O povoamento do “lugar das Fajãs” teve início na primeira metade do século XVI. Só no início do século XIX a Fajã de Cima se emancipou totalmente da Fajã de baixo, como refere Joaquim Cândido Abranches em 1869 no seu livro “Álbum Micaelense”.
O nome da freguesia Fajã de Cima, segundo relata o historiador Gaspar Frutuoso no livro “Saudades da Terra” deriva do facto de “estar assente em terreno chão e de cima, para distinguir de uma outra que fica um pouco mais abaixo e se denomina “Fajã de Baixo”.
Reserva Florestal de Recreio do Pinhal da Paz |
Provavelmente a mata original de pinheiros bravos, da qual restam poucos vestígios, e a Ermida da Senhora da Paz estarão na origem do nome desta Reserva.
Moinho de Vento da Tia Faleira (Fajã de Cima) |
A cerca de três quilómetros da sede concelhia, a Fajã de Cima dispõe de umas das mais bonitas vistas sobre a cidade de Ponta Delgada.
Fajã de Baixo |
Em Fajã de Baixo começou pelo cultivo das vinhas, passando pelos laranjais e, finalmente chegando ao cultivo do ananás, que é a mais valia da freguesia. Com a exportação da laranja, cujo principal mercado era a Inglaterra, houve um enriquecimento da região que levou à proliferação de construções no sec XVIII, desde solares a templos.
Igreja Paroquial de Maria, Rainha dos Anjos (Fajã de Baixo) |
Fajã de Baixo |
A actividade principal é a agricultura e a cultura do Ananás em estufas de vidro, únicas do seu género no mundo.
"Aquilo que brevemente deverá ser um suculento ananás." |
As maiores estufas de ananases de São Miguel ficam na Fajã de Baixo.
A variedade introduzida nos Açores (Smooth-Cayenne ou Key-Pine ) é da América Central e do Sul e a plantação é feita em estufas e com a chamada “cama quente”. São várias camadas de matérias vegetais para garantir o nível de calor e humidade adequado.
Final de tarde em Santa Rita |