Existem vestígios da presença humana em Sesimbra desde o período do calcolítico (3000 a.C.). Na Idade do Ferro (VIII-II) foi habitada pelos cempsos que estão na origem do nome da vila.
Em 15 de Agosto de 1201 foi concedido aos habitantes de Sesimbra a Carta de Foral, documento régio de D. Sancho I de Portugal que aplica os direitos e deveres.
Foi no reinado de D. Dinis, sexto rei de Portugal, que se criou a Póvoa de Ribeira de Sesimbra, pequena aldeia de pescadores, junto ao mar. A aldeia cresceu muito e tornou-se vila à época dos Descobrimentos. Sesimbra passou a ser um importante porto de construção naval e de abastecimentos de embarcações. Entre o final do século XIX e o inicio do século XX, floresceu, em Sesimbra, uma importante indústria conserveira.
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Praia do Ouro |
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Praia da Califórnia |
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Prainha |
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Forte do Cavalo Sesimbra |
Ergue-se em posição dominante a oeste da baía de Sesimbra. Integrou, no passado, a linha defensiva do trecho do litoral denominado hoje como Costa Azul, e que, no século XVII, se estendia de Albarquel a Sesimbra, complementando a defesa da importante povoação marítima de Setúbal.
O castelo medieval ergue-se em posição dominante numa falésia, sobre uma enseada que se constitui em porto natural na península de Setúbal, entre os estuários do rio Tejo e o do rio Sado, a poucos quilômetros do cabo Espichel.
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Torre da Atalaia (Torre Nova) |
O Castelo de Sesimbra ergue-se a 240 metros acima do nível do mar e apresenta planta irregular alongada, no sentido Nordeste-Sudoeste.
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Alcáçova do Castelo |
No extremo norte encontra-se a Alcáçova medieval, de planta aproximadamente quadrangular, dominada por duas torres, uma delas a de Menagem, de planta quadrangular, cujo pavimento superior se encontra coberto por uma abóbada artesoada. No extremo oposto ergue-se uma torre de vigia, também de planta quadrangular. |
Porta do Sol |
Na muralha ameada, se adossam os quatro baluartes seiscentistas (dois a norte e dois a sul) e rasgam-se duas portas: a Porta do Sol, a nordeste e a Porta da Azóia, a noroeste.No terrapleno subsistem a Igreja de Nossa Senhora do Castelo (erguida em 1160 e restaurada em 1721) e os restos da Casa da Câmara, junto a uma das três cisternas.