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Arqueologia de Montemor-o-Novo

Menir da Courela da Casa Nova ou do Guita (Silveiras)
Construído entre meados do IV e meados do III milénio a.C., o "Menir na Courela da Casa Nova" - também conhecido por "Menir da Courela do Guita" - foi afeiçoado num grande bloco granítico de modo a conferir-lhe uma forma fálica, com quase três metros de altura e oitenta centímetros de base. Identificado nos inícios dos anos setenta do século XX, quando se apresentava pintado com cal branca e barra almagre, de maneira e harmonizar-se com as cores presentes nas estruturas localizadas no monte mais próximo, o topo deste monumento megalítico acabaria por ser reconstruído em alvenaria depois de ter sido, em tempos, fraturado.  
Anta Grande da Comenda da Igreja (S. Geraldo)
Anta Grande da Comenda encontra-se em S. Geraldo, perto de Montemor-o-Novo. Este monumento funerário megalítico, construído entre os finais do quarto milénio AC e meados do terceiro milénio AC, tem uma câmara poligonal com cerca de 4 metros de largura e 6 metros de altura e um corredor retangular com 10 metros de comprimento e 1,80 metros de altura.

 Anta 1 do  Paço (Ciborro)
Em cada uma das margens de uma pequena ribeira, encontram-se estas duas antas similares (Anta 1 do Paço e Anta 2 do Paço), quer nas dimensões, quer na estrutura, com grandes câmaras e corredores monumentais.
Anta 2 do  Paço (Ciborro)
A estrutura está intacta, conservando a cobertura e o corredor desimpedido embutido no corpo da mamoa. Estão classificadas como Monumento Nacional.
Anta-Capela de Nossa Senhora do Livramento (Escoural)
Construída entre o IV e o III milénio a.C., a anta encontra-se atualmente transformada numa pequena capela, datada do século XVII, sendo, por isso, igualmente conhecida como Anta de Nossa Senhora do Livramento ou Anta-Capela de Nossa Senhora do Livramento.

Armada Portuguesa: Avisos Classe "Afonso Albuquerque" (1935-1969)

Avisos de primeira classe, construídos em Inglaterra por Hawthorne Leslie de Newcastle.
Estes navios estavam, sobretudo, vocacionados para apoio a operações de desembarque anfíbio e para o apoio a forças em operação em terra.
NRP Afonso de Albuquerque (1935-1961)
O Afonso de Albuquerque foi afundado em combate com forças navais da União Indiana, em 18 de Dezembro de 1961, ao largo de Mormugão, durante a invasão do Estado Português da Índia.
NRP Bartolomeu Dias (1935-1967) Ponta Delgada 1964
Em 1967 o Bartolomeu Dias foi transformado em navio deposito e rebatizado como São Cristóvão sendo, mais tarde abatido ao serviço.
NRP São Cristóvão (1967-1969)
Características técnicas
Tipo: Aviso 1ª classe
Deslocamento: 2 475 toneladas
Dimensões: 103,2 m comp.; 13 m boca; 3,8 m calado
Armamento: (Inicial) 4 peças de 120 mm; 2 peças 76 mm; 8 peças de 20 mm; 4 morteiros lança-bombas; 2 calhas lança-bombas profundidade; 40 minas
Sensores: Radar de navegação; ASDIC
Propulsão: 2 turbinas a vapor de 8 000 h.p - 2 veios = 21 nós
Autonomia: 8 000 milhas a 10 nós
Aeronaves: 1 Hidroavião
Guarnição: 215 marinheiros

Hawker Osprey III
Estes navios possuíam inicialmente um hidroavião que foi retirado ao fim de poucos anos.
Características
Tipo: Hidroavião
Dimensões: 11 m envergadura; 8,94 m comp.; 3,17 m alt.
Propulsão: 1 Rolls Royce Kestrel II - M 5 de 630 h.p
Autonomia: 600 km
Velocidade: 282 km

Maquete do Aviso Afonso de Albuquerque

Armada Portuguesa: 2ª Esquadrilha de Submersíveis: Classe "Delfim" (1934-1954)

Os navios desta classe foram construídos no Reino Unido nos Estaleiros de Barrow, baseando-se na classe britânica Vickers-Armstrong. A sua encomenda deu-se ao abrigo do Programa Naval Português da década de 1930 que ficou conhecido na gíria naval por “Programa Magalhães Correia”.
NRP Delfim (D) (1934-1953) Ilha da Madeira
NRP Delfim foi aumentado ao efetivo da Armada do dia 16 de Dezembro de 1934. Visitou diversas vezes os arquipélagos da Madeira e Açores. A 3 de maio de 1939 entrou pela primeira vez na Base Naval do Alfeite, onde passou a estar baseado a partir de 1940, deixando assim a Doca de Belém. Em 1949 e 1950, participou em exercícios com os novos submarinos da classe “Neptuno”, que tinham chegado em 1948. Em 18 de Outubro de 1950 navegou pela última vez sendo abatido ao efetivo dos navios da Armada em 29 de maio de 1953.
NRP Espadarte II (E) (1935-1954)
NRP Espadarte foi aumentado ao efetivo da Armada em 24 de Janeiro de 1935. Em 1935 visitou pela primeira vez a Madeira e os Açores e em 1936 o Norte. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) a sua atividade operacional ficou limitada à realização de exercícios na costa portuguesa. Em 1 de julho de 1948 fez a sua última imersão ao largo de Setúbal. Em 29 de novembro do ano seguinte atracou na base dos submersíveis no Alfeite com grandes dificuldades, devido a diversas falhas no material que o impossibilitavam de imergir. A 14 de novembro de 1950 passou ao estado de desarmamento tendo sido abatido ao efetivo dos navios da Armada a 30 de novembro de 1954.
NRP Golfinho (G)(1935-1950)
Constituíram a 2ª esquadrinha de submarinos da Marinha Portuguesa, tendo prestado serviço durante a Segunda Guerra Mundial. Foram sendo substituídos, a partir de 1948, pelos submarinos da classe Narval.
Características técnicas
Tipo: Submarino
Deslocamento: 1 105 toneladas
Dimensões: 69,3 m comp.; 6,5 m boca; 3,87 m calado
Armamento: 1 peça de 120 mm; 6 tubos lança- torpedos
Profundidade: 100 m
Propulsão: 2 motores de combustão 2300 hp; 2 motores eléctricos - 2 veios
Velocidade: 16,5 (superfície) 9,25 nós (Imersão)
Guarnição: 41 marinheiros

Armada Portuguesa: Avisos Classe "Gonçalo Velho" (1933-1964)

Os dois navios da classe, foram construídos nos estaleiros Hawthorne Leslie em Inglaterra e encomendados ao abrigo do Programa Naval Português da década de 1930. Como avisos coloniais foram projectados com o objectivo de manter a capacidade naval nos vários territórios do Império Colonial Português.
Aviso de 2ª classe Gonçalo Velho (1933-1961)
NRP Gonçalo Velho foi aumentado ao efetivo da Armada no dia 1 de março de 1933. Foi o primeiro navio da nova esquadra incluído no Programa Magalhães Corrêa (Decreto, com força de Lei, N.º 18633 de 17 de julho de 1930).  Em 27 de junho de 1934, realizou a sua primeira missão no Ultramar, com duração de 6 meses, em Angola. Realizou as mais diversas comissões a partir daí, na metrópole, em África e ainda e no Extremo-Oriente. Em 1955 realizou uma viagem de instrução na costa ocidental Africana, antes da sua última viagem, em representação da Marinha, nas Festas de Nossa Senhora das Angústias, em Ayamonte, de onde regressou no dia 12 de setembro de 1957. Permaneceu em Lisboa, até à data do seu abate que teve lugar no dia 19 de junho de 1961.
Aviso de 2ª classe Gonçalves Zarco (1933-1964)
Depois da Segunda Guerra Mundial os navios foram equiparados a fragatas, recebendo o prefixo F nos seus números de amura. Em 1959 foram substancialmente modernizados, sendo equipados com armamento e sensores para guerra anti-submarina. Ambos os navios deixaram de ser empregues como unidades combatentes em 1961. Gonçalves Zarco foi transformado em navio hidrográfico, mantendo-se em serviço até 1964.
Características técnicas
Tipo: Aviso 2ª Classe
Deslocamento: 1500 toneladas
Dimensões: 81,5 m comp.; 10,8 m boca; 3,5 m calado
Armamento: 3 peças de 120 mm; 5 peças de 20 mm; 4 morteiros lança-bombas; 2 calhas lança-bombas profundidade
Sensores: Radar navegação ASDIC
Propulsão: 2 turbinas a vapor 2 000 s.h.p. - 2 veios = 16,5 nós
Guarnição: 142 marinheiros