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Armada Real Portuguesa: Canhoneiras da década de 1850

Canhoneiras Classe "Argos"
Vapores de hélices construídos em Inglaterra em 1852. Foram os dois primeiros vapores de hélices construídos para a nossa Marinha. Desempenharam na costa comissões de fiscalização aduaneira.
Canhoneira "Argos" (1852-1877)
Em 1877 o "Argos" foi mandado passar ao estado de desarmamento.
Canhoneira "Lince" (1852-1875)
Em 1875 o "Lince" passou mostra de desarmamento e em 1877 foi mandado entregar à Alfândega de Lisboa.
Características técnicas
Deslocamento: 395 toneladas
Dimensões: 3,04 metros (calado)
Armamento: 2 Peças
Propulsão: 1 máquina a vapor – 1 veio = 7 nós
Guarnição: 75 homens

Canhoneira "Barão de Lazarim" (1858-1873)
Escuna de vapor de madeira que foi lançada à água em Lisboa em 22 de Setembro de 1858.
Foi o primeiro navio de vapor construído no Arsenal da Marinha de Lisboa e no País.
Foi mais tarde classificada como canhoneira. Prestou serviço na Estação Naval de Moçambique na repressão da escravatura.
Canhoneira Barão de Lazarim
Em 1869 foi mandada passar ao estado de desarmamento e em 1873 condenada por inútil.
Características técnicas
Deslocamento: 169 Toneladas

Canhoneira "D. Maria Anna" (1859-1873)
Canhoneira de madeira que foi lançada à água em Inglaterra em 3 de Setembro de 1859. Desde 1860 até 1865 navegou nas águas de Angola e Moçambique. 
Canhoneira D. Maria Anna
 Em 1865 partiu de Moçambique para Timor na repressão da escravatura. Em Setembro de 1872, sofreu fabricos em Bombaim. Em Janeiro de 1873, saiu de Bombaim para Lisboa. Em 1873 desarmou em Lisboa e foi condenada no ano seguinte e mandada vender.
Características técnicas
Deslocamento: 250 Toneladas
Dimensões: 38,1 m comp.; 7,62 m boca; 3,35 m calado
Velocidade: 8 nós
Armamento: 6 peças
Guarnição: 100 marinheiros

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