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Super-Família "Papilionoidea"

Almirante Vermelho Europeu (Vanessa Atalanta)
Classificação Cientifica
Reino: Animal
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Papilionoidea
Família: Nymphalidae
Género: Vanessa
Espécie: V. Atalanta

Pieris brassicae azorensis (Borboleta branca)
Tem uma envergadura de 4 a 6,5 cm. As asas são brancas, com extremidades negras na parte anterior das mesmas em ambos os sexos. As fêmeas apresentam duas marcas negras, redondas na parte anterior das asas. A parte inferior das asas é esverdeada de cor muito clara, o que facilita a camuflagem quando estas borboletas se encontram em repouso. As marcas negras são geralmente mais escuras nos indivíduos nascidos no Verão.

Classificação Cientifica
Reino: Animal
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Papilionoidea
Família: Pieridae
Género: Pieris
Espécie: P. brassicae

BNU: Notas Emissão “Caldas Xavier” para Timor (1969-1970)

 Em finais de 1969 dada a falta de notas de valores de 500 escudos foi autorizada por aviso de 11/09/1969 a colocação de notas de 500 escudos com a efígie de Caldas Xavier para Moçambique (Emissão “Heróis da Ocupação”) com respectivo carimbo, em circulação no território timorense. Os carimbos “PAGÁVEL EM TIMOR” foram colocados ao centro e no topo na frente (sobre a legenda “PAGÁVEL EM MOÇAMBIQUE”) e no verso.

Nota 500$00 Escudos
Esta emissão manteve-se em circulação apenas alguns meses (de 1 de Setembro de 1969 a 31 de Dezembro de 1970), tendo sido colocadas em circulação 20000 notas

Armada Portuguesa: Lanchas de Desembarque Classe "LDM 100" (1968-1997)

 As lanchas de embarque medias inseriram-se na adaptação do dispositivo naval da Armada ás necessidades especificas da guerra do ultramar dotando a marinha de meios necessários aos transportes logísticos e militares, garantido o desembarque e apoio a toda atividade operacional desenvolvida nos teatros de África.

LDM 101 (15-05-1968 a 09-09-1974)
Foram construídas 21 unidades da Classe LDM 100
LDM 102 (17-05-1968 a 07-09-1974)
Foram no total 21 LDM 100, sendo 16 unidades construídas nos estaleiros navais do Mondego (LDM 101 a LDM 116) e as restantes 5 (LDM 117 a LDM 121) nos estaleiros do Arsenal do Alfeite.
LDM 103 (20-05-1968 a 23-07-1972)
LDM 104 (24-07-1968 a 25-10-1971)
A sua distribuição pelos Teatros de Operações obedeceu a seguinte ordem:
-Angola: 
LDM 108
- Guiné-Bissau:
LDM 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 115, 116, 117, 118
- Portugal (para treino dos Fuzileiros):
LDM 119, 120, 121
LDM 119 (08-08-1974 a 1997)
A 16 de Setembro 2005, a LDM 119 foi colocada nas imediações da entrada da Porta d' Armas da Base de Fuzileiros, em exposição estática e homenagem as guarnições destas embarcações.
Características
Tipo: Lancha de Desembarque Pequena
Deslocamento: 50 toneladas
Dimensões: 15,25 m comp.; 4,4 m boca; 1,1 m calado
Armamento: 1 peça Oerlikon de 20 mm.
Propulsão: 2 motores diesel G.M. de 450 bhp. 2 veios = 9 nós
Guarnição: 6 marinheiros


Armada Portuguesa: Navio-Hidrográfico "Cruzeiro do Sul" (1968-1976)

 O NRP Cruzeiro do Sul era um antigo iate, construído em 1935, apresado numa operação de contrabando. Depois de convertido em lancha hidrográfica, foi aumentado ao efetivo em 1968.

NRP Cruzeiro do Sul (A 5201)
O nome do navio alude à constelação do Cruzeiro do Sul, que foi dada a conhecer à Europa no século XVII pelo navegador português Pedro Fernandes de Queirós (o mesmo que descobriu a ilha a que chamou Austrália do Espírito Santo, no atual Vanuatu). Entre outras atividades, a bordo do NRP Cruzeiro do Sul teve lugar o primeiro estudo de poluição no rio Tejo.
Características
Tipo: Navio-Hidrográfico
Deslocamento: 120 toneladas
Dimensões: 28,33 m comp.; 5,49 m boca; 2,43 m calado
Armamento: 
Propulsão: dois motores a diesel de 320 cavalos =15 nós
Guarnição: 

Armada Portuguesa: Lancha Fiscalização Classe "Bellatrix" 2ª Serie (1968-1975)

Estas lanchas foram construídas no Arsenal do Alfeite, e pertenciam à classe Bellatrix. Tinham no entanto algumas diferenças dos navios construídos na Alemanha, deslocando 40 Tons, devido à maior espessura da chapa, e alterações na capacidade dos tanques de aguada e combustível.
A ARCTURUS serviu na Guiné durante toda a sua vida operacional, tendo sido abatida em Setembro de 1974.
A ALDEBARAN serviu na Guiné durante toda a sua vida operacional, tendo sido abatida em Setembro de 1974.

A PROCION serviu na Guiné durante toda a sua vida operacional, tendo sido abatida em Setembro de 1974.
NRP SÍRIUS serviu em Moçambique durante toda a sua vida operacional, tendo sido abatida em Março de 1975 e cedida à República Popular de Moçambique.

A VEGA serviu em Moçambique durante toda a sua vida operacional, tendo sido abatida em Março de 1975 e cedida à República Popular de Moçambique.

Características técnicas
Tipo: Lancha de Fiscalização
Deslocamento: máximo: 40 toneladas; standard: 35,2 toneladas;
Dimensões: 22,72 m comp.; 5,05 m boca; 1,81 m calado
Armamento: 1 x peça "Oerlikon" de 20 mm; 1 x lançador de foguetes de 37 mm; 2 x MG42 de 7,62 mm;  
Propulsão: 2 motores Cummins NRTO-6M a gasóleo com 470 b. h..p. - 2 veios = 11,9 nós
Sensores: 1 x Radar DECCA 303 auxiliar de navegação; 1 x Transreceptor Pye Swordfish II; 1 x Sonda Ferrograph offshore
Guarnição: 7 marinheiros (1 oficial, 1 sargentos e 5 praças)





Armada Portuguesa: 4ª Esquadrilha de Submarinos: Classe "Albacora" (1967-210)

 A classe Albacora é a variante da Marinha Portuguesa da classe de submarinos Daphné de origem francesa. Esta classe foi construída nos Estaleiros "Ateliers Dubigeon-Normandie", em Nantes (França), e formaram a 4ª Esquadrilha de Submarinos da Marinha de Guerra Portuguesa. Substituíram a classe "Neptuno" (classe "S"), 3ª Esquadrilha de origem inglesa, construídos durante a II Guerra Mundial.

NRP Albacora S163 (1967-2000)
Em Setembro de 1973, o "Albacora" depois de participar no exercício NATO "QUICK SHAVE" sofreu uma anomalia no sistema de comunicações que impossibilitou de comunicar ao início da viagem de regresso ao Comando da Marinha Portuguesa e da NATO, despoletando uma ação de SAR a nível nacional e da NATO.
NRP Barracuda S164 (1968-2010)
Em Maio de 1983, o "Barracuda" durante o exercício NATO "LOCKED GATE 83", realizado numa área a Sul de Cádiz - Espanha, constituiu com outros submarinos uma barreira de oposição ao trânsito de forças de superfície opositoras que navegavam para o Mar Mediterrâneo, através do Estreito de Gibraltar. Na sequência da intercepção de comunicações, o "Barracuda" identificou a aproximação da força naval do porta-aviões nuclear "Eisenhower" (CBG - Carrier Battle Group) da Marinha dos EUA, não integrada no exercício, com destino ao Mar Mediterrâneo a fim de render o CBG da 6.ª Esquadra. Após análise dos dados disponíveis foi possível identificar que a força naval cruzaria o limite Norte da área de patrulha atribuída ao "Barracuda", pelo que com base na detecção a longa distância da força naval, na identificação do respectivo rumo de progressão e fazendo uso do profundo conhecimento das condições batitermográficas prevalecentes na zona, foi possível posicionar taticamente o "Barracuda", utilizando as zonas de sombra dos sonares dos navios de escolta da cobertura de proteção do porta-aviões de modo a dificultar a respectiva detecção. Perante a situação táctica e a possibilidade irrecusável de tentar-se simular um ataque a um porta-aviões, foi decidido manobrar de forma a passar sem ser detectado pela poderosa cobertura de proteção do "Eisenhower", constituída em avanço por helicópteros ASW com sonar em ativo e posteriormente por navios de superfície operando também os sonares em ativo. Tal manobra foi conseguida com recurso a opções tácticas adequadas, permitindo ultrapassar com êxito total a cobertura do "Eisenhower" e posicionar o "Barracuda" a navegar ao mesmo rumo e sob o porta-aviões, até atingir a posição de ataque simulado com torpedos, totalmente indetetado. Após a ação e logo que a situação táctica e operacional o permitiu, o "Barracuda" foi à cota periscópica e transmitiu uma mensagem para a entidade condutora do exercício (CINCIBERLANT), relatando a ação. O CBG só teve conhecimento da ação à posteriori e com suporte nos registos efetuados a bordo do "Barracuda" durante a ação. Em 1994, o "Barracuda" no final de um exercício "FOST" quando emergia à cota periscópica, embateu num cargueiro no Canal da Mancha, não se registaram baixas, apenas danos estruturais na torre.
NRP Cachalote S165 (1969-1975)
A 29 de Outubro de 1975, o "Cachalote" foi abatido ao efetivo e vendido à França no Porto de Toulon que por sua vez vendeu-o ao Paquistão em Janeiro de 1976, sendo batizado de "Ghazi", posteriormente ao ser modernizado recebeu a capacidade para lançar mísseis anti-navio SUB-HARPOON.
NRP Delfim S166 (1969-2005)
Em Setembro de 1972, ocorreu um incêndio no sistema propulsor do "Delfim" quando navegava em snorkel, pouco depois de zarpar do Porto do Funchal - Ilha da Madeira.
Características
Tipo: Submarino de ataque
Deslocamento: 1043 tons.
Dimensões: 57 m comp.; 6,8 m boca; 5,2 m calado
Armamento: 12 tubos de torpedos
Profundidade: 300 m
Propulsão: 2 motores diesel SEMT-Pielstick 12 PA4 185 de 1300 cv: 2 motores elétricos Jeumont-Schneider de 1,7 MW<br<2 eixos
Velocidade: 16 nós
Sonar: Sonar de pesquisa ativa e ataque Thomsom-CSF/Thales DSUV-2
Radar: 
Radar de navegação Kelvin Hughes KH-1007(F)
Guarnição: 54 marinheiros

Armada Portuguesa: Fragatas Classe "Comandante João Belo" (1967-2008)

Tratava-se de uma classe navios de guerra modernos nos anos 60, versátil, robusta, com uma boa autonomia, optimizadas para missões em zonas de clima e águas tropicais, capazes de realizar missões de soberania em Portugal, nas colónias africanas, Macau e Timor-Leste.
Fragata NRP João Belo (1967-2008)
A classe era a versão portuguesa da classe Comandant Rivière, de origem francesa.

Exercício de Tiro (NRP João Belo)

NRP Hermenegildo Capelo (1968-2004)
A "Hermenegildo Capelo", foi o primeiro navio da Marinha de Guerra Portuguesa a incorporar militares femininos (15 praças).
NRP Roberto Ivens (1968-1998)
Em 1995, a "Roberto Ivens" durante umas manobras da NATO, colidiu com o reabastecedor da Marinha de Guerra do Canadá "Preserver", resultando em elevados danos na proa, ainda começou-se a construir uma nova proa no Arsenal do Alfeite, mas devido a colisão o veio da hélice desalinhou completamente e consecutivamente não chegou a ser reparada, sendo abatida ao efetivo em 1998.
Fragata NRP Sacadura Cabral (1969-2008)
Em Abril de 2008 a fragata Sacadura Cabral juntamente com a fragata Comandante João Belo foram transferidas para a Armada Nacional do Uruguai.
Características
Tipo: Fragata anti-submarina
Deslocamento: 2 250 toneladas
Dimensões: 102 m comp.; 11,5 m boca; 4,42 m calado
Armamento: (inicial) 3 peças simples de 100 mm (alcance 17 km); 2 peças simples de 40 mm (alcance 12 km); 1 morteiro quádruplo A/S de 305 mm; 2 reparos triplos lança- torpedos de 550 mm
Propulsão: 4 diesel Semt - Pielstick de 18 760 b.h.p. - 2 veios = 26 nós
Radares: (inicial) 1 de aviso aéreo DRBV 22 (alcance 67 km); 1 de aviso superfície DRBV 50 (alcance 30 km); 1 de navegação K.H.1007 (alcance 37 km); 1 de controle de tiro DRBC 32 (alcance 22 km)
Sonares: (inicial) DUBA 3A; SQS 17
Guarnição: (inicial) 200 marinheiros