Armada Portuguesa: Fragatas Classe "Almirante Pereira da Silva" (1966-1992)
Também conhecida por classe Almirante foi um modelo de fragata de escolta oceânica em serviço na Marinha Portuguesa entre 1966 e 1985. A classe baseava-se na classe Dealey dos Estados Unidos da América, sendo os seus três navios construídos em Portugal, nos Estaleiros da Lisnave e nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. A construção foi vítima de inúmeros problemas, dentre os quais se destacou a dificuldade dos estaleiros portugueses em construírem navios que apresentavam uma sofisticação considerável para a época.
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| NRP Almirante Pereira da Silva (1966-1992) |
A construção das fragatas Pereira da Silva fez parte do esforço de Portugal em possuir fragatas modernas pois as que dispunha a época, da classe "Alvares Cabral" , eram fragatas da 2ª Guerra Mundial, adquiridas em 2ª mão a Inglaterra, totalmente obsoletas.
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| NRP Almirante Gago Coutinho (1967-1992) |
Eram consideradas demasiado pequenas para comportarem helicópteros que tivessem sensores e pudesse atuar com mau tempo. Não se optou por maiores por escassez de verbas. De conversão impossível, vieram a ser substituídas pelas atuais fragatas da classe Vasco da Gama. Por esta razão a Marinha Portuguesa sempre considerou estes navios como um parente pobre, nunca as modernizando.
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| NRP Almirante Magalhães Correia (1968-1992) |
Antes de serem abatidas ao efetivo, estiveram cerca de dez anos amarradas na Base Naval do Alfeite, devido a constantes problemas com a propulsão, além do armamento desatualizado, os quais ditaram o seu abate prematuro.
InformaçãoTipo: Fragata anti-submarina
Deslocamento: 1194 toneladas
Dimensões: 95,6 m comp.; 11,7 m boca; 4,7 m calado
Armamento: 2 peças duplas de 76 mm; 2 morteiros quádruplos BOFFORS A/S ; 2 reparos triplos lança - torpedos Mk 32; 2 morteiros lança - bombas de profundidade
Propulsão: 2 turbinas a vapor De Laval - 1 veio = 27 nós
Radares: 1 de aviso aéreo MLA 1B ; 1 táctico 978 ; 1 de navegação Decca RM 316 P; controle de tiro AN/SPG 34 instalado nas peças de 76 mm
Sonares: Pesquisa SQS 30 - 32 A; DUBA 3A ; DUBV 43 de profundidade variável.
Guarnição: 176 marinheiros



Fiz parte da guarnição da Magalhães Corrêa de outubro de 1976 a Outubro de 1978 e da Pereira da Silva de outubro de 1978 a dezembro de 1979. Como fogueiro ( condutor de máquinas) foram dos navios que mais gozo me deram prazer trabalhar e então com as duas caldeiras em cima.
ResponderEliminarentão estivemos juntos na nato 79. fui radarista na pereira da silva. imensas saudades boa guarnição. ainda me lembro de muitos. felecidades
Eliminaresqueci-me de me identificar. santos, radarista e também tocava viola que tinha comprado na holanda com aquela banda alegre com o sr sargento cm com bateria feita com lata de chouriças.
EliminarJorge Peixoto 1763 de 72 Mar CM fiz parte da guarnição da Pereira da Silva comandada pelo capitão de fragata Rosa Coutinho
ResponderEliminarParticipei a bordo do NRP Magalhães Correia, F474, na Stanaforlant, 1981, como marinheiro CRO.(Fernando Santos, 1590/80)
ResponderEliminarUm período indelével da minha vida.
Também participei na NATO 81era artilheiro Maximiano Pereira 3399
EliminarPoderia dizer porque foi um período indelével? O meu pai também participou na Stanaforlant nesse ano e pouco ou nada sei. Eu tinha pouco mais de 5 anos. O meu pai já faleceu.
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