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Armada Portuguesa: Navio-Hidrográfico "Almeida Carvalho" (1972-2006)

 Construído por Marietta Shipbuilding Co. nos Estados Unidos da América, foi recuperado após se ter afundado em 1965 devido passagem do tufão Betsy, quando se encontrava em construção. O resultado é que o navio só em janeiro de 1969 entrou ao serviço da Marinha norte-americana, a US Navy, com o nome de  USNS Kellar T-AGS 25.

NRP Almeida Carvalho 
Foi adquirido em 1972 para satisfazer as necessidades da Armada Portuguesa e para servir os objetivos do Instituto Hidrográfico. A denominação Almeida Carvalho evoca o capitão-de-fragata Ernesto Tavares de Almeida Carvalho 1867-1924. O navio foi abatido em 2006.

NRP Almeida Carvalho
No dia 21 de setembro de 2013 foi afundado para constituir o recife artificial, o Parque Subaquático Ocean Revival, situado ao largo de Portimão - Algarve.
Características
Tipo: Navio-Hidrográfico
Deslocamento: 1400 toneladas
Dimensões: 63,5 m comp.; 11,08 m boca; 4,56 m calado 
Propulsão: 2 motores diesel eléctricos de 1 200 h.p. - 1 veio = 15 nós 
Sensores: 4 sondas RAYTHEON 723,  2 PRF 193,  1 ATLAS DESO 10; 1    RAYDIST DSR, 2 batitermógrafos, 1 lançador de XBT,1 batisonda, 1 termógrafo,1 sondador ATLAS FISHFINDER.
Guarnição: 36 marinheiros

Armada Portuguesa: Lancha Fiscalização "Sabre" (1972-1975)

 Esta lancha, um antigo navio movido por rodas de pás, foi adquirida pelo Comando Naval de Moçambique à Empresa  Sena  Sugar. 

NRP Sabre II P1138
Batizado com o nome de SABRE em homenagem às antecessoras Lanchas-canhoneiras que fizeram parte das Esquadrilhas que tinham navegado no Zambeze, continuou a efetuar a patrulha neste rio. Após a independência foi  transferida para a República Popular de Moçambique.
Características técnicas
Tipo: Lancha de Fiscalização
Deslocamento: 140 toneladas
Dimensões: 27,7 m comp.; 6,6 m boca; 0,80 m calado
Armamento: 2 Peças simples de 20 mm; 2 metralhadoras
Propulsão: 2 motores diesel com 2 colunas de hélices rotativas de 244 h.p.= 10 nós
Guarnição: 7 marinheiros

Armada Portuguesa: Operação "Crocodilo" / Guiné Bissau

A 07 de Junho de 1998 na Guiné-Bissau, quando se desencadeou um conflito interno entre forças militares leais ao Governo e aquelas que se viriam a agrupar em torno de uma “Junta Militar”, as Forças Armadas Portuguesas, acionaram o plano “Crocodilo”.
NRP "João Coutinho"
No dia 10 de Junho de 1998, comandada por Joaquim Louro Alves, a corveta "João Coutinho" encontrava-se no desfile na Expo 98, a propósito do Dia de Portugal. A 11 de Junho dirigia-se à Guiné-Bissau para participar na Operação Crocodilo, de retirada de cidadãos nacionais e de países amigos daquele estado que tinha entrado em guerra. «Foi relativamente complicado. Viemos reabastecer aqui à base e seguimos», conta Louro Alves.
NRP "Honório Barreto" a caminho da Guiné-Bissau
Força Naval composta pela fragata "Vasco da Gama", corvetas “Honório Barreto” e “João Coutinho” e o navio reabastecedor “Bérrio”, transportando embarcados 1 Força de Fuzileiros constituída por Comando, Equipa de Ligação, Destacamento de Ações Especiais, Companhia de Fuzileiros 22 e Grupo de Botes, além de um Destacamento de Mergulhadores e uma Equipa Médico-Cirúrgica; 
Exercício de fogo por Fuzileiros (NRP "João Coutinho")
Recolha de civis em Bissau (NRP "João Coutinho")
A 15 de Junho chega ao teatro de operações a Força Naval que no meio de explosões e projéteis, tiveram de recolher «pessoas a bordo, onde era feita a Identificação e a triagem dos feridos». Após embarcar o máximo de passageiros, a corveta "João Coutinho dirigiu-se para Cabo Verde, onde largou os refugiados para voltar à Guiné em nova recolha de cidadãos nacionais. 
Helicóptero Lynx (NRP "João Coutinho")
Nos dias seguintes são realizadas 13 missões de recolha de pessoal não só em Bissau como em outros pontos da costa e ainda no interior do território. Fuzileiros utilizando botes zebro e os 2 helicópteros Lynx da fragata “Vasco da Gama” recolheram 1.237 pessoas
Navio Patrulha da República do Senegal
Só a Corveta João Coutinho retirou á volta de 400 pessoas.
Navios "João Coutinho" e "Vasco da Gama" na Cidade da Praia, Cabo Verde
Estes refugiados são, após embarque nos navios da Armada ao largo de Bissau, transportados para a República de Cabo Verde 
Reabastecimento (Reabastecedor "Berrio")
Consultas medicas (Reabastecedor "Berrio")
Em simultâneo com a missão principal, é efetuada consultas médicas, distribuição de medicamentos e distribuição de toneladas de ajuda humanitária parte da qual estava em Cabo Verde para lançamento aéreo.
Corvetas "Honório Barreto" e "João Coutinho" (Rio Geba)
Em 21 de Julho é decidida uma redução do dispositivo naval na região, dando-se por encerrada a operação "Crocodilo"
Satisfação de missão cumprida (Mar CM Silva e Mar E Godinho)

BNU: Notas Emissão “Azevedo Coutinho” & Emissão "D. Afonso V" para Moçambique (1972-1974)

 Emissão “Azevedo Coutinho”

Em 1970 verificando-se a necessidade de substituição da emissão “Heróis da Ocupação” iniciou-se o processo de produção de novas notas para diversos valores. Uma das primeiras a surgir foi a nota de 50$ com a efígie de Azevedo Coutinho (militar nas Campanhas de Ocupação e Pacificação de Moçambique, governador geral da colónia de Moçambique e ministro da Marinha e Ultramar).

Nota 50$00 Escudos
Primeira emissão: 1972
Retirada da circulação: 1974
Estas notas foram produzidas pela Thomas de La Rue & Co Ltd e seguiram em termos de desenhos as chapas produzidas pela mesma empresa para a Metrópole e para Angola. Na frente impresso em preto apresentava a efígie de Azevedo Coutinho colocada ao centro-esquerda sobre fundo multicolor, com a numeração a vermelho. O verso impresso a verde azeitona sobre fundo multicolor. Marca de água com o brasão de Moçambique. Esta nota circularia até à independência de Moçambique.
Emissão "D. Afonso V"
Na sequência da nota de 50 escudos foi ainda produzida nota de 1000 escudos, dado que a série dos Heróis de Ocupação tinha quase 20 anos de serviço. As notas de 1000 escudos com a efígie de D. Afonso V produzida na Casa da Moeda de Lisboa seguiu uma estrutura utilizada para outra emissão colonial (Emissão “D. Afonso V” para São Tomé) da mesma altura.
Nota 1000$00 Escudos
Primeira emissão: 1972
Retirada da circulação: 1974
A nota apresentava a efígie de D. Afonso V de perfil olhando para a esquerda colocado à direita. Na frente predominavam as cores cinzento, laranja e verde. No verso voltava a representação da Navegação com cores semelhantes à frente da nota.

BNU: Notas Emissão "Infante D. Henrique" para Cabo Verde (1972-1974)

 No início da década de setenta verificou-se a necessidade de reforço do volume monetário em giro em Cabo Verde. Se nos valores mais baixos (20 e 50 escudos) a opção foi reforçar a emissão Serpa Pinto, para o valor de 500 escudos a opção foi lançar uma emissão nova, a qual prestou homenagem ao infante D. Henrique.

Nota 500$00 Escudos
A frente apresentava à direita a efígie do Infante D. Henrique em medalhão oval e ao centro o brasão nacional. Na frente predominavam as cores verde azeitona em fundo verde, laranja e rosa. No verso foi colocada a habitual figuração simbólica da Navegação em moldura circular ao centro, com o selo BNU. Esta emissão foi a única a dispor de filete de segurança contínuo e marca-de-água (quando visto na frente colocada à esquerda) com a efígie do Infante. Esta nota circularia até à independência de Cabo Verde.

Banco de Angola: Notas Emissão "Marechal Carmona" (1972-1974)

 Em 1972 a necessidade de maior volume monetário conduziu à emissão de uma nova série de notas com os valores habituais. Para esta emissão manteve-se a tradição de haver apenas uma figura retratada (nesta caso Marechal Carmona) sendo os versos variáveis por valor com referências a fauna angolana (algodoeiro, cafeeiro e palmeira de óleo africana) ou a elementos naturais conhecidos de Angola (Pedras Negras e Cascata Duques de Bragança).

Nota 20$00 Escudos
Primeira emissão: 1972
Retirada da circulação: 1974
O desenho das novas notas era mais moderno e com mais elementos coloridos de forma a serem de mais difícil falsificação. Entre os vários valores para além de diferenças nas dimensões e versos, havia diferenças entre os tipos de cores utilizadas.
Nota 50$00 Escudos
Primeira emissão: 1972
Retirada da circulação: 1974
As notas de 20$ e 50$ eram muito semelhantes com desenhos da moldura idênticos diferenciando-se pelo desenho do verso e cor (a de 20$ em tons de vermelho-rosa, a de 50$ em tons de verde).
Nota 100$00 Escudos
Primeira emissão: 1972
Retirada da circulação: 1974
As restantes tinham desenhos de moldura próprios embora muito semelhantes. Na de 100$ predominavam as cores laranja e castanho, nas de 500$ o azul, e na de 1000$ o violeta.
Nota 500$00 Escudos
Primeira emissão: 1972
Retirada da circulação: 1974
Nota 1000$00 Escudos
Primeira emissão: 1972
Retirada da circulação: 1974
Esta série circularia até À independência de Angola sendo posteriormente reforçada pela Série Luís de Camões. Toda a série foi produzida na britânica De La Rue (sucedânea da Thomas de La Rue & Co, Ltd).

BNU: Notas Emissão "Nuno Tristão" para Guine-Portuguesa (1971-1974)

 Em 1971 para além da referida emissão de 500 escudos Honório Barreto foram ainda emitidas notas de 50 e 100 escudos novas que prestaram homenagem a Nuno Tristão descobridor do atual território da Guiné. Esta emissão muito semelhante à última emissão de Honório Barreto, apresentava à direita a efígie de Nuno Tristão em medalhão e marca de água à esquerda (com a mesma figura).

Nota 50$00 Escudos
Primeira emissão: 1971
Retirada da circulação: 1974
As notas de 50 escudos foram impressas em verde-azeitona sob fundo ornamentado multicolor (verde, azul, rosa e castanho). O verso com desenhos iguais à emissão de Honório Barreto foi impresso em verde-azeitona sob fundo verde, amarelo e azul.
Nota 100$00 Escudos
Primeira emissão: 1971
Retirada da circulação: 1974
As notas de 100 escudos diferenciavam-se pelas cores. Impressas em azul escuro, na frente sob fundo ornamentado multicolor (azul, verde, castanho e violeta arroxeado) e no verso sob fundo azul, verde e violeta.