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Armada Portuguesa: Os Últimos Aviões da Aviação Naval (1950)

Aviões "Curtiss Helldiver SB2C-5" (1950-1952)

A Aviação Naval (AN) recebeu 24 aviões Curtiss SB2C-5 Helldiver, fornecidos ao abrigo do Mutual Assistance Pact (MAP).

Curtiss Helldiver SB2C-5
Ainda que fossem essencialmente bombardeiros, vieram para Portugal destinados a operações de luta anti-submarino. Foram-lhes retirados os ganchos para aterragem em porta-aviões, assim como as metralhadoras do lugar do navegador.  Após a sua constituição, em 1952, a Força Aérea Portuguesa (FAP) recebeu da AN os Curtiss SB2C-5 Helldiver
Características técnicas
Dimensões: Envergadura: 14,80 m ; Comprimento: 11,20 m; Altura: 3,10 metros
Peso: 7.540 kg
Motor: 1 motor Wrigth GR-2600-20 Cyclone, de 14 cilindros radiais em dupla estrela, arrefecidos  por ar, de 1.900  hp. Hélice: metálico, de quatro pás, de passo variável .
Velocidade: 452  Km/h
Armamento: Defensivo: 2 metralhadoras acopladas, de 12,7 mm, operadas pelo observador.
                      Ofensivo: 2 canhões de 20 mm, instalados no plano central das asas; 907 Kg de bombas, transportadas no interior da fuselagem; 4 foguetes (rockets) em cada asa.
Tripulação: 2 (piloto e navegador-radarista-metralhador).

Aviões "North-American SNJ-4 (T-6)" (1950-1952)
 A Aviação Naval (AN) recebeu em 1950 oito aviões North-American SNJ-4, a versão dos North-American AT-6D utilizada pela US Navy.
North-American SNJ-4 (T-6)
Foram transferidos para a FAP em 1952.
Características técnicas
Dimensões: Envergadura: 12,82 m ; Comprimento: 8,84 m; Altura: 3,66 metros
Peso: 2.540 kg
Motor: 1 motor Pratt & Whitney R-1340-AN1 Wasp, de 9 cilindros radiais arrefecidos  por ar, de 550  hp. Hélice: metálico, de duas pás, de passo variável.
Velocidade: 
402  Km/h
Armamento: 2 metralhadoras Browning 7,7 mm; 2 ninhos de foguetes; 2 bombas de 50 Kg  ou 6 bombas de 15 Kg.
Tripulação: 2 (piloto-instrutor e aluno).

Após trinta e cinco anos de atividade, a Aviação Naval era extinta enquanto meio operacional da Marinha, passando a integrar, em conjunto com a Aeronáutica Militar do Exército, a estrutura daquele que viria a ser o terceiro ramo das Forças Armadas: a Força Aérea Portuguesa. 

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