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Armada Portuguesa: Navio Hidrográfico "D. João de Castro" (1941-1947)

Foi o primeiro navio construído no Arsenal do Alfeite, tendo a cerimónia de colocação simbólica do primeiro rebite sido efetuada no dia da inauguração do novo estaleiro, a 3 de maio de 1939. Propositadamente construído para ser utilizado na hidrografia, foi equipado com sondadores acústicos e outro material necessário à realização de levantamentos hidrográficos, dispondo inclusive de condições para transportar um hidroavião, o que nunca se chegou a verificar.
Executou missões nos Açores, entre 1941 e 1946, e em Cabo Verde, de 1944 a 1946.
Foi precisamente com o apoio do NRP D.João de Castro que se tornou possível a localização de uma plataforma rochosa, com uma profundidade mínima de 14 m, em 38° 13,5' N e 26° 38,6' W, entre as ilhas de S. Miguel e Terceira, a qual veio a ser dado o nome de Banco D. João de Castro. Tratava-se de uma lendária ilha com cerca de cinco quilômetros de diâmetro, de configuração circular, que resultou de um sismo ocorrido nos finais de 1720 e que, devido a erosão, foi dada entretanto como desaparecida.
Em 2 de Outubro de 1947, encalhou nas costas da ilha de Santo Antão, dado como perdido foi abatido ao efetivo.

Características
Tipo: Navio-Hidrográfico
Deslocamento: 1309 toneladas
Dimensões: 66,05 m comp.; 9,88 m boca; 2,80 m calado 
Propulsão: 2 máquinas de T.E. de 1400 h.p. - 2 veios = 13,5 nós
Aviação: 1 hidroavião previsto (não foi embarcado )
Guarnição: 66 marinheiros

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