de Lisboa foi o último navio construído no Arsenal da Marinha, em Lisboa, foi aumentado ao efetivo dos Navios da Armada em Outubro de 1937. Largou de Macau em maio de 1942, quando a II Guerra Mundial se intensificou, regressando a Lisboa pelo Pacífico, tendo sido assim o segundo navio de guerra português, depois do cruzador São Gabriel (1909-1911), a completar uma viagem de circum-navegação. Prestou serviço em todos os territórios ultramarinos portugueses, tendo a sua última comissão na Índia, Macau e Moçambique, prolongando-se por seis anos (1954-1960). Este tempo de ausência de Lisboa só seria excedido pelo aviso Gonçalves Zarco (1955-1964). 
Navio Hidrográfico João de Lisboa
Em maio de 1961, o João de Lisboa foi classificado como navio hidrográfico passando a servir na Brigada Hidrográfica O NRP João de Lisboa foi abatido ao Efetivo dos Navios da Armada em 30 de setembro de 1966, tendo sido substituído nas suas funções pelo NRP Afonso de Albuquerque.

Características técnicas
Tipo: Aviso de 2ª classe
Deslocamento: 1 217 toneladas
Dimensões: 70,5 m comp.; 10 m boca; 3,1 m calado
Armamento: 2 peças de 120 mm; 4 peças de 40 mm; 4 morteiros; 2 calhas lança-bombas de profundidade
Propulsão: 2 motores diesel MAN de 2400 h.p. - 2 veios = 16,5 nós
Guarnição: 139 marinheiros

BNU: Emissão “António Enes” para Moçambique (1937-1960)

 A partir de 1937 foram iniciadas as emissões referenciadas de “António Enes” por apresentarem a efígie desta importante figura para a histórias da colonização portuguesa de Moçambique.

20$00 Escudos
Primeira emissão: 1937
Retirada da circulação: 1960
50$00 Escudos
Primeira emissão: 1938
Retirada da circulação: 1960
100$00 Escudos
Primeira emissão: 1938
Retirada da circulação: 1960

Em Janeiro de 1942 surgiu para além do reforço da nota de 100$, novas notas com os valores de 500 e 1000 escudos.
500$00 Escudos
Primeira emissão: 1942
Retirada da circulação: 1960
1000$00 Escudos
Primeira emissão: 1942
Retirada da circulação: 1960

Em 1944 surgiram as emissões dos valores de 5 e 10 escudos como forma de reforço da emissão de moedas que era já insuficiente para as necessidades.
5$00 Escudos
Primeira emissão: 1944
Retirada da circulação: 1960
10$00 Escudos
Primeira emissão: 1944
Retirada da circulação: 1960

Em 1945 foram colocadas em circulação as últimas denominações, curiosamente as de menor valor (1 e 2,5 escudos).
1$00 Escudo
Primeira emissão: 1945
Retirada da circulação: 1952
2$50 Centavos
Primeira emissão: 1945
Retirada da circulação: 1952

Emissões da Companhia de Moçambique (1932-1942)

 Ao contrário das outras colónias em que o Banco Nacional Ultramarino dispunha do monopólio da emissão de notas para todo o território, em Moçambique esse monopólio foi dividido para outras instituições em parte do século XX.

$0,5 Libra Esterlina
Primeira emissão: 1932
Última emissão: 1942
Retirada de circulação: 1942
$1 Libra Esterlina
Primeira emissão: 1933
Última emissão: 1942
Retirada de circulação: 1942
$5 Libras Esterlinas
Primeira emissão: 1934
Última emissão: 1942
Retirada de circulação: 1942
Na sequência da assinatura do tratado com a Inglaterra que reconhecia o domínio de Moçambique a Portugal, ficou também obrigado a facilitação do acesso ao mar às colónias inglesas através de Moçambique. 

$10 Centavos
Primeira emissão: 1933
Última emissão: 1942
Retirada de circulação: 1942
Estando Portugal incapaz de realizar tal, foi criada a Companhia de Moçambique por decreto de 11 de Agosto de 1897. O Estado Português entregou a esta todos os poderes de administração incluindo o de produzir moeda para o território entre Manica e Sofala.
$20 Centavos
Primeira emissão: 1934
Última emissão: 1942
Retirada de circulação: 1942
$50 Centavos
Primeira emissão: 1933
Última emissão: 1942
Retirada de circulação: 1942
1$00 Escudo
Primeira emissão: 1937
Última emissão: 1942
Retirada de circulação: 1942
As más opções nas decisões dos gestores conduziram o Banco da Beira à falência em 1929. Assim, neste ano foi criado a Caixa de Emissão a qual manteve o privilégio de emissão monetária da companhia de Moçambique até esta ter terminado em 18 de Julho de 1942, tendo o território que governava sido incorporado no governo da Colónia de Moçambique. A partir desta data toda a emissão monetária local passou a ser da responsabilidade do BNU.