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Santarém, cidade gotica

Santarém foi conquistada aos Mouros por Dom Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal. O período de domínio muçulmano terminou a 15 de Março de 1147 com a conquista do castelo pelo rei português.


Ponte de D. Luís
Estátua de D. Afonso Henriques

O sítio do antigo castelo mouro é agora um bonito jardim, onde se ergue uma estátua do nosso primeiro rei e de onde se disfruta uma vista espectacular sobre o Tejo. Do antigo castelo subsistem ainda algumas muralhas e torres.


Porta do Sol

Igreja De Santa Cruz
A igreja foi edificada no século XIII, sendo a data concreta da sua instituição desconhecida, sabendo-se apenas que teve o patrocínio da coroa. Em 1280, D. Dinis doa o templo à Real Colegiada de Santa Maria da Alcáçova, em troca das igrejas de Alcoentre e Tagarro. No século XIV, o templo é reconstruído por iniciativa do Conde Lourenço Domingues Minatos e de sua mulher, Iria Afonso Caeira, que se encontram ambos sepultados na capela-mor.


Igreja de Santa Maria da Graça
É o último grande monumento gótico monacal que a cidade actualmente conserva, tendo a sua construção ficado a dever-se à iniciativa dos agostinhos de Lisboa.


Convento de São Francisco
Constitui um dos melhores exemplares do gótico mendicante em Portugal. O convento foi fundado em 1242 por D. Sancho II, aquando do estabelecimento dos franciscanos na cidade. A extinção das ordens religiosas masculinas, em 1834, e o incêndio de 1940 acabaram por levar ao estado de degradação em que o conjunto se encontra actualmente.

Igreja de Santa Clara
A Igreja de Santa Clara constitui um dos monumentos mais emblemáticos do gótico mendicante da cidade de Santarém, situando-se na proximidade do Convento de S. Francisco, outro exemplar marcante deste estilo arquitectónico. A igreja é a parte remanescente do antigo convento das clarissas, aqui estabelecido em 1264.
Igreja do Seminário
Este templo jesuíta, datado do século XVII, foi erigido no local onde se encontrava o Paço Real da Alcáçova Nova, que se encontrava abandonado desde o tempo de D. João II. Mais tarde, com a expulsão dos jesuítas de Portugal, por ordem do Marquês de Pombal, o edifício passou a acolher o Seminário Patriarcal após doação de D. Maria I, tendo assim permanecido até ao século XX.


Igreja de Santa Maria de Marvila
A igreja resulta, provavelmente, da refundação de uma antiga mesquita da medina islâmica de Santarém, datando dos tempos da reconquista cristã. Após a sua fundação, a igreja foi entregue à Mitra de Lisboa, no tempo do bispo D. Gilberto. Mais tarde, em 1159, a posse do templo foi doada por D. Afonso Henriques à Ordem dos Templários. Aparentemente, o templo teve como designação original a de Santa Maria de Santarém, o que atesta a sua primazia sobre as restantes igrejas da então vila, nomeadamente sobre a Igreja de Santa Maria da Alcáçova.


Igreja de São João do Alporão
Constitui um caso único na arquitectura medieval portuguesa, constituindo um produto híbrido no qual coexistem soluções românicas e outras já nitidamente góticas, característica que confere a este templo um estatuto ímpar no panorama arquitectónico de Santarém e até do país.

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