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Trilho Caminho de Água da Gorreana (TM05) - Trilho Chá Gorreana (PRC28 SMI)

São Brás, confronta com o mar e com as freguesias de Porto Formoso e Maia. Esta freguesia esteve ligada às lutas entre absolutistas e liberais (1832-1834), conservando-se, ainda hoje, na Roca do Louro, uma gruta natural que serviu de esconderijo ao povo desta localidade durante as referidas lutas.

Gaspar Frutuoso, nas suas “Saudades da Terra” (1586-1590), refere-nos o seguinte:
“sai ao mar uma ponta chamada de São Brás, por estar ali em um alto outeiro uma ermida deste santo”.
Igreja de São Brás
A igreja paroquial desta freguesia, dedicada a São Brás, começou a ser edificada em 1886 num terreno doado pelo conde da Fonte Bela. Caracteriza-se pela sua arquitetura neogótica e pela sua posição geoestratégica localizada num lugar alto, de destaque em relação ao povoado.
Lagoa de São Brás
Antes de chegarmos há Fábrica de Chá Gorreana podemos fazer um desvio e ir até há lagoa de São Brás para apreciar a sua beleza. Encontra-se numa zona relativamente plana e próximo do Pico Moniz, do Monte Escuro. Situa-se numa cota de altitude nos 610 metros em relação ao nível do mar, tem 330 metros de comprimento e 200 de largura. Apresenta uma profundidade máxima de 2,3 metros, ocupando uma área de 0,06 km².


Velas (Norte Grande)

A localidade do Norte Grande é um dos maiores núcleos populacionais da parte Norte da ilha de São Jorge. A esta localidade pertencem várias fajãs, com destaque para a Fajã do Ouvidor e para a Fajã da Ribeira da Areia que pela sua dimensão e quantidade de habitantes então entre as mais importantes fajãs da ilha de São Jorge.
Miradouro da Fajã da Ribeira da Areia
As fajãs do Ouvidor e da Ribeira da Areia são formadas por escoadas lávicas basálticas emitidas da cordilheira vulcânica central, que atingiram a arriba e espraiaram-se na sua base. Em conjunto com a Fajã das Pontas, são as fajãs lávicas existentes na costa norte da ilha de São Jorge. 
Arco da Fajã da Ribeira da Areia
Arco Natural em lava basáltica. A sua distinta formação torna o lugar de beleza única natural.
Miradouro da Fajã do Ouvidor
A Fajã do Ouvidor está associada a escoadas emitidas do Pico Areeiro, localizado a 3 km de distância e que se formou há cerca de 2530 anos. Esta é uma das maiores fajãs lávicas da ilha, servida de um bom porto de mar (o melhor da costa norte), que apoia algumas embarcações de recreio e de pesca. É também local de banhos, com várias poças ou piscinas naturais, sendo a maior e mais conhecida a Poça de Simão Dias. Exibe, ainda, disjunções prismáticas nas suas arribas mergulhantes e algumas grutas litorais, a maior das quais é a Furna do Lobo, com mais de 50 m de comprimento. Tal como na fajã da Ribeira da Areia, localizada a nascente da primeira, são comuns, e típicos, diversos arcos lávicos. Este é um geossítio prioritário do Geoparque Açores, com relevância regional e interesse e uso científico, educacional e geoturístico.

Calheta (Norte Pequeno)

 Norte Pequeno é uma freguesia açoriana do município da Calheta, localizada na costa norte da ilha de São Jorge. 

A freguesia inclui no seu território diversas fajãs da costa norte da ilha, entre as quais a Fajã da Penedia, Fajã das Pontas, a Fajã do Mero ou a Fajã da Neca, fazendo-se através dela o acesso à famosa Fajã dos Cubres e desta a Fajã da Caldeira de Santo Cristo.

A visita começa no Miradouro da Fajã dos Cubres. Deste local, podemos observar a Fajã dos Cubres e, mais ao longe, a Fajã da Caldeira de Santo Cristo, duas das fajãs detríticas da costa Norte da ilha de São Jorge. Afinal, o que há de tão incrível em cada uma destas fajãs? Descemos para conhecer melhor cada uma delas.

O nome da primeira fajã, provém precisamente de uma planta de pequenas flores amarelas, os Cubres, que abunda nesta zona da ilha. A Aldeia dos Cubres, considerada uma das mais belas de Portugal, foi totalmente arrasada pelo terramoto de 1757. Reconstruída e repovoada com o passar dos anos, voltou a sofrer grandes estragos no terramoto de 1980. Apesar das vicissitudes, os proprietários voltaram a reconstruir as suas casas e quem a visita percebe porquê. Isolada e de acesso difícil, os terrenos circundantes são muito produtivos, e embora não tenha porto, continua a ser um local privilegiado para a pesca.

Seguimos o lindíssimo trilho até à Fajã da Caldeira de Santo Cristo, percurso com vistas deslumbrantes, mas exigente para os menos experientes em caminhadas. Aliás, é precisamente este isolamento que torna esta fajã um local paradisíaco, onde a tranquilidade e o sossego tomam conta de todos os nossos sentidos. Neste local, visitamos a Lagoa da Caldeira de Santo Cristo, zona classificada como Paisagem Protegida e local de interesse cultural e paisagístico. Conhecida principalmente pela presença de amêijoas, a iguaria mais famosa da fajã, a lagoa é um local importante para as aves de caráter residente, bem como para algumas espécies migratórias.

Uma casa tradicional na Fajã da Caldeira de Santo Cristo


Seja como for, a Fajã da Caldeira de Santo Cristo é seguramente um dos locais mais especiais de São Jorge, dos Açores, de Portugal. Sim, a fajã é mágica! – e disso não tenho dúvidas.

Calheta de São Jorge


Vila da Calheta

Miradouro da Rua de Baixo
Este Miradouro oferece uma vista privilegiada para a Costa Sul da ilha de São Jorge para lá da Vila da Calheta, deixando a vontade de chegar a uma das fajãs que se consegue avistar ao longe. Oferece igualmente uma boa vista sobre a Vila da Calheta, podendo daqui contemplar de cima o Porto da Calheta bem como avistar as ilhas do Pico e Faial.
Poças de Vicente Dias
Na Fajã Grande, estas poças formam piscinas naturais junto do mar num local com uma fantástica vista sobre o mar, a costa e a serra e ainda sobre as ilhas do Pico e do Faial.
Fajã São João
Extremamente atrativa pela abundância de águas, resultado das grandes cascatas que se despenham das arribas e pelo seu extraordinário microclima, esta fajã contém sete habitantes permanentes, mas nos meses de Agosto e Setembro, muitos regressam as suas moradias para as vindimas, assim como muitos emigrantes e turistas. A fajã é conhecida pelo seu excelente café e pelo seu artesanato, como as mantas e as colchas.
Ponta do Topo
A Ponta do Topo é o local mais oriental da magnífica Ilha de São Jorge, onde está situada a Vila do Topo (Nossa Senhora do Rosário) e o emblemático Farol da Ponta do Topo, pensando-se que terá sido na sua Praia que desembarcaram os primeiros homens a pisar esta bonita Ilha do Arquipélago dos Açores.
Ponta e ilhéu do Topo


Velas (Rosais)

Foi, por longos tempos, considerado o Celeiro da Ilha em virtude da grande fertilidade de seus terrenos hoje, na sua maioria, transformados em pastagens. A ilha, nesta zona é essencialmente planáltica apresentando espetaculares escarpas, de que a Ponta dos Rosais complementada pelas ruínas do Farol dos Rosais são o exemplo.

Miradouro Ferra Afonso
Este miradouro localizado no Parque Florestal das Sete Fontes encontra-se rodeado de uma grande variedade de flora típica da Macaronésia, nomeadamente a Erica Azorica. Deste miradouro observa-se uma paisagem grandiosa sobre as altas falésias da costa norte, algumas com mais de 600 metros de altitude. Daqui pode ver-se no fundo das referidas falésias a Fajã de Fernando Afonso, Fajã da Pelada, Fajã de Vasco Martins, Fajã Rasa, Fajã da Ponta Furada e Fajã do Ouvidor. É ainda possível avistar deste miradouro a ilha Graciosa e a ilha Terceira.

Ilha Castanha

"(...) achada e descoberta logo depois da Terceira, pois não se sabe com certeza quem fosse o que primeiro a descobriu, senão suspeitar-se que devia ser Jácome de Burgues [sic], flamengo, primeiro capitão da Ilha Terceira, que depois acharia a de São Jorge, e, pela achar em dia deste Santo [23 de abril], lhe poria o seu nome, ou por ventura a achou o primeiro capitão de Angra, Vascoeanes Corte Real [João Vaz Corte Real], depois de divididas as capitanias da mesma Ilha."
 Gaspar Frutuoso
Costa Sul da Ilha de São Jorge
Fajã das Almas
Vista Aérea da Freguesia de Urzelina
Ilha de São Jorge, situada no centro do Grupo Central do arquipélago dos Açores, separada da ilha do Pico por um estreito de 15 km - o canal de São Jorge. A ilha tem 53 km de comprimento e 8 km de largura.
Ponta dos Rosais
Vista a partir da Ilha do Pico

Miradouro da Ponta da Queimada
O Miradouro da Ponta da Queimada, localizado em Queimada oferece uma vista de cortar a respiração. permite uma deslumbrante vista panorâmica da costa da ilha, além da vista para o mar a perder de vista. A tranquilidade do quintal presente, junto à brisa marítima, dar-lhe-á o seu momento de relaxamento perfeito.
Miradouro da Ribeira do Almeida
O Miradouro da Ribeira do Almeida oferece uma vista privilegiada para a Vila das Velas, sendo possível apreciar de cima a beleza desta Vila. Daqui é ainda possível avistar o fantástico canal que separa São Jorge do Pico e Faial, sendo possível apreciar estas duas ilhas vizinhas que, em conjunto com São Jorge, compõem o chamado Triângulo.