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Bancos Emissores do Norte: Banco Industrial do Porto & Banco de Guimarães

5$000 Réis (1874) Banco Industrial do Porto

10$000 Réis (1874) Banco Industrial do Porto

20$000 Réis (1874) Banco Industrial do Porto

50$000 Réis (1874) Banco Industrial do Porto

100$000 Réis (1874) Banco Industrial do Porto

Nota de 20$000 Réis (1873) Banco de Guimarães

Nota de 50$000 Réis (1873) Banco de Guimarães 

Nota de 5$000 Réis (1891) Banco de Guimarães

Nota de 10$000 Réis (1891) Banco de Guimarães

Bancos Emissores do Norte: Banco Aliança & Banco Comercial de Braga

"Banco Aliança" foi fundado em 13 de Julho de 1863 por um grupo de comerciantes do Porto. Desde logo assumiu a sua posição de relevo na vida económica nacional.

20$000 Réis (1873) Banco Aliança
50$000 Réis (1873) Banco Aliança
100$000 Réis (1873) Banco Aliança
Em 1962 o "Banco Aliança" funde-se com o "Banco José Henriques Totta" (de Lisboa) dando origem ao "Banco Totta-Aliança".

10$000 Réis (1877) Banco Aliança
20$000 (187...) Banco Comercial de Braga

BNU: Emissão "Succursal de Loanda" para as Colónias de Angola, S. Tome, e Moçambique (1865)

Em 1864, a Carta Régia de 16 de Maio foi assinada, pelo rei D. Luís e referendada por Mendes Leal, Ministro da Marinha e do Ultramar, e ainda por João Crisóstomo de Abreu e Sousa, Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria dando origem assim ao "Banco Nacional Ultramarino (BNU)",  um dos primeiros bancos fundados em Portugal. 


10$000 Réis (1865) Pagável na colónia de Angola
5$000 Réis (1868) Pagável na colónia de São Tome
20$000 Réis (1870) Pagável na colónia de São Tome
2$000 Réis (1877) Pagável na colónia de Angola
 Enquanto os bancos emissores em Portugal se concentravam em emitir notas para território nacional, o BNU focou-se sobretudo na emissão de notas para as colónias portuguesas nos continentes da África e da Ásia. Esta função fora desempenhada em conjunto com as Juntas da Fazenda.
1$000 Réis (1878) Pagável na colónia de Angola
5$000 Réis (1880) Pagável na colónia de Angola
20$000 Réis (1891) Pagável na colónia de São Tome
5$000 Réis (1896) Pagável na colónia de Angola
 Por volta de 1865, o BNU iniciou a sua emissão de notas em África, tendo sido criada a primeira dependência (provavelmente a mais antiga de todas as colónias) na cidade da Praia (Cabo Verde), despoletando a actividade comercial local. 


1$000 Réis (1897-1913) Pagável na colónia de Cabo Verde
2$500 Réis (1897-1913) Pagável na colónia de Cabo Verde
Ainda em 21 de Agosto de 1865 foi fundada sucursal em Luanda, seguindo-se em 1868 S. Tomé, Moçâmedes, Benguela, Goa, Mindelo (Cabo Verde), Quelimane, Ilha de Moçambique (a primeira em toda a África Oriental), Lourenço Marques e ainda a de Bolama em 1902. Numa primeira fase (1868) o Banco Nacional Ultramarino emitia uma nota diferente para cada colónia.


2$500 Réis (1897-1912) Pagável na colónia de Moçambique
5$000 Réis (1897-1913) Pagável na colónia de Cabo Verde
Depois da abertura das Agências nas ex-colónias de África e do Oriente, o BNU deu inicio, a partir de 1917, à segunda fase da sua expansão, com a implementação de uma rede de Agências no Continente, Madeira e Açores, tendo constituído uma das maiores redes bancárias portuguesas.
10$000 Réis (1897) Pagável na colónia de São Tome
20$000 Réis (1897) Pagável na colónia de São Tome
1$000 Réis (1906-...) Pagável na colónia de Moçambique

Papel-Moeda da Junta da Fazenda Publica & Repartição de Fazenda Provincial de Angola (1861)

(1861) 1$000 Reis
(1861) 2$000 Reis
(1861) 20$000 Reis
(1892) $200 Réis
(1895) $100 Réis
Foram as emissões do BNU que retiraram da circulação as esporádicas e insuficientes emissões das Juntas da Fazenda, instituições que até então, detinham o monopólio da impressão do papel-moeda em giro nas colónias Portuguesas. 

Armada Real Portuguesa: Corvetas da década de 1860

Corveta "Damão" (1861-1871)
Foi construída em Damão por João Vito Moreira e lançada à água em Fevereiro de 1861.
Corveta "Damão"
Armou várias vezes como transporte. A corveta era considerada bonita e de boa construção, mas um veleiro medíocre. Em Janeiro de 1865, largou de Goa para Lisboa. Navegou nas águas de Angola e S. Tomé e desempenhou missão a Ajudá. Por Ofício do Ministério da Marinha de 29 de Setembro de 1870, foi o navio posto à disposição da Alândega em 25 de Outubro de 1871. Em 1905 foi entregue ao Arsenal da Marinha.

Características técnicas
Deslocamento: 
Dimensões:    
Armamento: 
Propulsão: 
Guarnição: 83 marinheiros

Corveta "Sá de Bandeira" (1862-1875)
Foi construída pelo construtor naval Conde de Linhares, sob o modelo do navio inglês "Archer". A sua construção principiou em Junho de 1859. Foi lançada à água em 30 de Janeiro de 1862. A corveta era considerada excelente como navio a vapor e má como navio de vela.
Corveta mista "Sá de Bandeira"
Em Agosto de 1862 largou para Inglaterra, para meter máquina na East Indian Docks e chegou a Lisboa em Janeiro. Em 1863 largou para Plymouth, conduzindo o Vice-almirante Conde de Penha Firme. Cumprida a missão, largou para Tânger e Casablanca. No regresso, socorreu a fragata "D. Fernando" na costa de Portugal e partiu para o mar incluída na Divisão Naval de Reserva, em viagem de instrução. Em 1864 largou para a Estação Naval de Angola, com escala por S. Vicente, Santiago de Cabo Verde e Rio de Janeiro. Na Estação Naval de Angola, desempenhou várias missões, nomeadamente, navegou em Moçâmedes, cruzou na costa, efectou comissão ao Zaire, tocou os portos de Novo Redondo, Benguela, Moçâmedes e Equíminia. Em 1865 zarpou de Luanda de regresso à metrópole. Nesse ano, navegou incluída numa Divisão Naval para Bordéus, conduzindo o Rei, a Rainha e o Príncipe Real. Devido ao mau tempo a divisão arribou a Vigo dois dias depois, desembarcando Suas Majestades. Em 7 de Outubro, a corveta seguiu para Vigo, transportando a seu bordo as bagagens de Suas Majestades e passageiros. Em 1866 partiu de Lisboa para Gibraltar e para a Estação Naval de Macau. No ano seguinte, cruzou na costa chinesa, contra os piratas chineses e desempenhou comissão ao Sião e Timor. Em 1868 fabricou em Hong-Kong. Em Maio desse ano saiu de Hong-Kong para o Japão, levando a reboque o transporte " Príncipe D. Carlos". A missão da corveta era dar protecção aos súbditos portugueses. Em 1869, partiu em socorro de Timor e navegou de Dili para Batugadé, por duas vezes, em serviço de transporte de tropas e mantimentos. No ano seguinte, zarpou para Macau. Em 1871 regressou à metrópole. Em 1874 largou de Lisboa com destino à Estação Naval de Angola. Escalou Porto Santo, Madeira, Desertas e Praia. Desde 1875 até 1879, desempenhou várias comissões em Angola nomeadamente a Santa Helena, Moçâmedes, Ambrizete e Zaire.
Em Março de 1879, largou de Luanda de regresso à metrópole. A corveta vinha atacada de formiga branca. Em Agosto de 1880, o engenheiro Conde de Linhares foi encarregado de proceder ao saneamento do navio com o intuito de extinguir o salalé e evitar que se propagasse a outros navios. Desmontou-se a máquina e retiraram-se todos os metais aproveitáveis, para se proceder à destruição da corveta. O casco foi aproveitado para uma experiência de torpedos, que ocorreu no dia 12 de Agosto de 1884. Assistiram às experiências, em Paço d' Arcos, o Rei D. Luís, o Príncipe D. Carlos e o Infante D. Augusto, com as suas comitivas.

Características técnicas
Deslocamento: 1429 toneladas
Dimensões: 56,61 m comp; 10,61 m boca; 3,14 m calado;   
Armamento: 12 Paixans de 32 cal.; 1 rodízio de 56 cal.
Propulsão: 1 máquinas de 200 h.p. - 1 veio = 10 nós
Guarnição: 190 marinheiros

Corvetas Classe "Infante D. João"
Foram construídas no Arsenal de Lisboa e eram corvetas mistas.
Corveta mista "Infante D. João" (1863-1878)
O seu construtor foi o engenheiro Conde de Linhares. Foi lançada à água no Arsenal da Marinha de Lisboa, em Julho de 1863. Era navio de madeira. O navio além de ter estabilidade suficiente, obedecia bem ao leme e virava bem por davante. O aparelho era seguro e de construção sólida. Em Janeiro de 1864, largou para Inglaterra de forma a meter um aparelho propulsor. Subiu o Tejo em Setembro de 1864. Em Novembro de 1864, largou para a costa incluída na Divisão Naval de Instrução. Em Janeiro de 1865, largou para a Divisão Naval de Angola, com escala pelo Rio de Janeiro e Rio da Prata, incluída numa força naval de três corvetas. Em 1865, saiu com presos e recrutas, para a ilha de S. Tomé, e correspondência para Cabinda, onde deveria apreender o palhabote "Vencedor"; cruzou ao sul de Luanda com a missão de verificar uma denúncia de tráfico de escravatura e largou para o norte com tropa, com a missão de proteger a retirada de feitorias do Ambrizete para o distrito do Ambriz. Em 1866 largou com a missão de fiscalizar as águas de Benguela; navegou para o sul com passageiros; averiguou as actividades de Francisco Franque; cruzou sobre a costa norte, com a missão de proteger as feitorias; regressou à metrópole com escala pelo Brasil. Em 1867, conduziu passageiros ilustres para a Estação Naval de Moçambique e defendeu Lourenço Marques. Em 1869, largou para Quelimane levando a reboque o iate francês "Pioner" com tropa; voltou a Moçambique e regressou, novamente, a Lisboa. Em 1871, partiu para a Estação Naval da Índia. Em 1873, recebeu fabricos em Bombaim. Em 1874, largou da Aguada para Lisboa, conduzindo a seu bordo o caixão com a ossada do falecido 2º Barão de Sabroso.
Em Maio de 1877, foi condenada por inútil. Em Fevereiro de 1878, foi vendida.

Corveta mista "Duque de Palmela" (1864-1913)

Foi lançada à água em Lisboa em 25 de Janeiro de 1864. Em 1864 largou na Divisão Naval de Instrução e em 1865 foi a Inglaterra meter máquinas propulsoras. Em 1866 largou para a Estação Naval de Angola para reprimir o tráfico de escravos e em 1870 seguiu para a Estação de Macau. Em 1874 desarmou e passou em 1877 a sede da Escola de Alunos Marinheiros em Lisboa, que em 1895 foi transferida para Faro na mesma corveta. Dessa época, conta-se que se deve à sua tripulação a organização do primeiro jogo de futebol que alguma vez se disputou no sul do país. O evento (que tem a sua graça) ocorreu em Faro, em 1907. 
Em 1913 desarmou e foi vendida no ano seguinte.

Características técnicas
Deslocamento: 952 toneladas
Dimensões: 50 m cop.; 9 m boca; 4,5 m calado
Armamento: 12 Paixans de 32 mm; 1 rodízio Brackeley 56 mm
Propulsão: 3 mastros de velas; 1 maq. a vapor de 150 h.p. 1 veio = 7 nós
Guarnição: 164 marinheiros

Corveta "Duque da Terceira" (1864-1911)
A Corveta mista "Duque da Terceira" foi construída no Arsenal da Marinha em Lisboa e foi lançada à água em 08 de Abril de 1864.
Corveta Mista "Duque da Terceira" 


 Em 1872 largou para a Estação Naval de Angola e em 1879 tomou parte nas operações militares da Guiné, visitou a América do Sul, e esteve por diversas vezes na Estação Naval de Angola; em 1897 participou nas campanhas de Gaza, em Moçambique, e apoiou as operações contra os Namarrais; regressou a Lisboa em 1898 e, a partir dessa altura, apenas efetuou viagens de instrução. Em Março de 1906 passou ao estado de desarmamento e em Maio, ainda foi mandada servir de depósito de praças do Corpo de Marinheiros.
Em 1911 foi vendida em Lisboa por inútil.

Características técnicas
Deslocamento: 1 429 toneladas
Dimensões: 54,84 m comp.; 10,48 m boca; 4,90 m calado
Armamento: 14 peças 32 mm; 1 rodízio Brackeley
Propulsão: 1 maq. horizontal de tirante invertido de 600 h.p.; 1 veio = 9,75 nós
Guarnição: 224 marinheiros

Corveta "Infante D. Henrique" (1869-1879)
Era a corveta inglesa "Hawk", comprada em Inglaterra em 1868. Tratava-se dum navio de madeira. O navio foi entregue ao Governo Português em 26 de Agosto de 1869. Por Portaria de 6 de Novembro de 1869 passou a considerar-se corveta e a chamar-se "Infante D. Henrique".
Corveta "Infante D. Henrique" no Rio Tejo

Em Outubro de 1869, largou de Londres para Lisboa. Em Abril de 1870, conduziu, de Luanda para Moçambique, o novo Governador, Conselheiro General José Rodrigues Coelho do Amaral. Em Dezembro desse ano, largou de Moçambique para a Estação Naval de Angola. Em 1871, efectuou comissão ao Zaire; largou para cruzeiro de instrução na costa sul; completou o sistema defensivo de protecção a Novo Redondo; visitou o Zaire, indo fundear em Banana; navegou para o Ambriz, para substituir o destacamento do Bembe; conduziu tropas a Novo Redondo. Em 1872, visitou ao rio Zaire; desempenhou missão de auxiliar, com os escaleres de bordo, ao embarque da tropa em Moçâmedes, Benguela e Novo Redondo e regressou para a metrópole, com escala por S. Tomé. Em 1873, largou com carta de prego para Cádis, com a missão de proteger ali os interesses portugueses; desempenhou missão em Tânger e cumprimentou o novo Imperador de Marrocos pela sua elevação ao trono.
Em Fevereiro de 1880, após ter sido reconhecido que não merecia fabrico, foi vendido.

Características técnicas
Deslocamento: 1 011 toneladas
Dimensões: 52 m comp.; 10 m boca; 4,86 m calado
Armamento: 11 peças
Propulsão: 1 máquina a vapor de 200h.p. - 1 veio = 11 nós
Guarnição: 198 marinheiros

Armada Real Portuguesa: Corvetas da década de 1850

Corveta "Goa" (1851-1873)
Foi construida no estaleiro de Malim, em Goa. O navio era todo de teca e feito pelo risco da corveta "Elisa", embora se dissesse que, afinal, com ela nada se parecia. Foi lançada à água em 4 de Janeiro de 1851, na presença do Governador José Ferreira Pestana. Era um navio regular de vela que, sem ser pouco aguentador, nem fraco de borda, podia com a artilharia que montava.

Em 1852, a corveta foi aprontada para seguir viagem rumo a Lisboa com escala por Moçambique, Moçâmedes, Luanda e Faial. Desempenhou várias comissões ao norte e a sul da costa de Angola, conduziu militares e material bélico para o Ambriz; desempenhou comissão no Zaire; desempenhou comissão na Madeira e nos Açores; conduziu passageiros ilustres para S. Tomé e Príncipe, Bissau, Cabo Verde, Timor e transportou os presos da revolta militar que rebentara em Dili.
Por Portaria, de 26 de Fevereiro de 1873, foi mandada converter em depósito flutuante de carvão.

Características técnicas
Deslocamento: 
Dimensões: 36,60 m comp.; 9,35 m boca; 4,88 m calado
Armamento: 24 peças
Propulsão: 
Guarnição: 156 marinheiros

Corveta "Sagres I" (1858-1898)
A corveta "Sagres" era uma corveta mista (propulsão a vela e vapor) construída em madeira pela casa Young de Londres sob a inspecção de Sartorius, Conde de Penha Firme, foi lançada à água em 3 de Julho de 1858.
Corveta "Sagres I" em Massarelos no rio Douro
Em 1858 integrou a Força Naval de D. Luís em comissão especial à Madeira e Açores. Em 1859 largou para Antuérpia, incluída numa força naval que conduzia o Real casal , D. Maria Ana e o Príncipe Frederico Augusto Jorge. Em 1860 a corveta foi escolhida para apresentar cumprimentos à Imperatriz da Áustria. Conduziu os Governadores de Angola e Cabo Verde. Em 1862 largou para Génova em viagem diplomática. Em 1862 integrou a esquadra que conduziu de Génova a Portugal, a Rainha D. Maria Pia. A nau acompanhou os russos nas honras fúnebres ao Príncipe Russo no Tejo. Prestou honras em Gibraltar ao Príncipe Amadeu. Em 1865 largou para Bordéus integrado numa divisão naval que conduziu a Família Real em visita aos Reis de Itália. Em 1875 largou para Cascais onde ficou às ordens do Rei. Desempenhou comissão a Marrocos, Zaire, S. Tomé e Brasil. Prestou bons serviços na Estação Naval de Angola.
A nau entrou em fabricos para ser adaptada a navio-escola fundeado, que terminaram a 5 de Outubro de 1882. Em 1898 a Escola de Marinheiros passou da "Sagres" para a corveta "Estefânia". Em 7 de Setembro era abatida ao Efetivo dos Navios da Armada e, pouco depois desmanchada.

Características técnicas
Deslocamento: 1 382 Toneladas
Dimensões: 79 m comp.; 9,9 m boca; 4,47 m calado
Armamento: 10 peças
Propulsão: 3 mastros de velas; 1 maquina de baixa pressão de 300 h.p. - 1 veio = 12,6 nós
Guarnição: 137 marinheiros

Corveta "Bartolomeu Dias" (1858-1905)
Corveta mista com propulsão a vela e a vapor, foi construída no Reino Unido, em 2 de Janeiro de 1858, sendo a primeira corveta da Marinha Portuguesa com propulsão a vapor. 
Corveta "Bartolomeu Dias" em Ponta Delgada 1891
Fez parte da divisão naval, enviada de Portugal para o Brasil, em defesa dos interesses portugueses por ocasião da Guerra do Paraguai. Foi incendiada em Angola, em 1905 por não se achar em condições de utilização.

Características técnicas
Deslocamento: 2 377 toneladas
Dimensões: 63,10 m comp.; 11,35 m boca; 6,4 m calado
Armamento: 1 rodízio a vante; 18 peças
Propulsão: 3 mastros de velas redondas; 1 maq. horizontal de baixa pressão de 1100 h.p.; 1 veio =10 nós
Guarnição: 300 marinheiros

Corveta "D. Estephania" (1859-1909)
Foi construída e lançada à água no Tamisa em Inglaterra em 1859.
Corveta "D. Estephania" no Porto
Em 1866 passou mostra de desarmamento. Em 1898 passou a sede da Escola de Alunos Marinheiros do Porto, em substituição da Sagres. Em 1860 tomou parte na expedição a Angola e em 1862 fazia parte da Divisão Naval de Reserva.
Em 1909 perdeu-se por encalhe ao norte do farolim de Felgueiras.

Características técnicas
Deslocamento: 2 368 toneladas
Dimensões: 61,72 m comp.; 12,6 m boca; 4,88 m calado
Armamento: 18 peças 32 mm; 2 rodizios 68 mm
Propulsão: 3 mastros de velas; 1 maq. baixa pressão de 400 h.p. 1 veio = 10 nós
Guarnição: 180 marinheiros

Armada Real Portuguesa: Canhoneiras da década de 1850

Canhoneiras Classe "Argos"
Vapores de hélices construídos em Inglaterra em 1852. Foram os dois primeiros vapores de hélices construídos para a nossa Marinha. Desempenharam na costa comissões de fiscalização aduaneira.
Canhoneira "Argos" (1852-1877)
Em 1877 o "Argos" foi mandado passar ao estado de desarmamento.
Canhoneira "Lince" (1852-1875)
Em 1875 o "Lince" passou mostra de desarmamento e em 1877 foi mandado entregar à Alfândega de Lisboa.
Características técnicas
Deslocamento: 395 toneladas
Dimensões: 3,04 metros (calado)
Armamento: 2 Peças
Propulsão: 1 máquina a vapor – 1 veio = 7 nós
Guarnição: 75 homens

Canhoneira "Barão de Lazarim" (1858-1873)
Escuna de vapor de madeira que foi lançada à água em Lisboa em 22 de Setembro de 1858.
Foi o primeiro navio de vapor construído no Arsenal da Marinha de Lisboa e no País.
Foi mais tarde classificada como canhoneira. Prestou serviço na Estação Naval de Moçambique na repressão da escravatura.
Canhoneira Barão de Lazarim
Em 1869 foi mandada passar ao estado de desarmamento e em 1873 condenada por inútil.
Características técnicas
Deslocamento: 169 Toneladas

Canhoneira "D. Maria Anna" (1859-1873)
Canhoneira de madeira que foi lançada à água em Inglaterra em 3 de Setembro de 1859. Desde 1860 até 1865 navegou nas águas de Angola e Moçambique. 
Canhoneira D. Maria Anna
 Em 1865 partiu de Moçambique para Timor na repressão da escravatura. Em Setembro de 1872, sofreu fabricos em Bombaim. Em Janeiro de 1873, saiu de Bombaim para Lisboa. Em 1873 desarmou em Lisboa e foi condenada no ano seguinte e mandada vender.
Características técnicas
Deslocamento: 250 Toneladas
Dimensões: 38,1 m comp.; 7,62 m boca; 3,35 m calado
Velocidade: 8 nós
Armamento: 6 peças
Guarnição: 100 marinheiros