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Armada Portuguesa: Avisos Classe "Gonçalo Velho" (1933-1964)

Os dois navios da classe, foram construídos nos estaleiros Hawthorne Leslie em Inglaterra e encomendados ao abrigo do Programa Naval Português da década de 1930. Como avisos coloniais foram projectados com o objectivo de manter a capacidade naval nos vários territórios do Império Colonial Português.
Aviso de 2ª classe Gonçalo Velho (1933-1961)
NRP Gonçalo Velho foi aumentado ao efetivo da Armada no dia 1 de março de 1933. Foi o primeiro navio da nova esquadra incluído no Programa Magalhães Corrêa (Decreto, com força de Lei, N.º 18633 de 17 de julho de 1930).  Em 27 de junho de 1934, realizou a sua primeira missão no Ultramar, com duração de 6 meses, em Angola. Realizou as mais diversas comissões a partir daí, na metrópole, em África e ainda e no Extremo-Oriente. Em 1955 realizou uma viagem de instrução na costa ocidental Africana, antes da sua última viagem, em representação da Marinha, nas Festas de Nossa Senhora das Angústias, em Ayamonte, de onde regressou no dia 12 de setembro de 1957. Permaneceu em Lisboa, até à data do seu abate que teve lugar no dia 19 de junho de 1961.
Aviso de 2ª classe Gonçalves Zarco (1933-1964)
Depois da Segunda Guerra Mundial os navios foram equiparados a fragatas, recebendo o prefixo F nos seus números de amura. Em 1959 foram substancialmente modernizados, sendo equipados com armamento e sensores para guerra anti-submarina. Ambos os navios deixaram de ser empregues como unidades combatentes em 1961. Gonçalves Zarco foi transformado em navio hidrográfico, mantendo-se em serviço até 1964.
Características técnicas
Tipo: Aviso 2ª Classe
Deslocamento: 1500 toneladas
Dimensões: 81,5 m comp.; 10,8 m boca; 3,5 m calado
Armamento: 3 peças de 120 mm; 5 peças de 20 mm; 4 morteiros lança-bombas; 2 calhas lança-bombas profundidade
Sensores: Radar navegação ASDIC
Propulsão: 2 turbinas a vapor 2 000 s.h.p. - 2 veios = 16,5 nós
Guarnição: 142 marinheiros

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