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Arqueologia de Montemor-o-Novo

Menir da Courela da Casa Nova ou do Guita (Silveiras)
Construído entre meados do IV e meados do III milénio a.C., o "Menir na Courela da Casa Nova" - também conhecido por "Menir da Courela do Guita" - foi afeiçoado num grande bloco granítico de modo a conferir-lhe uma forma fálica, com quase três metros de altura e oitenta centímetros de base. Identificado nos inícios dos anos setenta do século XX, quando se apresentava pintado com cal branca e barra almagre, de maneira e harmonizar-se com as cores presentes nas estruturas localizadas no monte mais próximo, o topo deste monumento megalítico acabaria por ser reconstruído em alvenaria depois de ter sido, em tempos, fraturado.  
Anta Grande da Comenda da Igreja (S. Geraldo)
Anta Grande da Comenda encontra-se em S. Geraldo, perto de Montemor-o-Novo. Este monumento funerário megalítico, construído entre os finais do quarto milénio AC e meados do terceiro milénio AC, tem uma câmara poligonal com cerca de 4 metros de largura e 6 metros de altura e um corredor retangular com 10 metros de comprimento e 1,80 metros de altura.

 Anta 1 do  Paço (Ciborro)
Em cada uma das margens de uma pequena ribeira, encontram-se estas duas antas similares (Anta 1 do Paço e Anta 2 do Paço), quer nas dimensões, quer na estrutura, com grandes câmaras e corredores monumentais.
Anta 2 do  Paço (Ciborro)
A estrutura está intacta, conservando a cobertura e o corredor desimpedido embutido no corpo da mamoa. Estão classificadas como Monumento Nacional.
Anta-Capela de Nossa Senhora do Livramento (Escoural)
Construída entre o IV e o III milénio a.C., a anta encontra-se atualmente transformada numa pequena capela, datada do século XVII, sendo, por isso, igualmente conhecida como Anta de Nossa Senhora do Livramento ou Anta-Capela de Nossa Senhora do Livramento.

Castelo Medieval de Montemor-o-Novo

Em posição dominante sobre o outeiro mais alto da região na freguesia de Nossa Senhora da Vila, o castelo abrigava originalmente nos seus muros a povoação que, desenvolvendo-se, expandiu-se pela encosta Norte. Afirma-se que neste castelo Vasco da Gama ultimou os planos para a sua viagem à Índia. 
Porta de Santarém 
Apresenta planta triangular irregular. O pano da muralha voltado a norte, foi primitivamente rasgado por uma porta, hoje desaparecida, denominada como Porta de Évora. O acesso é feito atualmente pela chamada Porta da Vila, Porta de Santarém ou Porta Nova, a norte, flanqueada pela chamada Torre do Relógio, de planta quadrada, com porta em arco quebrado.
Casa da Guarda
Externamente adossa-se a Casa da Guarda, com teto abobadado, cujo portão em arco é encimada pelo brasão de armas de D. Manuel I.

Na praça de armas do castelo abre-se a antiga cisterna e ergue-se a fachada do antigo Paço do Alcaide, hoje em ruínas. Ao abrigo da cerca da vila destacam-se a Igreja de São João Baptista, a Igreja de Santiago, o Convento de Nossa Senhora da Saudação e as ruínas da Igreja de Santa Maria do Bispo.







Torre do Relógio
Igreja de São João Baptista
Ruínas
Igreja de São Tiago
Porta de São Tiago ou Porta do Sol
A este, rasga-se a Porta de Santiago ou Porta do Sol, flanqueada pela Torre da Má Hora, de planta quadrada, rematada por ameias piramidais.




Torre da Má-Hora
Porta do Bispo ou Porta do Anjo
No troço oeste das muralhas, rasga-se a chamada Porta do Bispo ou Porta do Anjo, defendida por duas torres de planta quadrada.

Cidade de Montemor-o-Novo

Panorama da cidade de Montemor-o-Novo
Foi edificada entre três montes: (o maior) o do Castelo de Montemor-o-Novo, o da igreja da Nossa Senhora da Visitação e o da igreja da Nossa Senhora da Conceição.


Portal Manuelino, igreja da Misericórdia
Azulejos verdes tipo (Viúva de Lamego)
Chafariz da Nossa Senhora da Conceição
Chafariz do Besugo

Cédulas do Município de Montemor-o-Novo (1917-1925)

A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira. Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real. 

Cédula: Cabrela $01 Centavo (Casa Oliveira)

Cédula: Cabrela $02 Centavo (Casa Oliveira)
Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda.
Cédula: Lavre $01 Centavo (Junta de Freguesia)
Cédula: Lavre $02 Centavos (Junta de Freguesia)

Cédula: Montemor-o-Novo $02 Centavos (Associação Comercial)
Cédula: Montemor-o-Novo $03 Centavos (Associação Comercial)
Cédula: Montemor-o-Novo $04 Centavos (Associação Comercial)
Cédula: Montemor-o-Novo $01 Centavo (Cooperativa)
Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.