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Navio-Reabastecedor "Bérrio" (1993-2023)

O Navio da República Portuguesa Bérrio foi um navio reabastecedor construído em 1969 nos estaleiros navais Swan Hunter, no Reino Unido, tendo sido utilizado operacionalmente pela Royal Fleet Auxiliary com o nome de Blue Rover.
A sua atividade operacional constante no apoio logístico aos navios da Royal Navy, levou a empenhamentos operacionais diversificados, sendo de realçar o conflito das Malvinas, em 1982, no Atlântico Sul, onde atuou nos teatros de operações das ilhas da Geórgia do Sul e São Carlos.
Em 31 de março de 1993, foi aumentado ao efetivo dos navios de guerra da Marinha Portuguesa com o nome de Bérrio.
Integrou a força naval portuguesa, liderada pela fragata NRP Vasco da Gama, na intervenção realizada na Guiné-Bissau, durante a crise política e militar de 1998. Nessa operação, (Operação Crocodiloalém de apoiar logisticamente os navios combatentes da força-naval, o Bérrio levou a bordo parte da força de desembarque do Corpo de Fuzileiros participante na operação. Foi Abatido em 31 de agosto de 2023.
Características
Tipo: Navio-Reabastecedor
Deslocamento: 11,522 toneladas
Dimensões: 140,6 m comp; 19,2 m Boca; 7,3 m Calado
Armamento: 2 peças AA de 20 mm Oerlinkon
Propulsão: 2 Motores Diesel SEMT com 15 360 cv
Velocidade: 15 nós

Corvetas Classe "Baptista de Andrade" (1974-20..)

Foram construídos nos Estaleiros Navais de "Bazán" (actual Navantia), em Cartagena (Espanha). A classe é um aperfeiçoamento da classe "João Coutinho" com armamento mais potente e sofisticado. Originalmente foram construídas para a Marinha de Guerra da África do Sul, mas devido ao embargo de armas efetuado pela ONU, foram compradas por Portugal. Em 1976 durante o PREC, planeou-se vender toda a classe à Colômbia, com o desiderato de financiar a construção de novas fragatas, mas o negócio não se concretizou por pressões exercidas pela NATO.
Corveta NRP Baptista de Andrade (19-11-1974 a 2019)
Em Janeiro de 1980, a "Baptista de Andrade" prestou apoio às populações sinistradas dos Açores no sismo ocorrido no dia 1 de Janeiro. Em 1992, a "Baptista de Andrade" integrou as forças navais da UEO, na «Operação Sharp-Vigilance» no Mar Adriático, efetuando observação e vigilância marítima.

Corveta NRP João Roby (18-03-1975 a 202...)
Em Dezembro de 1975, a "João Roby" e a "Afonso Cerqueira" enquanto efetuavam comissões em Timor-Leste, após a Invasão Indonésia recolheram o pessoal militar português para a Ilha de Ataúro e posteriormente partiram para o seu porto de abrigo, na Base Naval de Darwin (Austrália).
Corveta NRP Afonso Cerqueira (26-06-1975 a 2016)
Entre 03 de Setembro de 1975 e 11 de Março de 1976, a "Afonso Cerqueira" efetuou uma viagem de circum-navegação, com a duração de 190 dias. Em Agosto de 1998, ocorreu um incêndio a bordo da "Afonso Cerqueira" no Porto de Horta, Ilha do Faial - Açores.
Corveta NRP Oliveira e Carmo (28-10–1975 a 1999)
NRP Oliveira e Carmo com danos estruturais
Em 1995, a "Oliveira e Carmo" foi abalroada à entrada da barra do Rio Tejo devido ao denso nevoeiro, pelo contratorpedeiro italiano "Luigi Durand de la Penne", quando este manobrava para sair do porto, tendo-se registado danos estruturais na proa do navio italiano e um considerável rombo na proa e ponte a estibordo do navio português, também se registou dois feridos ligeiros na guarnição da corveta.
Características
Tipo: Corveta/Fragata Ligeira
Deslocamento: 1 380 toneladas
Dimensões: 85 m comp.; 10,3 m boca; 3,3 m calado
Propulsão: 2 motores Diesel SEMT PIELSTICK de 5280 hp cada - 2 veios = 24nós
Autonomia: 6 586 milhas náuticas a 18 nós
Armamento:
1 peça DCN Creusot-Loire M/1968 de 100 mm (Ar Max: 2,8 km. Superfície Max: 13 km. Terra Max: 13 km); 
2 peças AA Bofors de 40 mm (Air Max: 2,2 km. Superfície Max: 5,6 km. Terra Max: 5,6 km); 
2 reparos triplos lança-torpedos A/S MK46 (Subsuperfície Máx.: 5,6 km)
Radares: 
1 AWS 2 Indicador de Alvo, 2D Superfície-Ar e Superfície-Superfície (Alcance Máximo: 111,1 km)
1 RM DECCA 316 P Busca de Superfície e Navegação (Alcance Máximo: 37 km);
1 Controle de tiro VEGA POLLUX (Alcance Máximo: 18,5 km)
Sonares: TSM 2630 Diodon (Alcance máximo: 7,4 km)
Aeronaves: Pista de poiso para helicópteros ligeiros
Guarnição: 124 marinheiros +34 Fuzileiros (inicial) 72 (final)

Armada Portuguesa: Lancha Fiscalização Classe "Albatroz" (1974-2022)

 Foram construídas pelo Arsenal do Alfeite, segundo um projeto nacional, que seguia o modelo das lanchas de fiscalização pequenas (LFP) utilizadas durante a Guerra Colonial

Lancha Pequena Albatroz (1974-2002)
A 02 de Abril de 1976, a "Albatroz" assistiu o Navio-Patrulha "Save" da classe "Cacine", que quando navegava em serviço de fiscalização a 2 milhas da Ponta de Sagres na costa algarvia, foi abalroado por um navio não identificado, que após a colisão afastou-se sem prestar assistência, no acidente pareceu 01 Sargento MQ e 02 elementos da guarnição sofreram ferimentos ligeiros, o navio sofreu vários danos no tombadilho, superestrutura e um grande rombo na zona das máquinas, sendo-lhe soldado uma chapa de modo a permitir o navio navegar até ao Arsenal do Alfeite para reparação, após a colisão foi socorrido inicialmente por 03 traineiras. É abatida ao efetivo dos navios da Armada em 18 de Julho de 2001.
Lancha Pequena Açor (1974-2001)
Ambos os navios sofreram uma reconversão em 1999, na qual a peça OERLIKON de 20mm/65 da proa foi substituída por um alador de redes para a fiscalização das artes caladas em situação presumivelmente infratora, o que lhes confere melhores características operacionais nesta sua função. A NRP Açor é abatida ao efetivo dos navios da Armada em 18 de Julho de 2001.
Lancha Pequena Andorinha (1975-2005)
No dia 30 de Junho de 2001, a "Andorinha", destacada no Comando da Zona Marítima do Norte, subiu o Rio Douro até à cidade de Peso da Régua. É abatida ao efetivo dos navios da Armada em 01 de Agosto de 2005.
Lancha Pequena Águia (1975-2019)
Em 2002, a "Águia" participou no exercício "INSTREX", integrada na força opositora. É abatida ao efetivo dos navios da Armada em 31 de Janeiro de 2019.
UAM 840 (ex. LFP Condor)
Em 1999 a lancha Condor foi integrada na Polícia Marítima com a identificação UAM 840.
Lancha Pequena Cisne (1976-2022)
O NRP Cisne foi aumentada ao efetivo dos navios da Armada em 31 de março de 1976.
É abatida ao efetivo dos navios da Armada em 23 de agosto de 2022.
Características técnicas
Tipo: Lancha de Fiscalização Rápida
Deslocamento: (máximo) 51,66 toneladas (padrão) 43,54 toneladas
Dimensões: 21,88 m comp.; 5,25 m boca; 1,48 m calado
Armamento: 1x peça Oerlikon de 20 mm (retirada em 1999); 2x metralhadoras de 12,7 mm
Propulsão: 2x motores Cummins 50-M2, a gasóleo, com 1.100 hp de potência - 2 veios = 20 nós
Sensores: radar de aviso de superfície Decca RM 316P; radar de Navegação Furuno
Guarnição: 8 elementos (1 oficial, 1 sargento e 6 praças)
Lanchas "Oé-cusse" e "Ataúro" (ex. "Albatroz" e a "Açor")
Em Dezembro de 2001, duas lanchas desta classe, a "Albatroz" e a "Açor", posteriormente "Oé-cusse" e "Ataúro", foram revistas, reequipadas, modernizadas e adequadas às características climatéricas de Timor-Leste, a fim de serem cedidas ao abrigo do acordo do levantamento da Componente Naval da Força de Defesa de Timor-Leste.

Armada Portuguesa: Navio Balizador Schultz Xavier (1972-2019)

Foi um navio balizador e de combate à poluição da Marinha de Guerra Portuguesa. Construído no Arsenal do Alfeite, entrou ao serviço em Julho de 1972 e recebeu o nome em homenagem ao contra-almirante Júlio Zeferino Schultz Xavier, o engenheiro hidrógrafo que, na primeira década do século XX reorganizou os faróis em Portugal.
Balizador NRP Schultz Xavier
A 3 de Dezembro de 1975, efetuou o reboque das LFG's "Argos", "Dragão" e "Hidra" para Angola, acompanhado a navegar pelos próprios meios pelas LFG's "Lira" e "Orion", mais as LDG's "Alfange" e "Ariete", todos escoltados pela corveta "António Enes", num comboio naval que ficou conhecido como "A Incrível Armada", efetuando uma viagem de 63 dias, 885 horas e 8.900 milhas até Luanda.
Maquinas avante
A sua configuração de navio balizador permite-lhe ainda apoiar operações de salvamento marítimo, designadamente, o reboque, o desencalhe de navios de porte médio, a recuperação de objetos afundados. Em Dezembro de 1977, recuperou a LDM 426 destacada para a AMSJ - Área Militar de S. Jacinto que sofrerá um acidente que a deixou submersa.
Corveta João Roby & Balizador Schultz Xavier (Porto Santo)
Em 1997, instalou-se uma câmara hiperbárica, passando a servir de navio de apoio aos Mergulhadores, substituindo nesta tarefa o antigo Draga-minas "Ribeira Grande" da classe "S. Roque".
Guarnição 2006/2007 do NRP Schultz Xavier
Em Junho de 2006, participou no exercício "STEADFAST JAGUAR", com a missão de realizar o levantamento hidrográfico dos mares de Cabo Verde, embarcando para o efeito uma equipa de hidrografia e uma equipa de Mergulhadores do DMS n.º 2, assim como a embarcação do Instituto Hidrográfico "Gaivota".
Algures no mar
O navio passou ao estado de desarmamento em 9 de fevereiro de 2017 e foi abatida com efeitos desde 31 de janeiro de 2019.
Características
Tipo: Balizador oceânico 
Deslocamento: 900 toneladas
Dimensões: 56 m comp.; 10 m boca; 3,8 m calado
Armamento: 2 metralhadoras-ligeiras HK-21
Propulsão: 2 motores Diesel 2400 h.p. - 2 veios = 14,5 nós (27 km)
Sensores: Radar navegação KELVIN HUGHES (alcance 37 km) 
Autonomia: 3 000 milhas náuticas a 12,5 nós
Guarnição: 39 marinheiros

Armada Portuguesa: Navio-Hidrográfico "Almeida Carvalho" (1972-2006)

 Construído por Marietta Shipbuilding Co. nos Estados Unidos da América, foi recuperado após se ter afundado em 1965 devido passagem do tufão Betsy, quando se encontrava em construção. O resultado é que o navio só em janeiro de 1969 entrou ao serviço da Marinha norte-americana, a US Navy, com o nome de  USNS Kellar T-AGS 25.

NRP Almeida Carvalho 
Foi adquirido em 1972 para satisfazer as necessidades da Armada Portuguesa e para servir os objetivos do Instituto Hidrográfico. A denominação Almeida Carvalho evoca o capitão-de-fragata Ernesto Tavares de Almeida Carvalho 1867-1924. O navio foi abatido em 2006.

NRP Almeida Carvalho
No dia 21 de setembro de 2013 foi afundado para constituir o recife artificial, o Parque Subaquático Ocean Revival, situado ao largo de Portimão - Algarve.
Características
Tipo: Navio-Hidrográfico
Deslocamento: 1400 toneladas
Dimensões: 63,5 m comp.; 11,08 m boca; 4,56 m calado 
Propulsão: 2 motores diesel eléctricos de 1 200 h.p. - 1 veio = 15 nós 
Sensores: 4 sondas RAYTHEON 723,  2 PRF 193,  1 ATLAS DESO 10; 1    RAYDIST DSR, 2 batitermógrafos, 1 lançador de XBT,1 batisonda, 1 termógrafo,1 sondador ATLAS FISHFINDER.
Guarnição: 36 marinheiros

Armada Portuguesa: Lancha Fiscalização "Sabre" (1972-1975)

 Esta lancha, um antigo navio movido por rodas de pás, foi adquirida pelo Comando Naval de Moçambique à Empresa  Sena  Sugar. 

NRP Sabre II P1138
Batizado com o nome de SABRE em homenagem às antecessoras Lanchas-canhoneiras que fizeram parte das Esquadrilhas que tinham navegado no Zambeze, continuou a efetuar a patrulha neste rio. Após a independência foi  transferida para a República Popular de Moçambique.
Características técnicas
Tipo: Lancha de Fiscalização
Deslocamento: 140 toneladas
Dimensões: 27,7 m comp.; 6,6 m boca; 0,80 m calado
Armamento: 2 Peças simples de 20 mm; 2 metralhadoras
Propulsão: 2 motores diesel com 2 colunas de hélices rotativas de 244 h.p.= 10 nós
Guarnição: 7 marinheiros

Armada Portuguesa: Corvetas Classe "João Coutinho" (1970-202...)

Esta Classe foi projetada pelo Contra-Almirante Engenheiro Construtor Naval Rogério d'Oliveira como um tipo de navio especialmente adaptado à atuação nas águas dos territórios ultramarinos portugueses, garantido ai uma presença naval em defesa da soberania de Portugal.
Corveta NRP João Coutinho (Blohm & Voss 07-03-1970 a 2018)
Os três primeiros navios foram construídos nos Estaleiros "Blohm & Voss", em Hamburgo - Alemanha, e os restantes três nos Estaleiros Navais de "Bazán" (actual Navantia), em Cartagena - Espanha.
NRP João Coutinho   Tiro reparo duplo Bofors de 40mm/60
NRP Jacinto Candido (Blohm & Voss 16-06-1970 a 2019)
O projeto foi utilizado posteriormente como base para as corvetas da classe "Descubierta" da Marinha de Guerra Espanhola, Egípcia e Marroquina, "Meko 140" da Marinha de Guerra Argentina e inspirou os avisos da classe "A69" da Marinha de Guerra Francesa, Argentina e Turca.
NRP General Pereira D'Eça (Blohm & Voss 10-10-1970 a 2014)
NRP Augusto Castilho (Bazan 14-11-1970 a 2010)

 Disparo do ouriço (Hedgehog) NRP Augusto Castilho (Angola 1973)
Aérospatiale Alouette III NRP Augusto Castilho
NRP Honório Barreto (Bazan 15-04-1971 a 2011)
Em Junho de 1998, a "Honório Barreto" transportando o Grupo de Comando, um Pelotão de Atiradores da CF22, uma Secção Anti-carro e uma Secção de Botes (12 Zebro III) e a "João Coutinho" transportando o PELREC e uma Secção de Botes (12 Zebro III) participaram na «Operação Crocodilo», com o objetivo de evacuar de civis e militares nacionais do conflito da Guiné-Bissau.
Danos no reparo duplo de 76mm US Mk331 da Corveta NRP Antônio Enes
Em 1986, a peça de artilharia de 76,2mm à proa da "António Enes" ficou danificada devido ao mau estado do mar.
Explosão na corveta António Enes
A 10 de Março de 1987, pelas 17:30 à entrada do Porto da Horta na Ilha do Faial - Açores, deu-se uma violenta explosão na casa da máquina do leme da "António Enes", provocando baixas entre a guarnição: faleceu 01 Oficial Subalterno e 03 Marinheiros, desapareceram 02 Marinheiros e outros 11 ficaram feridos, danificou o pavimento da tolda, o painel da popa, a casa do leme e compartimentos adjacentes.
Características
Tipo: Corveta/Fragata Ligeira
Deslocamento: 1 400 toneladas
Dimensões: 85 m comp.; 10,3 m boca; 3,3 m calado
Propulsão: 2 motores Diesel SEMT PIELSTICK de 5280 hp cada - 2 veios = 24nós
Autonomia: 6 586 milhas náuticas a 18 nós
Armamento: 
1 reparo duplo de 76mm US Mk331 (Ar Máx.: 2,8 km. Superfície Máx.: 11,1 km. Terra Máx.: 11,1 km.); 
1 reparo duplo Bofors de 40mm/60 (Air Max: 2,2 km. Superfície Max: 5,6 km. Terra Max: 5,6 km.)
1 Hedgehog ASW Mk11 (Subsuperfície da arma Máx.: 0,4 km); 
2 morteiros de carga de profundidade Mk6/9/14 (subsuperficial Máx.: 0,2 km)
2 calhas lança-cargas de profundidade;
Radares: 
1 radar MLA 1B busca aérea e de superfície, 2D de médio alcance (Alcance máximo: 203,7 km); 
1 radar Decca 1226 busca de Superfície e Navegação (Alcance Máximo: 88,9 km); 
1 controle de tiro AN/SPS-34 (Alcance Máximo: 18,5 km)
Sonares: QCU-2 (Alcance máximo: 3,7 km)
Aeronaves: Pista de poiso para helicópteros ligeiros
Guarnição: 100 marinheiros +34 Fuzileiros (inicial) 72 (final)


Armada Portuguesa: Patrulhas Classe "Cacine" (1969-202...)

 Os navios foram originalmente projetados para servir nos territórios ultramarinos portugueses, sendo construídos no Arsenal do Alfeite e nos Estaleiros Navais do Mondego.
Substituíram os seis patrulhas de 357 toneladas da classe "Príncipe" na Guerra Colonial, construídos entre 1942 e 1944 nos Estados Unidos, que tinham sido cedidos em 1949 ao abrigo do MDAP - Mutual Defence and Assistence Program. 
NRP Cacine (1969-2018)
NRP Cunene (1969-2006)
As embarcações foram inicialmente classificadas como lanchas de fiscalização grandes (LGF), mas, pela sua dimensão foram depois reclassificadas como navios-patrulha. Os navios foram batizados com nomes de rios dos territórios ultramarinos portugueses da África e da Índia, "Cacine" e "Geba" - Guiné-Bissau, "Cunene", "Quanza" e "Zaire" - Angola, "Zambeze" - Angola (desagua em Moçambique), "Rovuma", "Limpopo" e "Save" - Moçambique e "Mandovi" - Índia.
NRP Mandovi (1969-2002)
Estes navios eram uma evolução tecnológica das LFG - Lanchas de Fiscalização Grande da classe "Argos" construídas entre 1964 e 1965, nomeadamente com uma motorização diferente e mais potente, maior tonelagem de deslocamento, ao nível dos interiores as acomodações para a guarnição são mais espaçosas e contam com armamento, sensores e equipamentos mais sofisticados.
NRP Rovuma (1969-2003)
NRP Cuanza (1969-2019)
NRP Geba (1970-2005)
NRP Zambeze (1971-2006)
Os últimos navios a ser construídos o "Limpopo" e o "Save", tiveram algumas modificações no desenho estrutural, apresentando uma borda-falsa no castelo, permitindo aos navios terem melhor comportamento no mar em relação aos restantes da classe.
NRP Limpopo (1973-2005)

NRP Save em Doca Flutuante (1973-2013)
Danos provocados pela colisão NRP Save
Colisão
Em Abril de 1976 a 2 milhas da Ponta de Sagres na costa algarvia, foi abalroado por um navio não identificado que após a colisão afastou-se sem prestar assistência. No acidente 1 Sargento MQ faleceu e 2 Marinheiros sofreram ferimentos ligeiros, o navio sofreu vários danos no tombadilho, superestrutura e um grande rombo na zona das máquinas.

Características
Tipo: Patrulha costeiro
Deslocamento: 310 toneladas
Dimensões: 44 m comp.; 7,6 m boca; 2,1 m calado
Propulsão: 2 motores diesel de 4000 b.h.p. - 2 veios = 20 nós (38 km)
Armamento: (Inicial) 2 peças de 40 mm (alcance 12 km); 1 lança-foguetes de 32 foguetes
Sensores: Radar Kelvin Hugues KH-1007 (alcance 38 Km)
Guarnição: 32 marinheiros

Trilho Vigia da Baleia (PR18 SMI) - Ribeira do Faial da Terra (PR11 SMI)

Vale da Ribeira do Faial da Terra e Fajã do Calhau
Trilho de rota linear com 7 km de extensão que liga a Vila da Povoação à freguesia do Faial da Terra, uma ligação entre os geossítios da Caldeira da Povoação e o vale da ribeira do Faial da Terra e Fajã do Calhau.
Lomba dos Pós, Povoação
Dê início ao passeio pela estrada de acesso à Lomba dos Pós e siga as marcas até encontrar um caminho de terra. Ao longo deste caminho ainda é possível percorrer zonas com calçada de pedra, feitas no passado pela população local. 

Este atalho atravessa zonas de matas onde predominam os Incensos. Chegando à estrada opte pelo desvio, à esquerda, para o Pico dos Bodes.
Miradouro do Pico dos Bodes
É um local de visita obrigatória no concelho da Povoação. Para além de uma vista impressionante de 360º, que vai desde o Faial da Terra até Vila Franca do Campo, existe uma estrutura que serve de posto de vigia de baleias.
Retorne pelo mesmo caminho até à estrada e comece a descida para o Faial da Terra, inicialmente pelo asfalto e seguidamente por um caminho de terra de acesso para a antiga vigia da baleia.
Panorama da Freguesia do Faial da Terra
Deste ponto o caminho continua em fase descendente até ao centro do Faial da Terra com vista para a Fajã do Calhau. Ao chegar ao Faial da Terra existe a possibilidade de fazer ligação com o trilho Ribeira do Faial da Terra (PR11 SMI).
Igreja Senhora da Graça



Sanguinho

“Sanguinho” é onde encontramos cerca de vinte casas desabitadas desde inícios dos anos 70. Naquele local já viveram cerca de duzentas pessoas, que o abandonaram pela ausência de condições de conforto, dificuldades de acesso e emigração.

Cascata Salto do Prego