BNU: Emissão "Londres" para Timor (1941-1957)

 Em 1939 foi autorizada a emissão de cédulas. Os valores autorizados foram 5, 10 e 50 avos.

5 Avos

Primeira emissão: 1941

Retirada da circulação: 1957

Face às necessidades foi colocada em circulação cédulas produzidas para Macau nesses valores. As cédulas timorenses foram produzidas em Londres (Bradbury, Wilkinson & Co Ltd), facto que conduziu a identificar esta série como Londres.

10 Avos

Primeira emissão: 1941

Retirada da circulação: 1957

50 Avos

Primeira emissão: 1941

Retirada da circulação: 1957

Banco de Portugal: Notas Emitidas na década 1940

Nota 20$00 Escudos Ch. 6 D. Antônio Menezes

Primeira emissão:19-12-1941

Última emissão: 02-01-1962

Retirada de circulação: 30-06-1978

Nota 500$00 Escudos ch. 7 Damião Góis

Primeira emissão: 07-09-1943

Última emissão: 26-01-1955

Retirada de circulação: 31-07-1977

Nota 1000$00 Escudos ch. 7 D. Afonso Henriques

Primeira emissão: 22-08-1944

Última emissão: 29-01-1959

Retirada de circulação: 30-06-1978

Nota 100$00 Escudos ch. 6 Pedro Nunes

Primeira emissão: 14-06-1948

Última emissão: 26-04-1963

Retirada de circulação: 31-12-1963

Banco de Angola: Notas Emitidas na década 1940

Nota de 20 Angolares Salvador Correia de Sá e Benevides

A nota impressa em tons de vermelho e violeta apresenta na frente a efígie oval de Salvador Correia de Sá e Benevides. Ao centro imagem do Forte de São Miguel em São Paulo de Assunção de Luanda e à esquerda representação de corpo inteiro de Salvador Correia de Sá e Benevides vestido com a farda de soldado. O verso impresso a vermelho apresenta representação da cena da tomada do forte por parte dos portugueses.

Emissão: 1947

Retirada de circulação: 1958

Nota de 50 Angolares: Manuel Cerveira Pereira

Esta nota foi também produzida na inglesa Thomas de La Rue & Co Ltd. Impressa na frente em tom esverdeado apresenta a efígie de Manuel Cerveira Pereira em violeta à direita. À esquerda a marca-de-água. No centro trabalho em torno geométrico tendo no centro um caduceu e a representação de indígena. De notar a presença do Brasão Provincial no meio da legenda Banco de Angola (novidade da notafilia provincial).

Emissão: 1947

Retirada de circulação: 1958

Nota de 1000 Angolares: D. João II

A nota de fino recorte técnico apresentava na frente impressa em tons vermelho, rosa e amarelo belo trabalho usando motivos góticos. À direita a efígie do rei D. João II. Na base à esquerda o seu emblema (o pelicano a alimentar os filhos), um brasão dos descobrimentos ao centro e o brasão nacional joanino à direita. A marca-de-água (novidade na notafilia provincial) à esquerda com a efígie de negro. O verso impresso em tons violeta com a representação da chegada de Diogo Cão à corte de D. João II a apresentar os cativos obtidos em Angola.

Emissão: 1946

Retirada de circulação: 1958

Nota 10 Angolares Padre António Barroso

A nota apresenta no verso impresso em fundo tricolor a efígie do Padre António Barroso à direita e no corpo uma vinheta representando o Padre a evangelizar. No verso uma representação do Tratado de Simulambuco.

Emissão: 1948

Retirada de circulação: 1958

Nota 100 Angolares D. Francisco de Sousa Coutinho

A frente em tons azuis sob fundo tricolor apresentava à direita a efígie de D. Francisco de Sousa Coutinho em vermelho. A nota para além de belos trabalhos de torno geométrico multicolor apresentava representação do brasão português oitocentista envolvido por anjos. No verso a violeta representação de autoria de Martins Barata do governador a orientar obras de um estaleiro naval.

Emissão: 1948

Retirada de circulação: 1958

Nota 5 Angolares General Carmona

A nota impressa na frente em fundo amarelo e restante em castanho e verde, apresenta a efígie do General Carmona à direita e à esquerda vinheta representando o colono a ensinar os indígenas, numa clara alusão das vantagens da colonização. No reverso impresso em fundo de três cores é visível parte do discurso do presidente realizado na Ponta do Padrão em 3 de Julho de 1938.

Emissão: 1948

Retirada de circulação: 1958

Vila de Água de Pau

Vila de Água de Pau e Lagoa do Fogo

Vista Aérea da freguesia de Agua de Pau

Campo de Jogos Mestre José Leste

Inaugurado em1986 é utilizado pelo Santiago Futebol Clube, fundado em 1963.

Miradouro de Água de Pau

" Água de Pau assim chamada porque, segundo alguns, indo por ali os antigos descobrindo a costa do mar, acharam uma ribeira que caia de um alto e não sabiam determinar se era pau, se água, mas chegando mais perto viram ser água que corria por um pau que ali estava derribado. Mas, segundo outros mais certos, vendo os primeiros descobridores da ilha cair pela rocha a água desta ribeira, curva e arcada, para o mar, lhe parecia pau por onde a água corria, e uns apostavam com os outros que era pau, outros que era água, até que chegando mais perto viram ser ribeira, e pela diferença que tiveram sobre ela, se era pau ou água, ainda que por pau não corria, lhe chamaram Água do Pau."

                                                                                                                           Gaspar Frutuoso

Igreja de Nossa Senhora dos Anjos

Vista do Monte Santo

Miradouro do Monte Santo

No cume da cratera do Monte Santo existem dois miradouros de acesso unicamente pedonal, de onde é possível observar a Vila de Água de Pau e uma parte da Área Protegida para a Gestão de Habitats ou Espécies da Serra de Água de Pau. Neste Miradouro está a Ermida Nossa Senhora do Monte Santo que assinala o local onde ocorreram as aparições de Nossa Senhora a Maria Joana Tavares do Canto.

"No dia 5 de Julho de 1918, uma sexta-feira, na parte da tarde, perante cerca de doze mil pessoas, uma extraordinária visão do sol terá deixado entrever as figuras de Nossa Senhora e de Nosso Senhor, de Anjos e até os contornos de uma igreja."

Caloura vista do Miradouro do Monte Santo

Beneficiando de um microclima favorável, a Caloura é um lugar de veraneio muito procurado e cuja orla é Sítio de Importância Comunitária pelo património que encerra.

Praia da Baixa da Areia

Na zona da Caloura, a Praia da Baixa d’Areia é um pequeno areal abrigado entre ravinas, muito acolhedor e com grande beleza natural.

Miradouro da Caloura

Junto ao porto de pesca artesanal da Caloura, a zona balnear que tomou o seu nome faz as delícias de todos os que pretendem desfrutar da frescura do mar em segurança. Rodeada por uma paisagem deslumbrante, esta pequena enseada possui também uma piscina natural de águas muito límpidas.

Senhora dos Anjos coberta de dinheiro

Estas festas são comemoradas há mais de quinhentos anos. Considerada a segunda maior festa da ilha, é um invento religioso muito vivido e sentido, não só pelas gentes locais, mas também pelas pessoas de todos os recantos da ilha e do estrangeiro, que aqui comparecem em grande número para cumprirem as suas promessas e fazerem pedidos à virgem para obtenção de graças.

BNU: 1ª Emissão "Teixeira Pinto" para Guine-Portuguesa (1938-1960)

Em 1937 foi autorizado o aumento do volume circulante de notas da Guiné e na sequência foi produzida a primeira emissão de notas especificamente para a Guiné.

10$00 Escudos

Primeira emissão: 1938

Retirada da circulação: 1960

Para esta primeira emissão foi selecionada uma das figuras importantes da história colonial guineense, o militar Teixeira Pinto.

20$00 Escudos

Primeira emissão: 1938

Retirada da circulação: 1960

50$00 Escudos

Primeira emissão: 1938

Retirada da circulação: 1960

50$00 Escudos

Primeira emissão: 1938

Retirada da circulação: 1960

Após a emissão de 1937, foi autorizada a emissão em 1944 da nota de 5 escudos.

05$00 Escudos

Primeira emissão: 1944

Retirada da circulação: 1960

Em 1945 verificava-se falta de material circulante de baixo valor tendo o Governo português autorizada a emissão de cédulas com o valor 2$50 para fazer face a essa falta que se associou à falta de metal (vivia-se a segunda grande guerra).

2$50 Centavos

Primeira emissão: 1945

Retirada da circulação: 1953

Ribeira Grande (Freguesia da Ribeira Seca)

Sendo uma das 14 freguesias do Concelho da Ribeira Grande, encontra-se integrada na área administrativa da cidade da Ribeira Grande.

Estádio Municipal da Ribeira Grande

Estádio inaugurado em 1952 com capacidade para 2500 espetadores, onde atuam as equipas do Benfica Águia Sport (fundado em 1929) e o Grupo Desportivo Sporting Clube Ideal, (fundado em 1931).

Fontanário do Largo de São Pedro (século XVI)

É possível observar em frente à atual igreja de São Pedro, é uma memória única da erupção vulcânica ocorrida em 1563 e que soterrou o lugar da Ribeira Seca.

Areal de Santa Barbara

O areal de Santa Bárbara, é uma das mais extensas praias dos Açores, com cerca de um quilómetro de extensão. É sobejamente conhecida internacionalmente pelas suas ondas de classe mundial que justificam a realização anual de provas de surf e bodyboard.

As Casamatas ao Areal de Santa Bárbara localizam-se no areal de Santa Bárbara, no bairro do Bandejo.

Monumento Natural da Caldeira Velha

Com 13 hectares, o Monumento Natural da Caldeira Velha localiza-se na vertente norte da Serra de Água de Pau, nas proximidades da Lagoa do Fogo, e ocupa uma área de relevo acidentado, profundamente encaixada num vale de falha, de orientação geral NNO-SSE (nor-noroeste/su-sudeste), rodeada por enormes escarpas.

Apresenta-se como uma reserva da biosfera de Grande importância para a botânica e e faunas típicas das Florestas da Laurisilva.

Com uma envolvente quase jurássica, a tranquilidade deste espaço é desconcertante, onde apenas se ouve o som quente da agua e o coaxar das rãs.

Centro de Interpretação Ambiental da Caldeira Velha

Concentrado num espaço envolvido por uma paisagem natural, o edifício destaca-se como um “objeto colocado na paisagem” que se adapta à vegetação e pedras existentes, conferindo-lhe uma imagem orgânica, mas coerente com o lugar.

Aqui é possível desfrutar de quatro poças de quentes aguas termais e de um trilho interpretativo.

Quer vá, ou não a banhos, o espaço só por si emana uma energia rejuvenescedora.

Caldeira de águas ferventes

Apresenta um conjunto de manifestações de vulcanismo secundário como um campo fumarólico e uma nascente de água que ascende de um aquífero termal aquecido profundo, aquecido pelo calor interno do Vulcão de Água de Pau.

Apesar de profundamente alterada no que diz respeito à vegetação, onde predominam Cyathea cooperi (feto-arbóreo), Acacia melanoxylon (acácia), Pittosporum undulatum (incenso) e  Hedychium gardnerianum (conteira), é possível observar alguns exemplares de flora nativa açoriana como Erica azorica (urze), Hypericum foliosum (malfurada), Ilex azorica (azevinho), Hedera azorica (hera), Calluna vulgaris (rapa) e Osmunda regalis (feto-real).

Local de banhos de águas termais

As Águas da Caldeira Velha são sulfatadas-aluminicas, com temperaturas de emergência na ordem dos 35ºC, atingindo valores mais baixo ao longo da ribeira, sendo que , na represa, junto á cascata, os valores são na ordem dos 25º-30ºC, o que convida os visitantes para um relaxante banho.

Pequena queda de água

As Cascatas da Fajãzinha & Fajã Grande

A caminho da Fajãzinha mesmo junto da estrada, vindo do nada, transformada numa pequena cascata, para logo desaparecer a Ribeira do Fundão rega a visão, tempera a alma, planta a esperança, alenta o desejo… tudo no meio deste paraíso que/onde qualquer um ser vivo… passa ao esquecimento qualquer maleita/sofrimento…a transcendência é de tal ordem… que não conheço palavras… situa-se entre a freguesia do Lajedo e do Mosteiro.

Cascata da Ribeira do Fundão

Fajãzinha e Fajã Grande são as duas freguesias que representam o lugar mais ocidental de toda a Europa. localizadas numa estreita franja de terra, virada para a América, onde desembocam deslumbrantes cascatas.

Miradouro do Portal

Miradouro do Portal oferece uma das vistas mais espetaculares da ilha das Flores. Dali avista-se a povoação da Fajãzinha, socalcos e campos de cultivo, a linha da costa e, ao fundo, parte da Fajã Grande e da imponente escarpa que a delimita.

Freguesia da Fajazinha

A sul da freguesia de Fajã Grande, a Fajãzinha estende-se por um planalto irregular entre grande falésias. A Freguesia é atravessada pela Ribeira Grande, a maior corrente cristalina da ilha das Flores e está rodeada de muitas cascatas que criam este local mágico.

Cascata da Ribeira Grande

Junto da freguesia da Fajazinha, despenha-se uma cascata com uma extensão de 300 metros de altitude, umas das maiores dos Açores e que impressiona belo seu tamanho e beleza. A Cascata da Ribeira Grande fica mais exuberante após as chuvas.

Poço Ribeira do Ferreiro (Alagoinha)

Pode-se encontrar esta lagoa sonhadora de tirar o fôlego perto de Fajazinha. Este incrível poço, (Poço Ribeira do Ferreiro) tem como destaque a falésia de onde saem as águas das diversas cascatas ali presentes, além de uma vegetação intensa para completar esta maravilha açoriana.

Poço Ribeira do Ferreiro (Alagoinha)

Ficamos aqui por mais de uma hora não só para descansar após a caminhada, mas para admirar a visão incrível. O silêncio governa este lugar (exceto o som das quedas de água, os pássaros e o vento através das árvores).

Falésia da Rocha, Fajã Grande

Dali a um quarto de légua está uma Fajã chamada Grande, que dá pão e pastel, em terra rasa, com algumas engradas onde entram caravelas de até cinquenta moios de pão a tomar o pastel que nela se faz, onde também há marisco e pescado de toda a sorte, e no cabo dela está um areal, de meia légua de comprido, em que sempre, anda o mar muito bravo; e a dali por diante, a outra meia légua, é tudo rocha talhada, onde se apanha muita urzela, e de muita penedia por baixo, em que se cria infinidade de marisco e grandes caranguejos e desta mesma maneira corre a rocha um tiro de bombarda até uma ponta, que sai ao mar um tiro de arcabuz, com um baixo de pedra, que tem lapas e búzios; e, logo adiante da ponta, se faz uma baía, onde com ventos levantes ancoram navios de toda a sorte e também naus da Índia. No meio deste ancoradouro cai da rocha no mar, a pique, uma grande ribeira.

Gaspar Frutuoso, Saudades da Terra

Fajã Grande (Zona Balnear)

 Fajã Grande é sem dúvida uma das paisagens mais deslumbrantes da ilha onde, mais uma vez, as protagonistas são elas, as cascatas.

Aqui contemplamos as finas linhas brancas de água que escorrem pelas falésias verdes para o mar e que são um convite a banhar-se no mar.

Poço do Bacalhau, Fajã Grande

Uma destas cascatas cai no Poço do Bacalhau, outro dos ícones paisagísticos da ilha das Flores. Uma cascata com 90 metros de altura, caindo na vertical para uma pequena lagoa rodeada de vegetação endémica, é uma visão impressionante.