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Lanchas de Desembarque Classe "Alfange" (1965 - 1975)

Os navios da classe foram construídos nos Estaleiros Navais do Mondego (Figueira da Foz), com um projeto baseado na Classe LCT-4 de origem britânica. Pelo seu deslocamento superior a 400 toneladas, os navios foram classificados, pela Marinha Portuguesa, como "lanchas de desembarque grandes (LDG)".

LDG 101 NRP Alfange (1965-1974) Cedida a Angola

LDG 102 NRP Ariete (1965-1975) Cedida a Angola
As lanchas destinavam-se a ser empregues na Guerra do Ultramar em missões de reabastecimento logístico, de transporte de tropas e em operações anfíbias, sobretudo em apoio dos Fuzileiros. Foram empregues nos teatros de operações de Angola e da Guiné Portuguesa.

LDG 103 NRP Cimitarra (1965-1975) Cedida a Angola
Em 1970, a NRP Montante fez parte da força naval portuguesa envolvida na Operação Mar Verde, transportando tropas de desembarque para a invasão de Conacri.

LDG 104 NRP Montante (1965-1974) Cedida à Guiné-Bissau
Os navios foram batizados com designações de armas medievais.
Terminada a Guerra do Ultramar, os navios foram cedidos a Angola e à Guiné-Bissau. (...)

Estavam equipadas com 2 peças Oerlikon de 20 mm  

Características
Tipo: Lancha de Desembarque Grande
Deslocamento: 480 toneladas
Dimensões: 57 m comp.; 11,8 m boca; 1,2 m calado
Armamento: 2 peças de 20 mm; (1973) mais tarde 2 de 40 mm
Propulsão: 2 motores diesel 1 000 hp 2 veios = 10,3 nós 
Sensores: Radar de navegação DECCA
Guarnição: 20 marinheiros

Lanchas de Desembarque Classe "LDP 200" (1965 - 1975)

As embarcações da classe foram construídas em Portugal, nos Estaleiros Navais do Mondego (Figueira da Foz) e constituem um desenvolvimento da classe LDP 100. Como era usual nas LDP, às embarcações da classe não foi atribuído um nome, sendo designadas pelo seu número de amura.

LDP 201 (1965-1974)
LDP 203 (1965-1974)
As primeiras (13) foram construídas entre 1965 e 1967, e as restantes (4) em 1969.

LDP 204 (1966-1975)
LDP 208 (1967-1975)
As LDP 100 foram empregues no Guerra do Ultramar, sobretudo no teatro de operações da Guiné Portuguesa, território este, quase todo coberto por rios e terrenos alagados. As LDP eram usadas tanto em missões de combate - como patrulhamento, escolta de embarcações civis e desembarque de fuzileiros - como em missões de reabastecimento logístico - em proveito de unidades da Marinha, de unidades do Exército e, mesmo, de populações civis.

LDP 210 (1967-1975)
LDP 216 (1969-1975)
Características
Tipo: Lancha de Desembarque Pequena
Deslocamento: 18 toneladas
Dimensões: 13,5 m comp.; 3,4 m boca; 0,7 m calado
Armamento: 1 peça de 20 mm (em algumas)
Propulsão: 2 motores diesel de 180 h.p. - 2 veios = 8,5 nós 
Guarnição: 4 marinheiros

Lanchas de Desembarque Classe "LDM 400" (1964-1995)

As LDM 400 foram empregues no Guerra do Ultramar, sobretudo no teatro de operações da Guiné Portuguesa, território este, quase todo coberto por rios e terrenos alagados. 

LDM 402 (18-08-1964 a 30-09-1975)
 As LDM eram usadas tanto em missões de combate - como patrulhamento, escolta de embarcações civis e desembarque de fuzileiros - como em missões de reabastecimento logístico - em proveito de unidades da Marinha, de unidades do Exército e, mesmo, de populações civis.
LDM 403 (10-09-1964 a 30-09-1975)

LDM 404 (10-09-1964 a 31-03-1975)
LDM 405 (09-10-1964 a 31-03-1975)
LDM 408 (29-03-1965 a 31-03-1975)
Algumas embarcações mantiveram-se ao serviço depois do final da Guerra do Ultramar, quer armadas - ao serviço do Corpo de Fuzileiros e de outras unidades militares -, quer desarmadas, transformadas em unidades auxiliares da Marinha (UAM).


Características
Tipo: Lancha de Desembarque Media
Deslocamento: 48 toneladas
Dimensões: 17,3 m comp.; 4,8 m boca; 1 m calado
Armamento: 1 peça Oerlikon de 20 mm
Propulsão: 2 motores diesel Cummins de 400 h.p. – 2 veios = 9,5 nós 
Guarnição: 4 marinheiros

Lanchas de Desembarque Classe "LDM 200" (1964-1975)

As embarcações da classe foram construídas em Portugal. Como era usal nas LDM, às embarcações da classe não foi atribuído um nome próprio, sendo as mesmas designadas pelo seu número de amura.
LDM 201 (13-01-1964 a 26-05-1972) 

LDM 202 (18-01-1964 a 30-11-1972)
As LDM 200 foram empregues no Guerra do Ultramar, sendo usadas tanto em missões de combate - como patrulhamento, escolta de embarcações civis e desembarque de fuzileiros - como em missões de reabastecimento logístico - em proveito de unidades da Marinha, de unidades do Exército e, mesmo, de populações civis.
LDM 203 (13-01-1964 a 22-06-1971)

LDM 204 (13-01-1964 a 09-09-1974)
Características
Tipo: Lancha de Desembarque Media
Deslocamento: 50 toneladas
Dimensões: 15,3 m comp.; 4,4 m boca; 1,1 m calado
Armamento: 1 peça Oerlikon de 20 mm
Propulsão: 2 motores diesel de 450 h.p. - 2 veios = 9 nós 
Guarnição: 4 marinheiros

Lanchas de Desembarque Classe "LDM 300" (1964-1974)

As primeiras embarcações da classe foram construídas nos EUA. As restantes, foram construídas em Portugal, nos Estaleiros Navais do Mondego (Figueira da Foz). Inicialmente, as embarcações construídas em Portugal, constituíam uma classe à parte, a classe LDM 500, que foi, depois, integrada na classe LDM 300.

LDM 301 (31-01-1964 a 26-05-1972)
LDM 302 (18-01-1964 a 30-11-1972)
LDM 306 (18-01-1964 a 23-07-1972)
LDM 307 (18-01-1964 a 22-06-1971)
As LDM 300 foram empregues no Guerra do Ultramar, sendo usadas tanto em missões de combate - como patrulhamento, escolta de embarcações civis e desembarque de fuzileiros - como em missões de reabastecimento logístico - em proveito de unidades da Marinha, de unidades do Exército e, mesmo, de populações civis.

LDM 308 (09-10-1964 a 30-11-1972)



LDM 310 (25-11-1964 a 04-09-1972)

LDM 311 (25-11-1964 a 27-11-1971)
Características
Tipo: Lancha de Desembarque Media
Deslocamento: 56 toneladas
Dimensões: 17,1 m comp.; 4,3 m boca; 1,2 m calado
Armamento: 1 peça Oerlikon de 20 mm; 2 metr. de 12,7 mm
Propulsão: 2 motores diesel Cummins de 450 h.p. – 2 veios = 8,5 nós 
Guarnição: 6 marinheiros

Lancha de Fiscalização "Algol" (1964-1972)

NRP Algol (1964-1972)

Esta lancha de fiscalização foi construída nos estaleiros da Argibay em Alverca, servindo na Armada entre 19-10-1964 e 01-1972.
Desde 1964 até 1971, navegou nas águas territoriais de Angola, visitando Luanda, Sazaire, Fuma-Fuma, Quissanga, Quiquembe, Lucala, Ambriz, Galinholas, Ponta das Palmeiras, Bom Jesus, etc.


Características técnicas
Tipo: Lancha de Fiscalização Pequena
Deslocamento: 24 toneladas
Dimensões: 15,2 m comp.; 4 m boca; 0,70 m calado
Armamento: 2 metralhadoras de 12 , 7 mm.
Propulsão: 2 diesel Cummins de 244 h.p. - 2 veios = 12 , 5 nós
Guarnição: 7 marinheiros

Fajã de Baixo & Fajã de Cima

O povoamento do “lugar das Fajãs” teve início na primeira metade do século XVI. Só no início do século XIX a Fajã de Cima se emancipou totalmente da Fajã de baixo, como refere Joaquim Cândido Abranches em 1869 no seu livro “Álbum Micaelense”.
Antena Marconi
O nome da freguesia Fajã de Cima, segundo relata o historiador Gaspar Frutuoso no livro “Saudades da Terra” deriva do facto de “estar assente em terreno chão e de cima, para distinguir de uma outra que fica um pouco mais abaixo e se denomina “Fajã de Baixo”.
Reserva Florestal de Recreio do Pinhal da Paz
Provavelmente a mata original de pinheiros bravos, da qual restam poucos vestígios, e a Ermida da Senhora da Paz estarão na origem do nome desta Reserva.
Moinho de Vento da Tia Faleira (Fajã de Cima)
A cerca de três quilómetros da sede concelhia, a Fajã de Cima dispõe de umas das mais bonitas vistas sobre a cidade de Ponta Delgada.
Fajã de Cima

Torreâo das Teimosas Fajã de Baixo

Fajã de Baixo
Em Fajã de Baixo começou pelo cultivo das vinhas, passando pelos laranjais e, finalmente chegando ao cultivo do ananás, que é a mais valia da freguesia. Com a exportação da laranja, cujo principal mercado era a Inglaterra, houve um enriquecimento da região que levou à proliferação de construções no sec XVIII, desde solares a templos.
Igreja Paroquial de Maria, Rainha dos Anjos (Fajã de Baixo)
Fajã de Baixo

 A actividade principal é a agricultura e a cultura do Ananás em estufas de vidro, únicas do seu género no mundo.

"Aquilo que brevemente deverá ser um suculento ananás."
As maiores estufas de ananases de São Miguel ficam na Fajã de Baixo.
A variedade introduzida nos Açores (Smooth-Cayenne ou Key-Pine ) é da América Central e do Sul e a plantação é feita em estufas e com a chamada “cama quente”. São várias camadas de matérias vegetais para garantir o nível de calor e humidade adequado.
Final de tarde em Santa Rita


Vila Franca do Campo (Freguesia de São Miguel)

Pouco tempo após a chegada à ilha de São Miguel, alguns dos primeiros povoadores vieram fixar-se neste local, que lhes pareceu propício devido ao aspecto fértil das suas terras e ao seu fácil acesso ao mar. Chamaram Vila Franca do Campo à povoação nascente, por esta se situar num “campo” plano e extenso e por ser “franca” de direitos. Segundo reza a história, foi seu fundador Gonçalo Vaz Botelho, que aqui se fixou em meados do séc. XV.
Panorama da Vila Franca do Campo
O lugar cedo prosperou e cresceu em habitantes, tornando-se na primeira capital da ilha e sede do seu único concelho por muitos anos. Aqui viviam os Capitães Donatários que então governavam a ilha. A cultura da cana-de-açúcar era a sua principal fonte de riqueza.
Ermida de Nossa Senhora da Paz
A lenda da Ermida:
Nos montes ao redor de Vila Franca do Campo trabalhavam muitos pastores. Num certo dia, alguns deles recolheram-se a uma das grutas ali existentes, para abrigaram-se do mau tempo, encontrando uma imagem de Nossa Senhora. Admirados com o achado, levaram-na para a Igreja Matriz, onde a entregaram ao pároco. No dia seguinte, os pastores encontraram novamente a imagem, na mesma gruta. Reconduzida à Matriz, o fenómeno repetiu-se por alguns dias, até que o povo compreendeu que a imagem desejava ter uma ermida naquele sítio. Os materiais de construção começaram a ser transportados para um local mais abaixo da gruta, lugar mais abrigado dos ventos fortes, iniciando-se os trabalhos. No dia seguinte, entretanto, quando os trabalhadores chegaram para iniciar o dia de trabalho, encontraram o local revirado, e as pedras colocadas no local onde a imagem fora encontrada pela primeira vez. Nesse sítio, então, foi erguida a Ermida de Nossa Senhora da Paz, com o Menino Jesus ao colo, tendo na mão um ramo de oliveira.

Essa época foi brutalmente interrompida pelo terramoto de 1522, que soterrou quase completamente a vila e fez desaparecer elevado número dos seus habitantes. Apesar de logo reconstruída, Vila Franca do Campo ressurgiu já sem a importância anterior, perdida a favor de Ponta Delgada que se tornou capital da ilha.
Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo
Dedicada a São Miguel Arcanjo, é um dos templos mais antigos da ilha. A primitiva igreja foi instituída pelo Infante D. Henrique, que ordenou a sua construção, e foi Rui Gonçalves da Câmara (séc. XV), terceiro Donatário da ilha, quem a edificou, cumprindo, assim, a vontade e as ordens do Grão-Mestre da Ordem de Cristo. Destruída pelo terramoto de 1522, foi de imediato reconstruída à imagem da primitiva Igreja.
Igreja do Senhor Bom Jesus da Pedra
Foram originalmente erguidos em finais do séc. XV, tendo sido este o primeiro edifício hospitalar dos Açores. A igreja, dedicada ao Espírito Santo, foi refeita nos séculos XVII-XVIII.
Paços do Concelho
O presente edifício data do séc. XVIII, embora a criação do Concelho remonte ao século XV. É um belo exemplar arquitectónico, com escadaria exterior e torre sineira. A sul do edifício ergueu-se em tempos o Pelourinho da vila.
Ermida de Santa Catarina
A 18 de Março de 1900, Vila Franca do Campo foi a primeira, tanto a nível regional como nacional, a receber iluminação pública de energia eléctrica, projecto que foi possível graças ao engenho e talento do Eng.º José Cordeiro e ao espírito progressista e empreendedor do então presidente do município vilafranquense, Dr. António da Silva Cabral.
Forte do Baixio, cais do Tagarete
"Castelo do Baxio - No meio da V.a, p.a defença do Porto da mesma, chamado o Tagarete, q.' defende com tiros rectilinios, flanquea 2 praias lateraes, auxilia defença do boquete do Ilheo com tiros razantes a sua entrada; conserva-se em bom estado, tem 10 canhoneiras, e 3 peças, hua das q.es só montada: palamentas e munições nada."
                                                                               
                                                                                João Leite de Chaves e Melo Borba Gato

Forte do Corpo Santo
No contexto da instalação da Capitania Geral dos Açores, o seu estado foi assim reportado em 1767:

"15.° — Forte do Corpo Santo. Tem 6 canhoneiras e 4 peças, duas de ferro e 2 de bronze, todas boas; precisa 2."
Praia de Corpo Santo
Praia urbana, situada mesmo no centro de Vila Franca do Campo, de pequena dimensão constituída por areia fina. Possui uma bonita vista para o Ilhéu de Vila Franca do Campo.
Convento de Santo André
Data dos séculos XVI-XVII. Parcialmente destruído após a extinção das ordens religiosas, em 1832, restam ainda de pé o Parlatório e a Igreja. Esta é um templo de duas naves, albergando um interessante altar-mor em talha e azulejos, com a imagem de Santo André.