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Banco de Portugal: As notas não Emitidas (1924-1973)

5$00 Escudos Chapa 3 de Palácio da Bolsa
Desconhecendo-se a quantidade de notas produzidas, entendeu o Banco de Portugal depois de ouvir o Conselho de Administração, proceder à destruição desta emissão, alegando que existiam cerca de 12 000 000 de igual valor, cuja circulação ainda não tinha sido autorizada, não podendo esta nota ser colocada no circuito, devido essencialmente ao seu aspeto, acabamento e tonalidades muito más; em suma, notas de fraca qualidade. Estas notas eram datadas de 10-11-1924.

100$00 Escudos Chapa 3 de Duque de Saldanha 
Fruto das complicações relacionadas com o caso “Angola e Metrópole” o qual acabaria na barra dos tribunais ingleses num processo colocado pelo Banco de Portugal contra a empresa inglesa (ganha posteriormente pelo Banco de Portugal). Nesse contexto acabou destruída sem ter circulado. Esta Chapa produzida com data de 13 de Janeiro de 1925.
500$00 Escudos Chapa 3 de Camilo Castelo Branco 
Estas notas por deliberação do Conselho de Administração de 4 de Abril de 1933 foram queimadas sem ser emitidas, devido ao deflagrar do caso “Angola Metrópole”. As notas já prontas foram guardadas, apenas servindo em situações de extrema necessidade. O nome constante na nota da firma estampadora que estava envolvida num processo que tinha causado profundos danos ao Banco foi razão suficientemente forte para impedir a sua emissão.
1000$00 Escudos Chapa 3 de Visconde António Luís de Seabra
Estas notas foram mandadas destruir (queimadas), por deliberação do Conselho de Administração, em virtude de problemas relacionados com a falta de autorização do Banco para a estampagem das notas e por ainda estar apenso um exemplar ao processo “Angola e Metrópole”.
5000$00 Escudos Chapa 1 de D. Leonor
Esta bela nota nunca chegou a ser emitida em virtude de o Ministério das Finanças, por despacho de 5 de Novembro de 1942, não considerar oportuna a entrada em circulação de uma nota deste tipo. A 20 de Outubro de 1973, o Ministério das Finanças autorizou a destruição destas notas.

Santarém, cidade gotica

Santarém foi conquistada aos Mouros por Dom Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal. O período de domínio muçulmano terminou a 15 de Março de 1147 com a conquista do castelo pelo rei português.


Ponte de D. Luís
Estátua de D. Afonso Henriques

O sítio do antigo castelo mouro é agora um bonito jardim, onde se ergue uma estátua do nosso primeiro rei e de onde se disfruta uma vista espectacular sobre o Tejo. Do antigo castelo subsistem ainda algumas muralhas e torres.


Porta do Sol

Igreja De Santa Cruz
A igreja foi edificada no século XIII, sendo a data concreta da sua instituição desconhecida, sabendo-se apenas que teve o patrocínio da coroa. Em 1280, D. Dinis doa o templo à Real Colegiada de Santa Maria da Alcáçova, em troca das igrejas de Alcoentre e Tagarro. No século XIV, o templo é reconstruído por iniciativa do Conde Lourenço Domingues Minatos e de sua mulher, Iria Afonso Caeira, que se encontram ambos sepultados na capela-mor.


Igreja de Santa Maria da Graça
É o último grande monumento gótico monacal que a cidade actualmente conserva, tendo a sua construção ficado a dever-se à iniciativa dos agostinhos de Lisboa.


Convento de São Francisco
Constitui um dos melhores exemplares do gótico mendicante em Portugal. O convento foi fundado em 1242 por D. Sancho II, aquando do estabelecimento dos franciscanos na cidade. A extinção das ordens religiosas masculinas, em 1834, e o incêndio de 1940 acabaram por levar ao estado de degradação em que o conjunto se encontra actualmente.

Igreja de Santa Clara
A Igreja de Santa Clara constitui um dos monumentos mais emblemáticos do gótico mendicante da cidade de Santarém, situando-se na proximidade do Convento de S. Francisco, outro exemplar marcante deste estilo arquitectónico. A igreja é a parte remanescente do antigo convento das clarissas, aqui estabelecido em 1264.
Igreja do Seminário
Este templo jesuíta, datado do século XVII, foi erigido no local onde se encontrava o Paço Real da Alcáçova Nova, que se encontrava abandonado desde o tempo de D. João II. Mais tarde, com a expulsão dos jesuítas de Portugal, por ordem do Marquês de Pombal, o edifício passou a acolher o Seminário Patriarcal após doação de D. Maria I, tendo assim permanecido até ao século XX.


Igreja de Santa Maria de Marvila
A igreja resulta, provavelmente, da refundação de uma antiga mesquita da medina islâmica de Santarém, datando dos tempos da reconquista cristã. Após a sua fundação, a igreja foi entregue à Mitra de Lisboa, no tempo do bispo D. Gilberto. Mais tarde, em 1159, a posse do templo foi doada por D. Afonso Henriques à Ordem dos Templários. Aparentemente, o templo teve como designação original a de Santa Maria de Santarém, o que atesta a sua primazia sobre as restantes igrejas da então vila, nomeadamente sobre a Igreja de Santa Maria da Alcáçova.


Igreja de São João do Alporão
Constitui um caso único na arquitectura medieval portuguesa, constituindo um produto híbrido no qual coexistem soluções românicas e outras já nitidamente góticas, característica que confere a este templo um estatuto ímpar no panorama arquitectónico de Santarém e até do país.

Cidade de Sines

 O castelo apresenta uma área de apenas cerca de meio hectare, uma vez que, à época de sua tardia construção, a povoação já estava definida. Apresenta planta trapezoidal irregular, reforçado por três torreões, dois de planta poligonal nos ângulos da fachada Norte e uma torre de planta circular no vértice Sudoeste.

Castelo de Sines

A Torre de Menagem ergue-se a Noroeste, dividida internamente em três pavimentos. O seu alçado voltado para a vila é rasgado por três janelas, a superior dupla e mainelada, acredita-se que ainda contemporânea da época da construção.

Na praça de armas, a Oeste, junto aos dois torreões e à porta principal, identificam-se as ruínas do Paço dos Alcaides, onde, segundo a tradição, Vasco da Gama teria nascido. Embora se desconheça a sua configuração original e a sua posterior evolução arquitetônica, sabe-se que se erguia em dois pavimentos.

Parque Natural da Arrábida



O Parque Natural da Arrábida é uma reserva biogenética situada na península de Setúbal, abrangendo os municípios de Palmela, Setúbal e Sesimbra, com a altitude mais elevada no Pico do Formosinho, com 501 metros de altitude, no distrito de Setúbal, em Portugal. 

Praia de Albarquel Setubal

Estende-se por 35 quilómetros, incluindo diversas montanhas e lugares de assinalável interesse e beleza natural, tais como a Serra do Louro, Serra do Risco, Serra de São Luís, Serra dos Gaiteiros, Serra Longa, Serra de São Francisco e a própria Serra da Arrábida.





A torre desta fortaleza de Santiago do Outão foi edificada por El Rei Dom João o Primeiro e depois cercada de muro por El Rei D. Sebastião e o sereníssimo D. João IV, libertador da pátria, mandou acrescentar a fortaleza para a parte do mar e terra com magnificência e grandeza que hoje se vê. D. Fernando de Menezes, conde da Ericeira, lhe lançou a primeira pedra em XXV de Julho de MDCILIII e sendo governador dela Manuel da Silva Mascarenhas e das armas de Setúbal e sua comarca e superintendente da fortificação 
João de Saldanha mandou pôr aqui esta memória ano de MDCILIX.

Ver mais em:
https://osrikinhus.blogspot.com/2016/09/portinho-da-arrabida.html
https://osrikinhus.blogspot.com/2017/07/praias-do-parque-natural-da-arrabida.html

Família "Phalacrocoracidae"

O corvo-marinho-de-faces-brancas tem aproximadamente 90 cm de comprimento e cerca de 150 cm de envergadura. A sua plumagem é bicolor: preta com brilho esverdeado no dorso, asas e parte posterior do pescoço, e branca na zona da face, garganta, peito e ventre. 
Corvo-marinho-de-faces-brancas
É uma ave de hábitos solitários, mas pode ser encontrada em grandes bandos em zonas ricas em alimento. O corvo-marinho-de-faces-brancas alimenta-se principalmente de peixes que pesca em mergulho, consumindo também anfíbios, crustáceos e moluscos. Após cada período de pesca, como todos os corvos-marinhos, descansa com as asas abertas ao sol de modo a secar as penas, que não são impermeáveis.


Informação
Reino: Animal
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Suliformes
Família: Phalacrocoracidae
Género: Phalacrocorax
Espécie: P. carbo