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Arqueologia de Montemor-o-Novo

Menir da Courela da Casa Nova ou do Guita (Silveiras)
Construído entre meados do IV e meados do III milénio a.C., o "Menir na Courela da Casa Nova" - também conhecido por "Menir da Courela do Guita" - foi afeiçoado num grande bloco granítico de modo a conferir-lhe uma forma fálica, com quase três metros de altura e oitenta centímetros de base. Identificado nos inícios dos anos setenta do século XX, quando se apresentava pintado com cal branca e barra almagre, de maneira e harmonizar-se com as cores presentes nas estruturas localizadas no monte mais próximo, o topo deste monumento megalítico acabaria por ser reconstruído em alvenaria depois de ter sido, em tempos, fraturado.  
Anta Grande da Comenda da Igreja (S. Geraldo)
Anta Grande da Comenda encontra-se em S. Geraldo, perto de Montemor-o-Novo. Este monumento funerário megalítico, construído entre os finais do quarto milénio AC e meados do terceiro milénio AC, tem uma câmara poligonal com cerca de 4 metros de largura e 6 metros de altura e um corredor retangular com 10 metros de comprimento e 1,80 metros de altura.

 Anta 1 do  Paço (Ciborro)
Em cada uma das margens de uma pequena ribeira, encontram-se estas duas antas similares (Anta 1 do Paço e Anta 2 do Paço), quer nas dimensões, quer na estrutura, com grandes câmaras e corredores monumentais.
Anta 2 do  Paço (Ciborro)
A estrutura está intacta, conservando a cobertura e o corredor desimpedido embutido no corpo da mamoa. Estão classificadas como Monumento Nacional.
Anta-Capela de Nossa Senhora do Livramento (Escoural)
Construída entre o IV e o III milénio a.C., a anta encontra-se atualmente transformada numa pequena capela, datada do século XVII, sendo, por isso, igualmente conhecida como Anta de Nossa Senhora do Livramento ou Anta-Capela de Nossa Senhora do Livramento.

BNU: Emissão "Londres" para Timor (1941-1957)

 Em 1939 foi autorizada a emissão de cédulas. Os valores autorizados foram 5, 10 e 50 avos.

5 Avos
Primeira emissão: 1941
Retirada da circulação: 1957

Face às necessidades foi colocada em circulação cédulas produzidas para Macau nesses valores. As cédulas timorenses foram produzidas em Londres (Bradbury, Wilkinson & Co Ltd), facto que conduziu a identificar esta série como Londres.
10 Avos
Primeira emissão: 1941
Retirada da circulação: 1957
50 Avos
Primeira emissão: 1941
Retirada da circulação: 1957

Armada Portuguesa: Navio-Tanque "São Brás" (1942-1976)

Foi a 4.ª unidade naval construída pelos Estaleiros do Arsenal do Alfeite para a Marinha de Guerra Portuguesa e um dos seus maiores navios construídos, em termos de dimensão e deslocamento. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi crucial para assegurar o fornecimento de combustíveis a Portugal, sendo durante anos o único navio a fazê-lo.
NRP São Brás fundeado
Inicialmente, o navio era chamado Sam Braz de acordo com a grafia da época. Enquanto decorria a Segunda Guerra Mundial, foi durante muito tempo o único navio a assegurar o fornecimento de combustíveis ao país.
Em 1967, foi modernizado e transformado em navio de apoio logístico, sendo destacado para Moçambique. Essa transformação consistiu em equipar o navio com oficinas, hospital, pista para um helicóptero médio, alojamentos extra e duas lanchas de desembarque pequenas. O navio foi abatido ao serviço em 1976, pouco tempo depois do final da Guerra do Ultramar.
NRP São Brás no porto da Beira
Características
Tipo: Navio-Tanque
Deslocamento: 7375 toneladas
Dimensões: 107,75 m comp.; 15,15 m boca; 5,01 m calado
Armamento: (1970) 1 paça 76 mm; 2 peças 40 mm; 2 peças de 20 mm;
Propulsão: 1 motor diesel de 2 820 b.h.p. 1 veio = 13 nós
Carga: 3 000 tons de fuel; 40 tons de gasolina para aviação; 50 tons. de lubrificantes; 100 tons. de água potável.
Guarnição: (1970) 100 marinheiros

Armada Portuguesa: Lanchas de Fiscalização Classe "Azevia" (1941-1976)

NRP Azevia (1941-1976)
Foram construídas em Portugal, no Arsenal do Alfeite, em plena Segunda Guerra Mundial.
NRP Bicuda (1941-1976)
Destinavam-se essencialmente à fiscalização das pescas, ao largo da costa de Portugal Continental.
NRP Corvina (1943-1976)
Os navios da classe foram batizados com nomes de peixes, cuja letra inicial indicava a ordem do navio
NRP Dourada (1943-1976)
NRP Espadilha (1945-1969)
NRP Fataça (1945-1949)

Características
Tipo: Lanchas de Fiscalização
Deslocamento: 275 toneladas
Dimensões: 42 m comp.; 6,5 m boca; 2,12 m calado
Armamento: 2 peças de 20 mm;
Propulsão: 2 motores diesel de 2400 h.p. - 2 veios = 17 nós
Guarnição: 30 marinheiros