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Freguesia das Furnas

A área do Vale das Furnas foi, com a sua abundância de cedros, importante na reconstrução de várias localidades após a "subversão de Vila Franca" no ano de 1522, de entre as quais Vila Franca, Maia e Ponta Garça.
No ano de 1553, e devido ao grande desbaste de árvores que quase levou à destruição total do bosque do Vale das Furnas, foram mandados semear alguns pinheiros na área por ordem do capitão donatário Manuel da Câmara.
Mais tarde, no ano de 1577, o capitão donatário Rui Gonçalves da Câmera mandaria abrir três caminhos como forma de comunicação com Ponta Garça, Povoação, Vila Franca e Maia. Estas estradas, ou veredas, por serem muito estreitas e compridas eram denominadas riscos, ficando o caminho que ía do vale a Vila Franca conhecido como o risco de Vila Franca.

Os donatários começaram depois a mandar apascentar os seus gados no vale, seguindo-se outros proprietários. Dentro poucos anos os caminhos do vale eram percorridos pelos donos dos rebanhos e os pastores construíam algumas habitações de ramos de árvores.


O capitão donatário Manuel da Câmara, segundo de seu nome, e Governador da Ilha de São Miguel, agradado com a solidão do vale, mandou construir neste uma pequena casa, e uma ermidinha da invocação de Nossa Senhora da Consolação, no ano de 1613, tendo mandado construir ao lado desta ermida outra casinha, para onde foi residir um devoto criado seu que servia de sacristão e diariamente acendia a lâmpada da ermida. Foram pois estas moradas do capitão donatário as primeiras casas que se edificaram no vale.


Os eremitas que se estabeleceram no vale, num quarto oferecido pelo donatário Manuel da Câmara, construiram no ano de 1615 cabanas de taipa na contiguidade da Ermida de Nossa Senhora da Consolação. A ermida e o convento, fundado pelos eremitas, viriam a ser destruídos em consequência da erupção que ocorreu no vale no ano de 1630, levando os eremitas a procurarem outro sítio para se instalarem, tornando o vale a ficar despovoado, já que até os pastores não o penetravam mais.








Cai a noite nas Furnas

Freguesia Ponta Garça

Freguesia Ponta Garça
Segundo o escritor Gaspar Furtuoso, a origem do topónimo da freguesia está ligada à sensação que os primeiros colonos tiveram quando avistaram este local. As rochas desta freguesia pareciam vultos de garças, ficando então a designar-se como tal. Por outro lado também se defende que este nome poderá advir das aves que sobrevoavam as rochas da freguesia.
iradouro do Castelo Branco
Construção única do seu tipo na ilha de São Miguel, autentico Domus Fortis medieval.
Vista para a Lagoa das Furnas
Miradouro do Castelo Branco
Farol Ponta Garça
Considerado como ex-libris, o farol foi construido em 1957, possui uma torre com 14 metros, que serve de guia aos navegantes. A vista panorâmica sobre o mar, quer sobre a freguesia é excelente.
Estátua Professor Eduíno Terra Vargas
Praia da Amora
A Praia é constituída por um conjunto de 3 praias, 2 de areia fina, com uma extensão de 640 metros. É uma Praia não vigiada o acesso é feito por percurso pedestre. Tem um Belíssimo enquadramento paisagístico é pouco conhecida e pouco frequentada