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União das Freguesias de São Manços e São Vicente do Pigeiro

Cruzeiro e Igreja Paroquial de São Manços, Évora
Vila de São Manços fez parte do Morgado de São Manços instituído por Vasco Martins de Pavia e sua mulher Dona Maria Fernandes Cogominho, sendo seus descendentes a família Mesquita Pimentel de Pavia. Segundo a lenda, terá sido no local onde se ergue a igreja paroquial desta freguesia que foi martirizado São Manços, que a tradição diz ter sido o primeiro Bispo de Évora.


Igreja Matriz, de Vendinha
São Vicente do Pigeiro é uma localidade portuguesa do concelho de Évora, que nos censos de 1911 a 1930 estava anexada à freguesia de São Manços. Pelo decreto lei nº 27.424, de 31/12/1936, foi extinta a freguesia de Pigeiro. Pelo decreto lei nº 35.927, de 01/11/1946, foi-lhe dada de novo a autonomia administrativa. Foi sede de freguesia até 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com São Manços, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de São Manços e São Vicente do Pigeiro.

Freguesias de Brotas e Pavia

Freguesia de Brotas constituiu até 1834 o concelho de Águias, que recebeu foral em 1520. A sede deste concelho foi inicialmente a povoação de Águias, tendo passado no final do século XVIII para a actual povoação de Brotas.
Torre das Águias
Mesmo ao lado da aldeia de Brotas, vizinha ao rio Divor e ao santuário de Nossa Senhora das Brotas, irá encontrar as ruínas da Torre das Águia, um dos exemplares mais significativos de torres manuelinas no Alentejo.
 A torre foi mandada erguer no século XVI por D. Nuno Manuel, guarda-mor do rei D. Manuel I (1495-1521) e integrava a chamada vila das Águias, da qual ainda subsistem algumas casas. É um dos exemplares mais significativos de torres manuelinas na região (Torre do Esporão, Solar da Camoeira), Castelo de Torre de Coelheiros e Quinta da Torre do Carvalhal. Nas imediações da torre poderá ver também as ruínas da Ermida de São Sebastião Brotas
Cromeleque do Monte das Fontainhas Velhas (Paiva)
O Cromeleque das Fontainhas é um dos monumentos megalíticos mais emblemáticos do concelho de Mora. Terá sido construído entre os inícios do IV e meados do II milénio a.C., fazendo parte do denominado universo megalítico eborense, que tem como ex-libris o extraordinário Cromeleque dos Almendres, o Stonehenge português. 
Cromeleque do Monte das Fontainhas Velhas
Recinto megalítico circular formado por seis monólitos de granito, estando apenas três deles de pé. Este monumento terá sido inspirado no Cromeleque dos Almendres.
Capela Anta de São Dinis
Pavia é o povoado mais antigo do concelho de Mora e tem como principal ponto de interesse a sua sui generis Anta-Capela de São Dinis, um caso ímpar de um dólmen situado no centro de uma vila. Esta Anta foi provavelmente erguida entre o 4º e 3º milénio a.C. e constitui hoje um dos mais importantes monumentos megalíticos do território português. 
Capela Anta de São Dinis
É formada por pedras de granito e mede cerca de 4,30 metros de diâmetro e 3,30 metros de altura. Foi transformada em capela durante o século XVII e é classificadas como Monumento Nacional. 
Igreja Matriz de Pavia
Também designada por Igreja de São Paulo a Igreja Matriz de Pavia foi construída no antigo paço fortificado dos Condes de Redondo. Provavelmente a sua edificação terá sido no século XVI. A igreja está protegida por sete torrelas cilíndricas de cones estilizados e coroa de ameias tipo mulçumano.
Ermida de São Sebastião

Vila de Arraiolos

Arraiolos fica a apenas 20 km de Évora, Região do Alentejo, sub-região do Alentejo Central.
Vila de Arraiolos
Uma vila alentejana que dispensa apresentações, está situada no coração do Alentejo Central. Estendendo o seu casario pela encosta de um monte que avista um encantador concelho rural, tem como cartões de visita a qualidade dos motivos e ponto único dos tapetes de Arraiolos, assim como o seu peculiar castelo circular.
Porta da Vila (Destruída)
Das inúmeras fortificações que se encontram erguidas desde a Idade Média no território português, de norte a sul do país, é considerado como um dos mais bonitos de Portugal e emblemáticos do mundo.
Monumento Nacional, compreende a muralha da antiga povoação e os Paços dos Alcaides. A sua construção teve inicio no ano de 1306, após a assinatura do contrato entre o rei D. Dinis e o Concelho da vila, alcaide e Juizes em 26 de Novembro de 1305.
Paço dos Alcaides
Paço dos Alcaides
Dentro do Castelo de Arraiolos, a construção encontra-se degradada devido ao passar dos tempos, mas as muralhas e o seu extenso relvado encontram-se bem conservados.
Paço dos Alcaides
Igreja do Salvador
Em posição privilegiada sobre tudo em seu redor, no seu interior, envolvida pelas suas muralhas, encontra-se a antiquíssima Igreja do Salvador (século XVI).
Coroado no vértice pela antiga Igreja do Salvador séc. XVI, dele se vislumbra a imensidão e a beleza da paisagem circundante, permitindo um olhar distinto sobre o centro histórico da vila.
Porta de Santarem (Exterior)
O cenário é extraordinário desde o topo do monte onde se encontra o Castelo de Arraiolos, desde o casario branco à natureza que envolve a vila. Este castelo. não se destaca apenas pela sua posição altiva, destaca-se também pelo mundo fora. É verdade. Este é um dos poucos castelos de arquitetura circular do Mundo.
Convento de Nossa Senhora da Assunção
Este edifício situa-se logo à saída da vila (na rotunda da estrada nacional que liga a Pavia) e apresenta uma acumulação de estilos arquitetônicos, dos quais se destacam o estilo manuelino-mudéjar na igreja, e o estilo barroco seiscentista no convento.
Igreja Romana de São João do Campo
Solar de Sempre Noiva
A Lenda da "Sempre Noiva"

Se chamava Beatriz era filha de D. Afonso de Portugal, arcebispo de Évora, que era um homem cheio de iniciativa. Mandou construir vários conventos e palácios, entre os quais este solar onde ela sempre residiu. 
Esta menina estava noiva de um nobre espanhol, muito vaidoso mas muito medroso também!
Certo dia, passeando com ele pelos campos, surgiu um toiro tresmalhado que correu para eles. Em vez de a defender, o noivo fugiu a sete pés e foi o maioral quem veio garbosamente em seu socorro.
Esporeou o cavalo e conseguiu arrebatá-la no último instante! Conduziu-a depois na garupa até casa, e desse abraço ela não se libertou mais. 
Apaixonara-se irremediavelmente pelo seu salvador. Mas nesse tempo uma menina nobre não podia casar com o seu criado... 
Beatriz preferiu ficar solteira toda a vida, rejeitando com indiferença os mais ilustres pretendentes.


Cédulas do Município de Torre de Moncorvo (1917-1925)

A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira.
Cédula: Torre de Moncorvo $01 Centavo (Camara Municipal)
Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real.
Cédula: Torre de Moncorvo $02 Centavos (Camara Municipal)
Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda. 
Cédula: Torre de Moncorvo $04 Centavos (Camara Municipal)
Cédula: Torre de Moncorvo $05 Centavos (Camara Municipal)
Cédula: Torre de Moncorvo $10 Centavos (Camara Municipal)
Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.

Cédulas do Município de Tomar (1917-1925)

Cédula é a designação que se consagrou para o dinheiro de pequeno valor, geralmente considerado como dinheiro de trocos, quando feito em papel, por oposição à designação de nota reservada para o mesmo dinheiro de papel, mas de valores elevados. Certos autores designam por cédula os valores inferiores a 1$00. 
Cédula: Tomar $01 Centavo (Camara Municipal)
Outros, o papel moeda emitido pela Casa da Moeda e ainda municípios e particulares, deixando para o Banco de Portugal as notas. Em termos técnicos de finanças, distingue-se a cédula da nota, por a cédula ser convertível em metais pobres e a nota ser convertível em prata ou ouro.
Cédula: Tomar $02 Centavos (Camara Municipal)
O dinheiro de trocos é de intensa circulação, pelo que, quando executado em papel, se deteriora com grande rapidez, sendo por isso solução a que só se recorre excepcionalmente quando, por qualquer razão, não se pode dispor de metal. 
Cédula: Tomar $05 Centavos (Misericordia)
Este é um dos principais argumentos que leva à designação de dinheiro de necessidade ou dinheiro de emergência. Em Portugal, houve dois períodos principais de emissão de cédulas, bem diferentes um do outro pelas suas características. 
Cédula: Tomar $10 Centavos (Misericordia)
O primeiro durante a crise financeira de 1891, o segundo, no fim da Primeira Grande Guerra, entre 1917 e 1925, período em que houve grande inflação que levou a que o dinheiro em metal se valorizasse e desaparecesse, porque as pessoas o guardavam.

Cédulas do Município de Tavira (1917-1925)

A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira. Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real.
Cédula: Tavira $01 Centavo (Comercio e Industria)
Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda. 
Cédula: Tavira $02 Centavos (Comercio e Industria)
Cédula: Tavira $04 Centavos (Comercio e Industria)
Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.

Cédulas dos Municípios de Tarouca e Tondela (1917-1925)

Cédula é a designação que se consagrou para o dinheiro de pequeno valor, geralmente considerado como dinheiro de trocos, quando feito em papel, por oposição à designação de nota reservada para o mesmo dinheiro de papel, mas de valores elevados. Certos autores designam por cédula os valores inferiores a 1$00. Outros, o papel moeda emitido pela Casa da Moeda e ainda municípios e particulares, deixando para o Banco de Portugal as notas.
Cédula: Tarouca $02 Centavos (Camara Municipal)
 Em termos técnicos de finanças, distingue-se a cédula da nota, por a cédula ser convertível em metais pobres e a nota ser convertível em prata ou ouro.
Cédula: Tarouca $05 Centavos (Camara Municipal)
O dinheiro de trocos é de intensa circulação, pelo que, quando executado em papel, se deteriora com grande rapidez, sendo por isso solução a que só se recorre excepcionalmente quando, por qualquer razão, não se pode dispor de metal. 
Cédula: Tondela $01 Centavo (Camara Municipal)
Este é um dos principais argumentos que leva à designação de dinheiro de necessidade ou dinheiro de emergência. Em Portugal, houve dois períodos principais de emissão de cédulas, bem diferentes um do outro pelas suas características. 
Cédula: Tondela $02 Centavos (Camara Municipal)
O primeiro durante a crise financeira de 1891, o segundo, no fim da Primeira Grande Guerra, entre 1917 e 1925, período em que houve grande inflação que levou a que o dinheiro em metal se valorizasse e desaparecesse, porque as pessoas o guardavam.