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Trilho Vista do Rei - Sete Cidades (PR03 SMI)

A caldeira das Sete Cidades foi formada por colapsos sucessivos de dois relevos que a circundam, e tem um diâmetro de cerca de 5 km e profundidade máxima de 400 metros. Constitui-se numa das maiores caldeiras de abatimento do arquipélago. Os seus bordos apresentam, em sua maior parte, vertentes muito inclinadas.
Lagoa das Sete Cidades
Ao sair de Ponta Delgada em direção a oeste pela via rápida, siga pela Estrada Regional em direção à zona das Feteiras. Encontrará sinalização a indicar o caminho para as Sete Cidades. Faça o desvio e continue até encontrar o Miradouro da Vista do Rei onde poderá estacionar o seu carro.
Miradouro da Vista do Rei
Famoso miradouro, popular devido à vista desimpedida que oferece sobre a cratera das Sete Cidades com a sua lagoa bicolor. A paisagem visível a partir deste miradouro foi, aliás, eleita uma das 7 maravilhas naturais de Portugal. A 544m de altitude è sem dúvida, um dos pontos altos da ilha de São Miguel. Vista do Rei, assim conhecido pelo facto de ali terem estado, a 6 de julho de 1901, o Rei D. Carlos e a Rainha D. Amélia

A lagoa das Sete Cidades constitui-se no maior reservatório natural de água doce de superfície dos Açores, ocupando uma vasta área que chega aos 4,35 quilómetros quadrados, com uma profundidade de 33 metros.
Caldeiras Seca & Alferes
Inicie o trilho no Miradouro da Vista do Rei, seguindo o caminho de terra batida que contorna, pela vertente oeste, a cumeeira das Sete Cidades. 
Caldeira do Alferes
Ao longo do percurso, poderá admirar todo o esplendor da Caldeira das Sete Cidades com destaque para as Lagoas Verde e Azul, bem como a Caldeira Seca e do Alferes. Caldeira do Alferes é um pico e tem uma altitude de 385 metros. Caldeira do Alferes está situada perto da freguesia das Sete Cidades
Lugar da Várzea, terreno baixo, fértil e plano
Também pode observar a costa NNO (nor-noroeste) da ilha, com destaque para as freguesias dos Ginetes, Várzea e Mosteiros com os seus quatro ilhéus.


Termine o trilho com a chegada ao centro da freguesia das Sete Cidades.

Trilho Mata do Canário - Sete Cidades (PR04 SMI)

Trilho Mata do Canário - Sete Cidades (PR04 SMI)  percorre grande parte da cumeeira da Caldeira das Sete Cidades, zona de Paisagem Protegida do Parque Natural da ilha. 

Como o percurso inicia-se junto à Mata do Canário, na zona nascente do cume das Sete Cidades fizemos uma visita ao Parque do Canário. É um espaço florestal que apresenta algumas das mais belas paisagens da ilha e uma extraordinária riqueza botânica. Por esta razão o parque está inserido numa zona classificada como Paisagem Protegida.
Lagoa do Canário
Encontra-se na Serra Devassa alojada numa cratera Vulcânica. A sua cota de altitude em relação ao nível do mar encontra-se nos 800 metros de altitude e esta rodeada por florestas típica da Macaronésia e plantações de criptomérias.
Lagoa do Canário
O trajeto pelo meio da vegetação proporciona uma sensação de calma, dada a preciosa natureza, repleta de árvores, plantas e flores.
Miradouro Grota do Inferno
O Miradouro da Grota do Inferno (conhecido também por Miradouro da Boca do Inferno) é sem dúvida um dos locais mais espetaculares na Ilha de São Miguel, permitindo uma vista panorâmica de outro mundo.
Lagoa Rasa
Este Miradouro encontra-se a uma altitude de 730 metros o que lhe permite também visualizar o oceano por cima das montanhas envolventes. Uma paisagem simplesmente mágica.
Lagoa de Santiago (A partir do Miradouro Boca do Inferno)
Apresenta-se como uma lagoa profunda, no fundo de uma cratera vulcânica. A sua cota de altitude em relação ao nível do mar encontra-se nos 334 metros. Tem um comprimento de 700 metros, uma largura de 475 metros por uma profundidade de 29 metros. Está rodeada por florestas típica da Macaronésia e plantações de criptomérias.
A construção dos primeiros aquedutos, na ilha de São Miguel surge por alvará do Rei D. Manuel I datado de 22 de Julho de 1521.
Segundo Gaspar Frutuoso estas águas viriam do “oriente este pico das ovelhas escreve - estar quási em direito pela terra dentro, arriba da cidade de Ponta Delgada, perto da fonte d´agua que vae d´ali a ela, de cuja frescura a melhor que há na ilha, bebem os moradores da cidade e das partes de redór dela, que custou muito a leva-la por longos caminhos de alcatruzes e não custa menos conservá-la”.
Muro das 9 Janelas
No meio das serras, na que tem o nome de Serra Devassa, por ser logradouro público, e quase junto à sua nascente, há uma série de arcos por cima dos quais passam as águas, tendo de distancia em distancia vigias. No começo destes há um elevado muro reconstruido em 1830, a que se dá o nome de muro das nove janelas, em razão de outras tantas aberturas em forma de pequenos arcos que tem; no meio há um grande servindo de base e dando escoamento às águas que da serra emanam; quatro outros pequenos ficam acima deste e em andar superior mais cinco nos intervalos dos quatro. Estes arcos ou janelas foram abertos para dar passagem ao vento que com fúria reina naqueles lugares, no inverno.

Cândido Abrantes, 1869,  Álbum Micaelense
Pico da Cruz
Este acidente geológico tem o seu ponto mais elevado a 845 metros de altitude acima do nível do mar e faz parte do Maciço das Sete cidades de que é o segundo ponto mais alto logo a seguir ao Pico das Éguas.

Esta caldeira, formada por sucessivos colapsos, é uma das maiores caldeiras de abatimento dos Açores e encerra quatro lagoas, resultando numa das paisagens mais emblemáticas do Arquipélago.


Caracteriza-se pela dupla coloração das suas águas, sendo dividida por um canal pouco profundo, atravessado por uma ponte baixa que separa de um lado um espelho de águas de tom verde e, do outro, um espelho de tom azul.

Essas características, e a beleza da paisagem envolvente, deram lugar a que surgissem belas lendas sobre a sua origem e formação, inclusive a que a liga ao mito da Atlântida.

Freguesia Água Retorta

Terra Chã & Lomba das Fagundas
A freguesia é constituída pela Terra Chã, Lomba das Fagundas e Fajã do Calhau.

Miradouro Pico do Bartolomeu 
Panorama do lugar de Terra Chã
O nome da freguesia provém, segundo Gaspar Frutuoso, de uma ribeira que a atravessa, "contorcendo-se" durante o seu percurso.


Fajã do Calhau
Esta fajã encontra-se alojada no fundo de uma falésia que desce quase na vertical desde os 440 metros de altitude.

Lomba da Pedreira (Nordeste)

Também conhecido por "Parque da Pedreira"
Situa-se na Lomba da Pedreira (Nordeste) encontra-se enquadrada por extensas manchas de criptoméria e pastagens baldias. Neste parque é onde se encontra o Centro Ambiental do Priolo.O acesso é feito pelo caminho que conduz ao Pico Bartolomeu.
Criptomeria

Miradouro do Pico do Bartolomeu
Na localidade da Pedreira, o Miradouro do Pico do Bartolomeu situa-se numa estrada sem saída (mas com bom acesso, embora um pouco estreito) que sobe do Parque Florestal da Cancela do Cinzeiro até as antenas de telecomunicações, onde se encontra o miradouro. O Pico de Bartolomeu oferece uma vista grandiosa sobre a costa leste da ilha de São Miguel, podendo ser observados tanto o concelho de Nordeste como da Povoação.
Lomba da Pedreira localiza-se a elevada altitude nos confins da ilha de São Miguel entre a Vila do Nordeste e Água Retorta. Encontra-se rodeada de pastagens e tem como principal actividade económica a agricultura.
Freguesia Lomba da Pedreira
A Pedreira trata-se de um lugar bucólico, de beleza natural impressionante. Como ainda existem matos à roda, denominadamente no Lombo Gordo e Lombo do Meio, e o povoado está cercado por serras, entre elas o Pico do Bartolomeu, e de cepas de “novelões” ou hortênsias onde os verdes e azuis se misturam, torna-se um lugar onde facilmente nos quedamos ao sublime. Por isso o povo da Pedreira do Nordeste e afável e até poético.
Miradouro Ponta do Sossego
O seu nome faz justiça à serenidade que se vive neste espaço. A partir deste poderá também observar a Fajã do Araújo e a Praia do Lombo Gordo.
Este miradouro oferece uma vista ampla sobre a costa norte da Ilha bem como sobre parte das montanhas.
Fajã do Lombo Gordo

Miradouro Ponta da Madrugada
Deste Miradouro obtêm-se uma vista imensa sobre a costa norte da ilha de São Miguel e parte das montanhas do concelho do Nordeste.
Parte das montanhas do concelho do Nordeste

Trilho Caminho de Água da Gorreana (TM05) - Trilho Chá Gorreana (PRC28 SMI)

São Brás, confronta com o mar e com as freguesias de Porto Formoso e Maia. Esta freguesia esteve ligada às lutas entre absolutistas e liberais (1832-1834), conservando-se, ainda hoje, na Roca do Louro, uma gruta natural que serviu de esconderijo ao povo desta localidade durante as referidas lutas.

Gaspar Frutuoso, nas suas “Saudades da Terra” (1586-1590), refere-nos o seguinte:
“sai ao mar uma ponta chamada de São Brás, por estar ali em um alto outeiro uma ermida deste santo”.
Igreja de São Brás
A igreja paroquial desta freguesia, dedicada a São Brás, começou a ser edificada em 1886 num terreno doado pelo conde da Fonte Bela. Caracteriza-se pela sua arquitetura neogótica e pela sua posição geoestratégica localizada num lugar alto, de destaque em relação ao povoado.
Lagoa de São Brás
Antes de chegarmos há Fábrica de Chá Gorreana podemos fazer um desvio e ir até há lagoa de São Brás para apreciar a sua beleza. Encontra-se numa zona relativamente plana e próximo do Pico Moniz, do Monte Escuro. Situa-se numa cota de altitude nos 610 metros em relação ao nível do mar, tem 330 metros de comprimento e 200 de largura. Apresenta uma profundidade máxima de 2,3 metros, ocupando uma área de 0,06 km².


Velas (Norte Grande)

A localidade do Norte Grande é um dos maiores núcleos populacionais da parte Norte da ilha de São Jorge. A esta localidade pertencem várias fajãs, com destaque para a Fajã do Ouvidor e para a Fajã da Ribeira da Areia que pela sua dimensão e quantidade de habitantes então entre as mais importantes fajãs da ilha de São Jorge.
Miradouro da Fajã da Ribeira da Areia
As fajãs do Ouvidor e da Ribeira da Areia são formadas por escoadas lávicas basálticas emitidas da cordilheira vulcânica central, que atingiram a arriba e espraiaram-se na sua base. Em conjunto com a Fajã das Pontas, são as fajãs lávicas existentes na costa norte da ilha de São Jorge. 
Arco da Fajã da Ribeira da Areia
Arco Natural em lava basáltica. A sua distinta formação torna o lugar de beleza única natural.
Miradouro da Fajã do Ouvidor
A Fajã do Ouvidor está associada a escoadas emitidas do Pico Areeiro, localizado a 3 km de distância e que se formou há cerca de 2530 anos. Esta é uma das maiores fajãs lávicas da ilha, servida de um bom porto de mar (o melhor da costa norte), que apoia algumas embarcações de recreio e de pesca. É também local de banhos, com várias poças ou piscinas naturais, sendo a maior e mais conhecida a Poça de Simão Dias. Exibe, ainda, disjunções prismáticas nas suas arribas mergulhantes e algumas grutas litorais, a maior das quais é a Furna do Lobo, com mais de 50 m de comprimento. Tal como na fajã da Ribeira da Areia, localizada a nascente da primeira, são comuns, e típicos, diversos arcos lávicos. Este é um geossítio prioritário do Geoparque Açores, com relevância regional e interesse e uso científico, educacional e geoturístico.

Calheta (Norte Pequeno)

 Norte Pequeno é uma freguesia açoriana do município da Calheta, localizada na costa norte da ilha de São Jorge. 

A freguesia inclui no seu território diversas fajãs da costa norte da ilha, entre as quais a Fajã da Penedia, Fajã das Pontas, a Fajã do Mero ou a Fajã da Neca, fazendo-se através dela o acesso à famosa Fajã dos Cubres e desta a Fajã da Caldeira de Santo Cristo.

A visita começa no Miradouro da Fajã dos Cubres. Deste local, podemos observar a Fajã dos Cubres e, mais ao longe, a Fajã da Caldeira de Santo Cristo, duas das fajãs detríticas da costa Norte da ilha de São Jorge. Afinal, o que há de tão incrível em cada uma destas fajãs? Descemos para conhecer melhor cada uma delas.

O nome da primeira fajã, provém precisamente de uma planta de pequenas flores amarelas, os Cubres, que abunda nesta zona da ilha. A Aldeia dos Cubres, considerada uma das mais belas de Portugal, foi totalmente arrasada pelo terramoto de 1757. Reconstruída e repovoada com o passar dos anos, voltou a sofrer grandes estragos no terramoto de 1980. Apesar das vicissitudes, os proprietários voltaram a reconstruir as suas casas e quem a visita percebe porquê. Isolada e de acesso difícil, os terrenos circundantes são muito produtivos, e embora não tenha porto, continua a ser um local privilegiado para a pesca.

Seguimos o lindíssimo trilho até à Fajã da Caldeira de Santo Cristo, percurso com vistas deslumbrantes, mas exigente para os menos experientes em caminhadas. Aliás, é precisamente este isolamento que torna esta fajã um local paradisíaco, onde a tranquilidade e o sossego tomam conta de todos os nossos sentidos. Neste local, visitamos a Lagoa da Caldeira de Santo Cristo, zona classificada como Paisagem Protegida e local de interesse cultural e paisagístico. Conhecida principalmente pela presença de amêijoas, a iguaria mais famosa da fajã, a lagoa é um local importante para as aves de caráter residente, bem como para algumas espécies migratórias.

Uma casa tradicional na Fajã da Caldeira de Santo Cristo


Seja como for, a Fajã da Caldeira de Santo Cristo é seguramente um dos locais mais especiais de São Jorge, dos Açores, de Portugal. Sim, a fajã é mágica! – e disso não tenho dúvidas.