A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira. Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real.
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Cédula: Lisboa $05 Centavos (Misericordia) |
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Cédula: Lisboa $01 Centavo (Sociedade Mercantil Nacional) |
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Cédula: Lisboa $02 Centavos (Sociedade Mercantil Nacional)
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Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda.
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Cédula: Lisboa $01 Centavo (Cooperativa do Funcionalismo)
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Cédula: Lisboa $02 Centavos (Cooperativa do Funcionalismo)
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Cédula: Lisboa 10$00 Escudos (Instituto Lusitano)
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Cédula: Lisboa $02 Centavos (Favorita Cheque)
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Cédula: Lisboa $02 Centavos (Manuteção Militar)
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Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.