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⚓ Porta-Aviões Nuclear – "Charles de Gaulle" (R91)

Navios de Combate / Porta-Aviões

O Porta-Aviões Charles de Gaulle (R91) é o único porta-aviões nuclear da Marinha Francesa e representa a principal plataforma de projeção de poder da Marine Nationale. Projetado para operar caças Rafale e helicópteros de várias funções, combina capacidade aérea significativa com sistemas modernos de combate e defesa.

Este post detalha a história, características técnicas, armamento, sensores e operações do Charles de Gaulle, destacando sua importância estratégica na França e na OTAN.


📜 História e Desenvolvimento

O projeto do Charles de Gaulle começou nos anos 1980 como substituto dos porta-aviões Clemenceau e Foch, incorporando propulsão nuclear para aumentar autonomia e capacidade operacional. Após diversos atrasos devido a questões técnicas e orçamentárias, o navio foi comissionado em 2001. Desde então, passou por várias modernizações, incluindo integração de caças Rafale M, helicópteros e sistemas de defesa atualizados.


 CHARLES DE GAULLE (R91)

O Charles de Gaulle é o único porta-aviões nuclear da França, capaz de projetar poder aéreo em missões multinacionais, operações de combate e presença estratégica no Mediterrâneo, Atlântico e além.

Porta-Aviões Charles de Gaulle (R91)

Participa regularmente de exercícios multinacionais, missões de projeção de poder e operações de combate aéreo e anfíbio, sendo a peça central da capacidade de defesa aérea e projeção estratégica da França.

Porta-Aviões Charles de Gaulle (R91)

📐 Ficha Técnica – Charles de Gaulle (R91)

Dados Gerais
Tipo Porta-Aviões Nuclear
Deslocamento ≈ 42.500 toneladas
Comprimento 261,5 metros
Boca (Largura) 64,36 metros
Calado 8,6 metros
Propulsão 2 × reatores nucleares K15 + 2 × turbinas a vapor, 2 eixos
Velocidade Máxima ≈ 27 nós
Autonomia Ilimitada (nuclear) para propulsão; combustível para aeronaves ≈ 10.000 NM
Guarnição ≈ 1.950 tripulantes + 40–50 aeronaves
Aeronaves Rafale M, Super Étendard, E-2C Hawkeye, helicópteros NH90 e AS565 Panther

🔫 Armamento

  • 2 × sistemas Aster 15 SAM / Sylver A50 VLS
  • 4 × canhões de 20 mm modelos CIWS / Mistral (autodefesa)
  • Metralhadoras e sistemas de defesa próxima adicionais
  • Capacidade de operar aeronaves armadas com mísseis e bombas guiadas

🛰 Sensores e Sistemas

  • Radar de busca aérea Thales/Herakles
  • Sistemas de controle de tiro Sylver / SENIT 9
  • Sonar de casco e guerra eletrônica embarcada
  • Capacidade de integração com sistemas NATO Link 16

🪖 Missões e Emprego Operacional

  • Projeção de poder aéreo e controle marítimo
  • Operações multinacionais com OTAN e União Europeia
  • Defesa aérea de frota e proteção de task groups
  • Operações de ataque terrestre com aeronaves embarcadas
  • Missões humanitárias e evacuação de não combatentes

✍️ Conclusão

O Charles de Gaulle (R91) continua sendo a espinha dorsal da projeção de poder naval francesa. Com propulsão nuclear, aviões de combate modernos e sistemas de defesa avançados, permanece apto a realizar operações de combate, patrulha estratégica e missões multinacionais em qualquer oceano.


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