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Armada Portuguesa: Lanchas Fiscalização Classe "Bellatrix" 1ª Série (1961-1975)

A classe Bellatrix é uma classe de lanchas de fiscalização pequenas (LFP) ao serviço da Marinha Portuguesa, entre 1961 e 1975. É considerada a classe de navios, com maior número de embarcações, de sempre, da Marinha Portuguesa.
NRP Bellatrix serviu na Guiné durante toda a sua vida operacional,(desde 1961) tendo sido abatida em Setembro de 1974.
A primeira serie de oito embarcações foram construídas nos estaleiros Bayerische Schiffbaugesellschaft, em Erlenbach am Main, na Alemanha.
Segunda serie: Bellatrix 2ª série
NRP Canopus serviu na Guiné durante toda a sua vida operacional, (desde 1961) tendo sido abatida em Julho de 1972.
NRP Deneb serviu na Guiné durante toda a sua vida operacional, (desde 1961) tendo sido abatida em Fevereiro de 1972.
NRP Espiga serviu em Angola durante toda a sua vida operacional, (desde 1961) tendo sido abatida em Setembro de 1975 e cedida à República Popular de Angola.
O Arsenal do Alfeite, também construiu, para a Marinha Portuguesa, entre 1967 e 1968, três embarcações quase idênticas às Bellatrix que, no entanto, não foram incorporadas nesta classe, formando uma separada, a classe Alvor.
NRP Fomalhaut serviu em Angola durante toda a sua vida operacional, (desde 1961) tendo sido abatida em Setembro de 1975 e cedida à República Popular de Angola.
As embarcações da classe Bellatrix foram batizadas com nomes de estrelas.
As LFP Bellatrix foram utilizadas pela Marinha Portuguesa, em ações militares na Guerra do Ultramar, especialmente nos rios da Guiné Portuguesa e no lago Niassa em Moçambique. 
NRP Pollux serviu em Angola durante toda a sua vida operacional, (desde 1961) tendo sido abatida em Setembro de 1975 e cedida à República Popular de Angola.
No final da guerra, as embarcações foram abatidas ao serviço, sendo deixadas nos territórios ultramarinos.
NRP Altair serviu em S. Tomé e Príncipe (1962-1965) e Angola (1965-1975), tendo sido abatida em Setembro de 1975 e cedida à República Popular de Angola.
NRP Rigel serviu em Angola durante toda a sua vida operacional, (desde 1962) tendo sido abatida em Setembro de 1975 e cedida à República Popular de Angola.
Características técnicas
Tipo: Lancha de Fiscalização
Deslocamento: máximo: 40 toneladas; standard: 35,2 toneladas;
Dimensões: 22,72 m comp.; 5,05 m boca; 1,81 m calado
Armamento: 1 x peça "Oerlikon" de 20 mm; 1 x lançador de foguetes de 37 mm; 2 x MG42 de 7,62 mm;  
Propulsão: 2 motores Cummins NRTO-6M a gasóleo com 470 b. h..p. - 2 veios = 15 nós
Sensores: 1 x Radar DECCA 303 auxiliar de navegação; 1 x Transreceptor Pye Swordfish II; 1 x Sonda Ferrograph offshore
Guarnição: 7 marinheiros (1 oficial, 1 sargentos e 5 praças)

Freguesia da Ribeira Quente

Situada na chã de íngremes montanhas, onde o mar a seus pés vem beijar, esta localidade é composta por duas zonas distintas: o “Fogo”, onde ainda se pratica uma agricultura de subsistência familiar, explorando os terrenos baldios do local, e a “Ribeira”, onde a grande comunidade de pescadores vive do mar, concentrando as suas habitações à volta do Porto.
Ribeira Quente
No seu aspecto Físico, dois grupos habitacionais são bem visíveis: o lugar da Ribeira e o do Fogo.
Cascata Ribeira do Fogo
Túneis da Liberdade
Uma das grandes obras de engenharia terão sido os dois túneis, sendo o primeiro inaugurado em 1936 e o segundo quatro anos depois.
Pequeno Trilho para a Cascata da Ribeira Quente
Cascata da Ribeira Quente
De Origem Termal, facto que confere às suas águas características especificas a nível da sua composição química tem origem em nascentes no interior da ilha.


Freguesia da Ribeira Quente
Praia do Fogo
Formada por um areal junto a uma baía onde existem varias nascentes hidrotermais submarinas. Este facto torna a água do mar tépida, acontecimento pouco vulgar.


Armada Portuguesa: Lanchas de Desembarque Classe "LDP 100" (1961-1975)

Foi uma classe de lanchas de desembarque, ao serviço da Marinha Portuguesa, entre 1961 e 1975. Até 1963 as embarcações da formavam a classe LD 1 de lanchas de desembarque. Nessa altura as lanchas foram reclassificadas como lanchas de desembarque pequenas (LDP), passando a constituir a classe LDP 100.
LDP 101 ex. LD 1 (1961-1975)
A necessidade de construir lanchas de desembarque é consequência direta da criação das primeiras unidades de fuzileiros, em 1961.
NRP Argos e LDP 102 (1961-1975)
As embarcações da classe foram construídas nos Estados Unidos da América. As lanchas não foram batizadas com nomes próprios, sendo designadas pelo seu número de amura.

LDP 103 ex.  LD 3 (1961-1975)
As LDP 100 foram empregues no Guerra do Ultramar, sobretudo no teatro de operações da Guiné Portuguesa, território este, quase todo coberto por rios e terrenos alagados. As LDP eram usadas tanto em missões de combate - como patrulhamento, escolta de embarcações civis e desembarque de fuzileiros - como em missões de reabastecimento logístico - em proveito de unidades da Marinha, de unidades do Exército e, mesmo, de populações civis.
LDP 104 ex.  LD 4 (1963-1975)
LDP 105 (1963-1975)
LDP 107 (1963-1975) lago Niassa, Moçambique

LDP 108 (1963-1975)
Características
Tipo: Lancha de Desembarque Pequena
Deslocamento: 12 toneladas
Dimensões: 14 m comp.; 3,4 m boca; 0,7 m calado
Armamento: 1 peça de 20 mm (Algumas)
Propulsão: 2 motores diesel de 180 h.p. - 2 veios = 10 nós 
Guarnição: 6 marinheiros

Cédulas do Município de Vila Viçosa (1917-1925)

A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira.
Cédula: Vila Viçosa $01 Centavo (Camara Municipal)
Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real.
Cédula: Vila Viçosa $02 Centavos (Camara Municipal)
Cédula: Vila Viçosa $05 Centavos (Misericordia)
Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda. 
Cédula: Vila Viçosa $10 Centavos (Misericordia)
Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.

Santa Cruz das Flores e os seus Miradouros

Vista aérea da Vila de Santa Cruz das Flores
Santa Cruz das Flores foi oficialmente declarada vila em 1548. Cresceu rapidamente e é hoje a maior vila da ilha.
Miradouro da Vigia
É também nesta vila que está localizado onde chegam e partem os ferries e aviões.
Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição
Começada a construir em 1859, a Igreja Matriz de Santa Cruz das Flores constitui uma das mais imponentes igrejas do Arquipélago dos Açores.  Assume uma posição de destaque em Santa Cruz, sendo visível de praticamente toda a vila.
Porto do Boqueirão
“O local escolhido para a instalação da fábrica da Baleia foi o Boqueirão, porto natural abrigado dos ventos dominantes, onde as atividades ligadas ao aproveitamento do cachalote eram uma prática que vinha desde o séc. XIX”.
Porto Velho
Um antigo porto pesqueiro transformado em zona balnear. Ideal para mergulhar e relaxar.
Piscinas Naturais de Santa Cruz das Flores
De águas translúcidas e cheias de peixe, as Piscinas Naturais de Santa Cruz têm vistas para a vizinha ilha do Corvo.
Miradouro dos Caimbros
Do Miradouro dos Caimbros pode-se ver como o mar entrelaça as rochas e os vários ilhéus da baía da Alagoa, como o ilhéu de Garajau, o ilhéu de Alagoa e ainda a ilha do Corvo.
Miradouro da Fajã do Conde
Miradouro da Fajã do Conde fica em zona elevada com vista para a costa este da ilha. Poderá observar a zona da Fajã do Conde e também a freguesia da Caveira.
Estas quedas de água avistam-se entre o Miradouro da Fajã do Conde e Miradouro da Caveira. 

Miradouro do Vale da Fazenda
Pequena Nascente Vale da Fazenda