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Vila de Rabo de Peixe

Inclui o lugar de Santana, a vila de Rabo de Peixe confronta com o mar e com as freguesias de Calhetas, Pico da Pedra, Ribeira Seca e Santa Bárbara (concelho de Ribeira Grande), Livramento (concelho de Ponta Delgada) e Cabouco (concelho de Lagoa).
O Lugar de Rabo de Peixe só deverá ter sido habitado, com as primeiras famílias fixadas à terra, por volta do finais da era de Quatrocentos por flamengos e mouros, cujas terras eram cedidas por El-Rei, com o fim de organizarem a vida neste povoado.
Marina em Rabo de Peixe
Rabo de Peixe é o maior porto de pesca dos Açores e a vila mais populosa do concelho da Ribeira Grande.
Maria dos Anjos
Henrique Cabral "O tio Henrique de Rabo de Peixe"
Sr Bonanza, pescador e sobrevivente de um grande naufrágio
Não existe consenso no que concerne à justificação do topónimo, visto que, a primeira hipótese se baseia na configuração de uma das suas pontas, que penetra no mar, a outra hipótese, afirma que foi encontrado no mar, um peixe de dimensão invulgar que a população do povoado não conseguiu identificar e, por essa razão, decidiram pendurar o rabo desse peixe num pau. 
Volta, volta
Este Pequeno Povoado, sem nome até então, passou, desta forma, a chamar-se Rabo de Peixe e com o passar do tempo tornou-se numa das maiores freguesias de São Miguel, sendo atualmente Rabo de Peixe considerado uma Vila.
Praia de Santana
Praia de Santana, é uma praia deslumbrante que oferece um cenário pitoresco para os visitantes. A praia se estende por aproximadamente 300 metros e apresenta areia dourada e macia, perfeita para banhos de sol e caminhadas de lazer. As águas cristalinas são ideais para natação, mergulho com snorkel e outras atividades aquáticas.

Como nota de curiosidade, registe-se que o lugar de Santana, extensa planície, foi transformado em campo de aviação militar durante a segunda guerra mundial (1939/45), passando, em 1946, para a aeronáutica civil com a instalação do primeiro aeroporto da ilha de São Miguel.

Armada Portuguesa: Lanchas Fiscalização Classe "Argos I" (1963-1975)

NRP Argos (1963- 1975 Abatida em Luanda em 28 de Maio)
Tiveram origem no Projeto de Lancha para Timor, resultante de um requisito da Capitania do Porto de Dili, para um tipo de lancha com capacidade para ser empregue na fiscalização das águas territoriais de Timor Português. 
NRP Dragão (1963-1975 Abatida em Luanda em 28 de Maio)
As lanchas foram construídas entre 1963 e 1965 (Argos, Dragão, Escorpião, Cassiopeia, Hidra e Pegaso no Arsenal do Alfeite), e (Lira, Orion, Centauro e Sagitário nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo).
NRP Escorpião (1963-1975 Abatida em Luanda em 30 de Setembro)
NRP Pegaso (1963-1975 Abatida em Luanda a 4 de Outubro)
Em virtude da Guerra do Ultramar, nenhuma das lanchas acabou por ir para Timor, sendo enviadas para África, onde foram empregues em operações militares.
NRP Cassiopeia (1964-1974 Abatida em 7 de Setembro e afundada em 21 Setembro, 104 milhas a Oeste de Bissau)
NRP Hidra (1964-1975 Abatida em Luanda em 28 de Maio)
A maioria delas foi transferida em 1975 para a República Popular de Angola, e as restantes afundadas ao largo da Guiné-Bissau no mesmo ano.
NRP Lira (1964-1975 Abatida em Luanda a 30 de Setembro)
As unidades desta classe foram batizadas com o nome de constelações.
NRP Orion (1964-1975 Abatida em Luanda em 30 de Setembro)
NRP Centauro (1965-1975 Abatida em Luanda em 30 de Setembro)
NRP Sagitário (1965-1974)
Abatida em 7 de Setembro e afundada em 21 Setembro, 104 milhas a Oeste de Bissau A Marinha Portuguesa voltou a utilizar o nome de Classe Argos para denominar uma nova classe de Lanchas de Fiscalização lançadas ao mar em 1991.
Características técnicas
Tipo: Lancha de Fiscalização Grande
Deslocamento: 210 toneladas;
Dimensões: 41,7 m comp.; 6,7 m boca; 2,1 m calado
Armamento: 2 peças simples de 40 mm
Propulsão: 2 motores diesel de 1200 b.h.p. - 2 veios = 17 nós
Guarnição: 24 marinheiros


Peça de 40 mm avante

Freguesia das Sete Cidades

Situada no interior de uma cratera, nome da freguesia tem raízes nas lendárias Sete Cidades do Atlântico e é uma das múltiplas ocorrências do topónimo das zonas de expansão portuguesa quinhentista.

Lagoa Rasa

Lagoa de Santiago

Miradouro do Cerrado das Freiras









Qual o caminho a escolher
Ponte dos Regos
Igreja São Nicolau

Cai a noite...

Furnas (Parque D. Beatriz do Canto)

Vista Aérea do Vale das Furnas
Desde 1860 que o vale das Furnas possui na sua vila o Parque D. Beatriz do Canto. Jardim mandado construir por um grupo de afamados e abastados proprietários, para que os visitantes das Furnas tivessem um local agradável para passear, descansar e contemplar as muitas belezas.
Aqueduto das Furnas
Perto da entrada do Parque D. Beatriz do Canto, na canada das Murtas existe um aqueduto com cerca de 70 metros, constituído por 8 arcos de volta perfeita e um mais pequeno abatido, mandados construir em 1908, por Manuel Moniz Cabral. Este aqueduto conduzia as águas da ribeira do Fojo para mover através da energia hidráulica, o engenho dos Alagoeiros, usado para serração de madeira.
Entrada do Parque D. Beatriz do Canto
No património botânico do jardim destaca-se pela presença de algumas árvores de dimensão notável como é o caso das Sequoias.
Este parque romântico encontra-se situado no leito alagadiço da ribeira das Murtas, no coração do Vale das Furnas. 
Inicialmente conhecido por Parque das Murtas, o parque é composto por amplos relvados, caminhos largos e densas manchas arborizadas em volta de um lago que retém as águas da ribeira das Murtas por meio de um açude. 

Chalé Ernesto do Canto
Na margem do lago, destaca-se o chalé Ernesto do Canto construído em 1866 por um arquiteto francês. Este parque abre ao público somente no mês de agosto.
Moinho de Água



Cédulas do Município de Vizela (1917-1925)

A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira. 

Cédula: Vizela $05 Centavos (Companhia dos Banhos)
Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real.
Cédula: Vizela $10 Centavos (Companhia dos Banhos)
Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda. 
Cédula: Vizela $20 Centavos (Companhia dos Banhos)
Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.

Cédulas do Município de Viseu (1917-1925)

Cédula é a designação que se consagrou para o dinheiro de pequeno valor, geralmente considerado como dinheiro de trocos, quando feito em papel, por oposição à designação de nota reservada para o mesmo dinheiro de papel, mas de valores elevados. Certos autores designam por cédula os valores inferiores a 1$00. 
Cédula: Vizeu $01 Centavo (Camara Municipal)
Este é um dos principais argumentos que leva à designação de dinheiro de necessidade ou dinheiro de emergência. 
Cédula: Vizeu $02 Centavos (Camara Municipal)
Em Portugal, houve dois períodos principais de emissão de cédulas, bem diferentes um do outro pelas suas características. 
Cédula: Vizeu $05 Centavos (Camara Municipal)
Em Portugal, houve dois períodos principais de emissão de cédulas, bem diferentes um do outro pelas suas características. 
Cédula: Vizeu $10 Centavos (Camara Municipal)
O primeiro durante a crise financeira de 1891, o segundo, no fim da Primeira Grande Guerra, entre 1917 e 1925, período em que houve grande inflação que levou a que o dinheiro em metal se valorizasse e desaparecesse, porque as pessoas o guardavam.