Banco de Portugal: Notas Emitidas na década 1950

Em 28 de Abril de 1953 foi aprovada a nova chapa para os 50 escudos. Para homenagear foi selecionada uma figura importante da política do século XIX, Fontes Pereira de Melo. De referir, que após a implantação do Estado Novo, esta foi a primeira figura do liberalismo selecionada para figurar em notas. No verso representação da estátua “O Pensador” do mester Leopoldo de Almeida.

Nota 50 escudos Ch. 7 Fontes Pereira de Melo

Primeira emissão: 10-02-1954

Última emissão: 03-05-1961

Retirada de circulação: 31-12-1978

Em 28 de Novembro de 1944 aquando da decisão de criar nova chapa de 500 escudos, foi novamente decidida prestar homenagem a um antigo rei de Portugal, desta vez, D. João IV aclamado rei após a Restauração da Independência, em 1640, sendo a sua aclamação o motivo escolhido para preencher o verso da nota.

Nota 500 escudos Ch. 8 D. João IV

Primeira emissão: 16-02-1955

Última emissão: 19-12-1961

Retirada de circulação: 30-06-1979

Aprovada em 31 de Janeiro de 1956 a nova chapa de 1000 escudos volta à temática referente a figuras da realeza portuguesa, neste caso a esposa de D. João I e mãe da chamada Ínclita Geração: D. Filipa de Lencastre. No verso surge grupo escultórico presente no Padrão dos Descobrimentos onde se observa o Infante Santo, D. Filipa de Lencastre e Fernão Mendes Pinto.

Nota 1000 escudos Ch. 8 D. Filipa de Lencastre

Primeira emissão: 30-01-1959

Última emissão: 23-05-1962

Retirada de circulação: 30-06-1979

 

BNU: Notas Série A da Emissão “D. Afonso V” para São Tome e Príncipe (1947-1975)

 O território de São Tomé e Príncipe foi um dos últimos (em conjunto com Cabo Verde) a substituir a emissão Chamiço da sua circulação. Tal, ocorreu apenas em 1946 com a entrada em circulação da emissão D. Afonso V. A escolha deste rei resultou do facto de ter sido no seu reinado a descoberta do arquipélago.

20$00 Escudos

As notas de vinte escudos foram impressas em tons de castanho claro com fundo multicolor (predominando o amarelo na frente e cinzento, amarelo e laranja no verso).

Emissão: 1947

Retirada de circulação: 1960

50$00 Escudos

As notas de cinquenta escudos foram impressas em tons de cinzento-escuro com fundo multicolor (predominando o azul, rosa, verde e violeta na frente e vermelho e azul no verso).

Emissão: 1947

Retirada de circulação: 1960

100$00 Escudos

As notas de cem escudos foram impressas em tons de violeta com fundo multicolor (predominando o amarelo e verde na frente e vermelho, violeta, verde e azul no verso).

Emissão: 1947

Retirada de circulação: 1960

500$00 Escudos

As notas de quinhentos escudos foram impressa em azul-escuro com fundo violeta, verde e amarelo (frente) e fundo verde-esmeralda e tijolo (verso).

Emissão: 1957

Retirada de circulação: 1975

Trilho Caldeiras da Ribeira Grande - Salto do Cabrito (PRC29 SMI)

O percurso (PRC29 SMI) arranca e termina nas Caldeiras da Ribeira Grande, uma das zonas termais da ilha de São Miguel.

Termas das Caldeiras da Ribeira Grande

As Termas das Caldeiras da Ribeira Grande (Ribeira Grande) são um conjunto termal localizado no interior da ilha de São Miguel no concelho da Ribeira Grande tendo como data de construção o século XIX. 

Caldeira de águas ferventes

Na zona central encontra-se uma caldeira de águas ferventes de grandes dimensões, cujas águas em tons azul claro estão em continua ebulição com a consequente desgasificação para o meio ambiente.

Tanque de água termal

É aqui que se encontra a banheira mais antiga – de pedra e pertencente, na altura, a uma casa da família Moreira – datada de 1803, integrada depois no edifício dos banhos da coroa, construído em 1811. Pode-se tomar um revigorante banho de água termal ou receber uma massagem com lama vulcânica.

Zona de Cozidos 1

Ao descer pela estrada alcatroada e virar à esquerda  encontra-se a zona de Cozidos 

Aqui pode-se fazer um belo cozido das Caldeiras, cozinhado a preceito pela mãe natureza. Sim, não é só nas Furnas que se come o belo do cozido açoriano confeccionado nas entranhas da terra. 

Zona de Cozidos 2

Continuando na direção Lombadas/Monte Escuro até encontrar uma conduta metálica. Continua-se pela esquerda na estrada alcatroada e vira-se à direita, transpondo um muro em direção à Barragem da Fajã do Redondo.

Barragem da Fajã do Redondo

Barragem da Fajã do Redondo entrou em exploração no ano de 1927, para reforçar o abastecimento de energia elétrica a Ponta Delgada. O muro da barragem tem 11 metros e ainda é utilizada.

Conduta Metálica

De caminho inverso até à conduta e segue-se pelo caminho de terra até chegar à Central Hidroelétrica da Fajã do Redondo. O trilho entre as centrais da Fajã do Redondo e do Salto do Cabrito é efetuado através de um passadiço sobre a ribeira.

Passadiço Metálico

Este trecho do trilho, onde agora se situa a conduta e o passadiço utiliza a plataforma onde foi escavado o canal da primeira Central do Salto do Cabrito construída em 1902 e percorre a garganta por onde passa a Ribeira Grande e que termina numa queda de água denominada de Salto do Cabrito que deu o nome ao local e à central aí existente.

Cascata Salto do Cabrito

 A Cascata do Salto do Cabrito é de uma beleza única, tem uma queda de água com cerca de 40 metros de altura e apresenta águas cristalinas que convidam a banhos.

Banhos na Cascata Salto do Cabrito

Antes da subida irá passar por um desvio à direita, junto à ribeira, que acaba numa nascente de água gaseificada.

De volta ao caminho principal sobe-se até chegar à estrada asfaltada, virando à direita. Segue-se a sinalética e vira-se à direita para um caminho de terra batida. Atravessa-se duas ribeiras, a segunda de maior caudal.

Caminho das Caldeiras da Ribeira Grande

Adiante encontra-se uma bifurcação, segue-se pela direita cortando na primeira à esquerda, até encontrar um caminho em pedra de calçada, onde deve-se virar de novo à direita de volta às Caldeiras da Ribeira Grande.

BNU: Emissão de Notas “Pagode” para Macau (1947-1960)

 Em Fevereiro de 1947 foi possível fazer chegar a Macau a emissão denominada de “Pagode” em alusão a apresentar na frente a figuração da porta do templo de A-Má. Desta forma procedeu-se à substituição dos Certificados e das emissões prévias de nota.

1$ Pataca

A nota de 1 Pataca foi impressa em azul sobre fundo verde e vermelho.

Emissão: 1947

Retirada de circulação: 1957

5$ Patacas

A nota de 5 Patacas foi impressa em verde acinzentado sobre fundo azul e rosa.

Emissão: 1947

Retirada de circulação: 1957

10$ Patacas

A nota de 10 Patacas foi impressa em castanho sobre fundo amarelo e verde.

Emissão: 1947

Retirada de circulação: 1960

25$ Patacas

A nota de 25 Patacas foi impressa em laranja sobre fundo amarelo e verde.

Emissão: 1947

Retirada de circulação: 1950

50$ Patacas

A nota de 50 Patacas foi impressa em azul da Prússia sobre fundo azul e amarelo. O verso na mesma cor com fundo verde e rosa.

Emissão: 1947

Retirada de circulação: 1960

100$ Patacas

A nota de 100 Patacas foi impressa em vermelho sobre fundo verde e amarelo. O verso na mesma cor com fundo azul e amarelo.

Emissão: 1947

Retirada de circulação: 1950

500$ Patacas

A nota de 500 Patacas foi impressa em sépia sobre fundo azul e vermelho. No centro padrão multicolor (laranja e amarelo). O verso na mesma cor com fundo castanho e amarelo. O papel utilizado para esta nota era diferente tendo na sua constituição fios de seda.

Emissão: 1947

Retirada de circulação: 1960