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Armada Portuguesa: Canhoneiras Classe "Beira" (1910-1969)

Estas canhoneiras destinavam-se a operar no Ultramar Português, em missões de defesa da soberania nacional
Canhoneira "Beira" (1910-1945) Navio Hidrográfico em 1936
Canhoneira "Ibo" (1911-1953) Navio Hidrográfico em 1948
Durante a Primeira Guerra Mundial, alguns navios foram empregues na defesa dos portos. Ao desempenhar essa missão, a NRP Ibo comandada pelo 1º Ten. Henrique Monteiro Correia da Silva foi responsável por repelir vários ataques de submarinos alemães ao porto de São Vicente em Cabo Verde.
Canhoneira "Mandovi II" (1917-1953) Navio Hidrográfico em 1945
Canhoneira "Bengo" (1917-1936)
NRP Bengo aumentada ao efetivo da Armada em 3 de Julho de 1917. Em 1922 faz parte da Flotilha de apoio à travessia aérea do Atlântico Sul de Gago Coutinho e Sacadura Cabral. Integrou a Divisão Naval Colonial e, em 26 de outubro de 1924, largou para um périplo de África com o cruzador República, juntamente com as canhoneiras Beira e Ibo e com o transporte Gil Eanes. Em 1931 recebeu ordens para se dirigir para a Madeira e Porto Santo, a fim de conter a “revolta da Madeira”. Próximo da ponta de S. Lourenço apoiou desembarques de tropas e respondeu com a sua artilharia ao fogo proveniente de terra. Ainda voltou à Guiné em 1932, tendo regressado a Lisboa no final desse ano. Não mais voltou a navegar. Foi abatida ao efetivo dos navios da Armada a 30 de julho de 1936.
Canhoneira "Quanza" (1917-1935)
Canhoneira "Zaire" ex. "Goa" (1925-1958)
Canhoneira "Damão" (1927-1937)
Canhoneira "Dio" (1929-1969)
A NRP Dio manteve-se ao serviço ate final da década de 60, como navio-escola da Brigada Naval da Legião Portuguesa.

Características técnicas
Deslocamento: 500 toneladas
Dimensões: 45 m comp; 8 m boca; 2 m calado;
Armamento: 2 peças de 75 mm; 2 peças de 47 mm; 2 metralhadora de 6,5 mm;
Propulsão: 2 máquinas de T.E. 700 h.p. - 2 veios = 13 nós (24 Km)
Guarnição: 67 marinheiros

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