Navio de guerra superior à corveta, mas inferior à nau, geralmente com duas cobertas e mais trinta bocas-de-fogo. O seu emprego é semelhante ao de guia de esquadra, reconhecimento e combate.
Fragata "Real Fidelissima" (1777-1817)
Fragata construída no estaleiro da marinha em Damão na Índia
Fragata Real Fidelissima |
Empregou-se nos serviços de guarda-costa e comboios na Índia.
Em 1817 perdeu-se no Mar Vermelho incluída numa expedição inglesa.
Características técnicas
Em 1797 teve um papel importante na batalha do cabo de São Vicente entre ingleses e espanhóis.
Propulsão: Vela
Armamento: 28 peças
Guarnição: 200 marinheiros
Fragata "N.S. das Necessidades, Tritão" (1783-1819)
Fragata construída na Ribeira das Naus em Lisboa. Embora fosse um bom navio, não
era tão veleira como se esperava.
Fragata N.S. das Necessidades, tritão |
Características técnicas
Durante as Guerras Napoleónicas , Nossa Senhora da Graça foi tomada pelos franceses durante a invasão de Portugal em 1807 . No entanto, quando Lisboa foi libertada no ano seguinte, o navio voltou ao serviço português em setembro de 1808. Em 1815, o navio partiu para o Brasil, levando a Divisão de Voluntários Reais dos soldados do Príncipe. Em 1818, o navio retornou a São Salvador após 30 meses de operação no sul do Brasil. Em 1819, o navio não era mais considerado utilizável e foi queimado.
Em 1807, junto com o grosso da Marinha Portuguesa, ela participou de a transferência da Corte portuguesa para o Brasil. Em junho de 1809 Minerva partiu do Brasil e em 22 de novembro de 1809 encontrou a fragata francesa Bellone onde foi capturada após longas horas de fuga.
Este navio cumpriu missões de guarda costas e de proteção e apoio aos nossos navios mercantes que cruzavam o Atlântico nos dois sentidos. Também se sabe que -em 1801- esteve no mar Mediterrâneo, integrado na frota inglesa, que desbaratou a armada franco-espanhola ao largo do cabo Trafalgar. Em 1812, esta fragata foi dada como obsoleta e levada para o Rio de Janeiro, onde se procedeu ao seu desmantelamento.
Em 1793, foi incorporada (a pedido dos nossos aliados britânicos) numa esquadra de reforço das suas forças navais no Mediterrâneo ocidental. Depois, passou para águas do oceano Atlântico, onde, até 1804, assegurou a proteção dos numerosos comboios navais que transitavam entre as costas do Brasil e as da Europa. Depois de se ter exposto a grandes fabricos (também nesse ano de 1804), a armada real portuguesa decidiu mudar-lhe o nome para «Urânia». Em 1807, este navio integrou-se na grande esquadra luso-britânica que conduziu ao Brasil o rei D. João VI e a sua numerosa corte. Foi dada como perdida num naufrágio ocorrido ao largo das ilhas de Cabo Verde no dia 5 de Fevereiro de 1809.
Desempenhou inúmeras comissões, entre as quais deu proteção a diversos comboios para o Brasil (nomeadamente a uma das maiores e mais ricas frotas enviadas ao Brasil durante a guerra com a França em 1800), participou na campanha do Rio da Prata em 1801, cruzou no Estreito de Gibraltar, conduziu deportados liberais para Angra em 1810, navegou nas águas de Santander, Madeira, Açores e Angola. Integrou a esquadra do Estreito em Setembro de 1818 e a esquadra miguelista aos Açores em 1829, tendo participado na Batalha da Praia (11 de Agosto de 1829) e no bloqueio naval da Terceira (Outubro de 1829). No contexto da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834) acabou por ser capturada pelos franceses em1831.
Empregou-se em comboios e em guarda costa
Propulsão: Vela
Armamento: 44 peças
Guarnição: 217 marinheiros
Fragata "N.S. da Graça a Fênix" (1787-1819)
Navio foi construído em São Salvador, lançado em 25 de abril de 1785 e lançado ao mar em 13 de agosto de 1787.
N.S. da Graça a Fênix |
Características técnicas
Deslocamento: 1500 toneladas
Dimensões: 49,07m comp.
Propulsão: Vela
Armamento: 44 peças
Guarnição: 379 marinheiros
Fragata "N.S. da Vitória e Minerva" (1788-1809)
O Nossa Senhora da Vitória foi construído em Lisboa e lançado ao mar em 18 de julho de 1788.
Fragata N.S. da Vitória e Minerva |
Características técnicas
Deslocamento: 1400 toneladas
Dimensões: 47,78m comp.; 12m boca;
Propulsão: Vela
Armamento: 48 canhões, bateria principal de 18 libras
Guarnição: 349 marinheiros
Fragata "Princesa Carlota" (1791-1812)
Foi construída nos Estaleiros da Marinha da Baía (São Salvador) e lançada ao mar no dia 6 de Outubro de 1791.
Fragata Princesa Carlota |
Características técnicas
Propulsão: Vela
Armamento: 44 peças de diferentes calibres
Guarnição: 420 marinheiros
Fragata "Ulisses" (1792-1807)
Foi construída no arsenal da marinha, em Lisboa, e lançada à água no dia 15 de Dezembro de 1792.
Fragata Ulisses |
Características técnicas
Propulsão: Vela
Armamento: 44 bocas de fogo
Fragata "Andorinha" (1797-1810)
Fragata construída no Arsenal da Marinha. Em 1804 foi classificada como corveta.
Fragata Andorinha |
Características técnicas
Propulsão: Vela
Armamento: 32 peças de artilharia
Guarnição: 166 marinheiros
Fragata "Amazona" (1798-1831)
Amazona" foi uma fragata da Marinha Portuguesa, integrante da Armada do Atlântico da Esquadra de Guerra Portuguesa em1800. Considerada uma excelente embarcação, quer pela qualidade das madeiras nela empregadas, quer pelas suas qualidades náuticas
Fragata Amazona |
Características técnicas
Dimensões: 48,16m comp.; 11,89m boca;
Propulsão: Vela
Armamento: 54 canhões
Guarnição: 349 marinheiros
Fragata "Princesa da Beira" (1798-1841)
Navio português de linha de 6ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha no Pará, lançado ao mar em 1798 com o nome de ‘Princesa da Beira’
Fragata Princesa da Beira |
Características técnicas
Propulsão: Vela
Armamento: 28 peças de artilharia
Guarnição: 200 marinheiros