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Freguesia de São Pedro do Corval

As primeiras referências acerca de São Pedro do Corval datam do princípio do século XVII, com a designação de Aldeia do Mato. Era um pequeno núcleo que se situava a poucos quilómetros de Monsaraz, então a principal povoação do atual concelho de Reguengos de Monsaraz. É também de crer que o estabelecimento deste pequeno núcleo esteja relacionado com a riqueza dos solos em argila. Mais tarde, no século XIX, e com a passagem de sede de concelho de Monsaraz para Reguengos, a importância relativa da Aldeia do Mato cresceu com a valorização do eixo rodoviário entre as duas povoações, importância documentada com um crescimento populacional que só irá estagnar a partir de 1911. Por último, referir que o antigo nome – Aldeia do Mato – foi alterado em 1948 (por decreto de 17 de Setembro) para a atual designação de São Pedro do Corval.
Relativamente à evolução histórica das olarias em São Pedro do Corval não se afigura também, à partida, uma tarefa fácil de concretizar, devido à escassez de documentos sobre o assunto. E as poucas fontes existentes resumem-se a uma tradição oral, muitas vezes contraditória e pouco segura de datas e factos que possam ajudar a esclarecer as muitas dúvidas que existem acerca desta povoação e do seu artesanato. Apesar desta escassez de fontes, deixamos aqui algumas referências, que julgamos serem úteis para a compreensão desta atividade. De acordo com algumas fontes, o artesanato do barro era já uma atividade bastante desenvolvida nesta região de São Pedro do Corval nos inícios de seiscentos como consta de uma talha encontrada e datada de 1614 e inscrita com uma curiosa sigla: “Aldeia do Mato” (antiga designação de São Pedro do Corval). Este tipo de produto era bastante comum em séculos anteriores, servindo, entre outras coisas, para o armazenamento de produtos agrícolas. No século seguinte, mais concretamente em 1761, uma postura do município de Monsaraz regulamentava acerca da atividade dos oleiros, embora este documento não faça nenhuma menção aos oleiros da Aldeia do Mato.
No Anuário Comercial de 1905 encontramos as mais sólidas referências acerca das olarias de São Pedro do Corval. Assim, apresentava a Aldeia do Mato como um dos centros oleiros mais importantes da região, estando nele registadas trinta olarias e cinquenta e três oleiros, o que para uma pequena povoação era já um facto significativo da sua importância. Ainda segundo este Anuário Comercial, uma das principais causas do estabelecimento de olarias nesta região prendia-se com a existência de terrenos ricos em argila de boa qualidade.
Aldeia de São Pedro do Corval
De acordo com algumas fontes, o artesanato do barro era já uma atividade bastante desenvolvida nesta região de São Pedro do Corval nos inícios de seiscentos como consta de uma talha encontrada e datada de 1614 e inscrita com uma curiosa sigla: “Aldeia do Mato” (antiga designação de São Pedro do Corval). Este tipo de produto era bastante comum em séculos anteriores, servindo, entre outras coisas, para o armazenamento de produtos agrícolas. No século seguinte, mais concretamente em 1761, uma postura do município de Monsaraz regulamentava acerca da atividade dos oleiros, embora este documento não faça nenhuma menção aos oleiros da Aldeia do Mato. No Anuário Comercial de 1905 encontramos as mais sólidas referências acerca das olarias de São Pedro do Corval. Assim, apresentava a Aldeia do Mato como um dos centros oleiros mais importantes da região, estando nele registadas trinta olarias e cinquenta e três oleiros, o que para uma pequena povoação era já um facto significativo da sua importância. Ainda segundo este Anuário Comercial, uma das principais causas do estabelecimento de olarias nesta região prendia-se com a existência de terrenos ricos em argila de boa qualidade.


Menir da Rocha dos Namorados
Trata-se de um menir de granito natural, com cerca de mais de dois metros de de altura, que apresenta uma forma semelhante à de um cogumelo ou de um útero.

Esta rocha está associado um secular rito pagão de fertilidade, que consiste em: as raparigas em idade de contrair matrimónio, vão consultar a rocha (como se de um oráculo se tratasse), para saberem quanto tempo ainda falta para se efectivar o casamento. Para esse efeito atiram para cima do menir, uma pedra. se a pedra não ficar em cima da rocha e cair ao solo, representa que têm de esperar mais um ano para o casamento. Esta consulta à rocha era feita geralmente na Segunda Feira de Páscoa.

Santuário de Nossa Senhora do Rosário
Capela de São Pedro ou Matriz de São Pedro ou ainda Santuário de Nossa Senhora do Rosário, foi edificada no século XVI, sofrendo algumas alterações no século XVIII. Desta ermida, partiram muitas vezes peregrinações ao Menir da Rocha dos Namorados, em Especial em anos de seca.

Classificado como Monumento de interesse público desde 2010.

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