Translate

Lancha Fiscalização Classe "Bellatrix" 2ª Serie (1968-1975)

A ARCTURUS serviu na Guiné durante toda a sua vida operacional, tendo sido abatida em Setembro de 1974.
A ALDEBARAN serviu na Guiné durante toda a sua vida operacional, tendo sido abatida em Setembro de 1974.
A PROCION serviu na Guiné durante toda a sua vida operacional, tendo sido abatida em Setembro de 1974.
NRP SÍRIUS serviu em Moçambique durante toda a sua vida operacional, tendo sido abatida em Março de 1975 e cedida à República Popular de Moçambique

.
A VEGA serviu em Moçambique durante toda a sua vida operacional, tendo sido abatida em Março de 1975 e cedida à República Popular de Moçambique.

A classe Bellatrix é uma classe de lanchas de fiscalização pequenas (LFP) ao serviço da Marinha Portuguesa, entre 1961 e 1975. É considerada a classe de navios, com maior número de embarcações, de sempre, da Marinha Portuguesa.

A segunda serie de cinco embarcações foram construídas nos estaleiros do Arsenal do Alfeite, em Portugal. 


As embarcações produzidas em Portugal, apesar de terem sido, oficialmente, incluídas na classe Bellatrix, diferem das anteriores em alguns aspectos, tendo sido construídas com chapa de maior espessura, capacidade dos tanques de aguada e de combustível, o que lhes aumentava o deslocamento e o calado, diminuindo a velocidade máxima. 






Fragatas Classe "Comandante João Belo" (1967-2008)

Fragata NRP João Belo (1967-2008)

Fragata "Comandante João Belo" foi a 1ª de uma classe de quatro fragatas construídas em França, nos estaleiros de Nantes, para Portugal. Segue os planos dos navios franceses pertencentes à "Classe Comandat Rivière". A classe equivalente da Marinha Portuguesa designou-se "Classe João Belo".

Exercício de Tiro (NRP João Belo)

NRP Hermenegildo Capelo (1968-2004)

NRP Roberto Ivens (1968-2003)

Fragata NRP Sacadura Cabral (1969-2008)

Construída nos estaleiros Chantier Nantes em 1969 pertence à "Classe João Belo" que substituíram entre 1967 e 1970 as fragatas das classes Diogo Gomes e Álvares Cabral. Em Abril de 2008 juntamente com a fragata Comandante João Belo ambas foram transferidas para a Armada Nacional do Uruguai.


Características
Tipo: Fragata anti-submarina
Deslocamento: 2 250 toneladas
Dimensões: 102 m comp.; 11,5 m boca; 4,42 m calado
Armamento: (inicial) 3 peças simples de 100 mm (alcance 17 km); 2 peças simples de 40 mm (alcance 12 km); 1 morteiro quádruplo A/S de 305 mm; 2 reparos triplos lança- torpedos de 550 mm
Propulsão: 4 diesel Semt - Pielstick de 18 760 b.h.p. - 2 veios = 26 nós
Radares: (inicial) 1 de aviso aéreo DRBV 22 (alcance 67 km); 1 de aviso superfície DRBV 50 (alcance 30 km); 1 de navegação K.H.1007 (alcance 37 km); 1 de controle de tiro DRBC 32 (alcance 22 km)
Sonares: (inicial) DUBA 3A; SQS 17
Guarnição: (inicial) 200 marinheiros

Fragatas Classe "Almirante Pereira da Silva" (1966-1992)

Também conhecida por classe Almirante) foi um modelo de fragata de escolta oceânica em serviço na Marinha Portuguesa entre 1966 e 1985. A classe baseava-se na classe Dealey dos Estados Unidos da América, sendo os seus três navios construídos em Portugal, nos Estaleiros da Lisnave e nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. A construção foi vítima de inúmeros problemas, dentre os quais se destacou a dificuldade dos estaleiros portugueses em construírem navios que apresentavam uma sofisticação considerável para a época.
NRP Almirante Pereira da Silva (1966-1992)
A construção das fragatas Pereira da Silva fez parte do esforço de Portugal em possuir fragatas modernas pois as que dispunha a época, da classe Pacheco Pereira, eram fragatas da 2ª Guerra Mundial, adquiridas em 2ª mão a Inglaterra, totalmente obsoletas.
NRP Almirante Gago Coutinho (1967-1992)
Eram consideradas demasiado pequenas para comportarem helicópteros que tivessem sensores e pudesse actuar com mau tempo. Não se optou por maiores por escassez de verbas. De conversão impossível, vieram a ser substituídas pelas actuais fragatas da classe Vasco da Gama. Por esta razão a Marinha Portuguesa sempre considerou estes navios como um parente pobre, nunca as modernizando.
NRP Almirante Magalhães Correia (1968-1992)
Antes de serem abatidas ao efectivo, estiveram cerca de dez anos amarradas na Base Naval do Alfeite, devido a constantes problemas com a propulsão, além do armamento desactualizado, os quais ditaram o seu abate prematuro.

Informação
Tipo: Fragata anti-submarina
Deslocamento: 1194 toneladas
Dimensões: 95,6 m comp.; 11,7 m boca; 4,7 m calado
Armamento: 2 peças duplas de 76 mm; 2 morteiros quádruplos BOFFORS A/S ; 2 reparos triplos lança - torpedos Mk 32; 2 morteiros lança - bombas de profundidade
Propulsão: 2 turbinas a vapor De Laval - 1 veio = 27 nós
Radares: 1 de aviso aéreo MLA 1B ; 1 táctico 978 ; 1 de navegação Decca RM 316 P; controle de tiro AN/SPG 34 instalado nas peças de 76 mm
Sonares: Pesquisa SQS 30 - 32 A; DUBA 3A ; DUBV 43 de profundidade variável.
Guarnição: 176 marinheiros

Lancha de Fiscalização Classe "Júpiter" (1965-1975)

Foram construídas nos Estaleiros Navais do Mondego, na Figueira da Foz, sendo baptizadas com nomes de planetas.
Lancha Pequena Júpiter (1965-1975)
A maioria das embarcações da classe foram atribuídas à Esquadrilha de Lanchas do Niassa, baseada em Metangula, Moçambique. Para isso, foram organizadas complexas operações de transporte, por caminho de ferro e por estrada, para as fazer percorrer as centenas de quilómetros que separavam os portos do Índico do lago Niassa.

Lancha Pequena Vénus (1965-1975)
No Niassa, as lanchas participaram em missões de vigilância e de proteção das águas portuguesas do lago, contra as forças da Frelimo e da Tanzânia, bem como em missões de transporte e de apoio aos fuzileiros navais e missões de cooperação com o Exército, Força Aérea e forças do Malawi.

Lancha Pequena Marte (1965-1975)

Lancha Pequena Mercurio (1965-1975)
Em 1975, as lanchas foram cedidas à nova República Popular de Moçambique.
Lancha Pequena Saturno (1965-1975)

Lancha Pequena Urano (1965-1975)
Características técnicas
Tipo: Lancha de Fiscalização
Deslocamento: 43,5 toneladas;
Dimensões: 21 m comp.; 5 m boca; 1,3 m calado
Armamento: 1 x peça "Oerlikon" de 20 mm; 1 x lançador de foguetes de 37 mm  
Propulsão: 2 motores  diesel de 1270 bhp - 2 veios = 20 nós
Guarnição: 8 marinheiros