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Família Botânica "Gunneraceae"

Gunneraceae é uma família monotípica de plantas dicotiledóneas da ordem Gunnerales que integra apenas o género Gunnera, com 62 espécies validamente descritas. São plantas herbáceas, perenes, maioritariamente com grandes folhas e com inflorescências que comportam numerosas pequenas flores. Apresentam uma distribuição natural do tipo relíquia disjunta, principalmente no Hemisfério Sul, com escassos representantes no Hemisfério Norte.
Gunnera tinctoria
Gunnera tinctoria é uma planta ornamental e comestível da família Gunneraceae, com distribuição natural nas zonas temperadas do Chile e da Argentina. Introduzida em diversas regiões subtropicais e temperadas, é em algumas delas considerada espécie invasora, incluindo na ilha de São Miguel (Açores).


Características
Reino: Plantas
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Gunnerales
Família: Gunneraceae
Género: Gunnera
Espécie: G. tinctoria

Cédulas do Município de Montemor-o-Velho (1917-1925)

A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira. Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real.

Cédula: Montemor-o-Novo $01 Centavo (Camara Municipal)
Cédula: Montemor-o-Novo $02 Centavos (Camara Municipal)
Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda.
Cédula: Montemor-o-Novo $05 Centavos (Misericordia)
Cédula: Montemor-o-Novo $10 Centavos (Misericordia)
Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.

Família "Lacertidae"

Lacertidae é uma família de répteis escamados pertencentes à subordem Sauria, que inclui espécies nativas da Europa, África e Ásia. A Alimentação da lagartixa consiste em pequenos insectos, no geral moscas e mosquitos.

Lagartixa-da-madeira

Lacerta dugesii, conhecida pelo nome comum de lagartixa-da-madeira, é uma espécie de pequeno lagarto pertencente à família Lacertidae. Trata-se de uma espécie endémica do arquipélago da Madeira, onde ocorre de forma abundante. Apesar de também existirem algumas populações nas ilhas dos Açores, estes exemplares serão descendentes de animais introduzidos acidentalmente durante o século XIX por navios que faziam a rota entre os dois arquipélagos, nunca atingindo os números populacionais que atinge no seu território de origem. Existe ainda uma pequena população na zona portuária de Lisboa, provavelmente transportada acidentalmente nos navios de transporte de banana, e detectada pela primeira vez em 1992, tendo um estudo de 2001 verificado que a população tem se mantido estável em tamanho desde a sua descoberta.


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Lacertidae
Género: Lacerta
Espécie: L. dugesii


Cédulas do Município de Montemor-o-Novo (1917-1925)

PAPEL MOEDA em Portugal - 1ª Republica

Portugal nos seus quase 900 anos de existência sempre viveu em constantes instabilidades económicas. A moeda sempre existiu e sempre serviu de moeda de troca nas transações e negócios. Poderia ter sido um Pais estável, pois desde o inicio da sua existência que promoveu a expansão territorial interna e posteriormente com a expansão internacional através dos descobrimentos tornando-se num forte País comerciante.
Cédula: Montemor-o-Novo $01 Centavo (Cooperativa)
Neste período áureo poder-se-á dizer que ou investiu ou gastou e nunca juntou. As riquezas trazidas de toda a parte do mundo serviram os interesses da época e sempre utilizada para a má gestão, pessoal, do País e suas colónias. Já no séc. XIX, o Brasil foi a nossa bolsa financeira com os Torna-Viagens que permitiram trazer muita riqueza e com eles investir num Portugal carenciado e pobre.
Cédula: Montemor-o-Novo $03 Centavos (Cooperativa)
Com a entrada do séc. XX e com a Primeira Republica, a instabilidade politica é permanente, e a Grande-Guerra complementou-a e juntou-se à desordem social, económica e financeira. Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, isto é, instituiu-se uma nova unidade monetária e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e a liga, sendo tudo de forma a evitar-se qualquer alteração do seu valor real.
Cédula: Montemor-o-Novo $01 Centavo (Cooperativa)
Em 22 de maio de 1911, através de Decreto-Lei, foi adoptada como unidade de cunhagem monetária, o escudo (divisível em 100 centavos), moeda de ouro equivalente ao antigo décimo de coroa, com o valor de 1000 réis, e que só apareceu como ensaio. Do mesmo modo, existiram moedas de 5 escudos, de ouro, de 1920, que não chegaram a entrar em circulação.
Cédula: Cabrela $01 Centavo (Casa Oliveira)
Nos últimos anos da Primeira Republica, a situação económica era tão desesperada e tão má, que o poder de aquisição do escudo (1000 réis) começou a degenerar e a moeda metálica, cujo valor intrínseco ultrapassava o nominal, desapareceu de circulação.
Cédula: Cabrela $02 Centavo (Casa Oliveira)
Na década de 20, com esta crise monetária, o País sentia a necessidade de dinheiro corrente e de baixo valor, indispensável a pequenas transações, que não havia. A elevada inflação fez com que a moeda se desvalorizasse de tal forma que o "metal de uma moeda era mais valioso do que o seu valor de rosto". 
Cédula: Lavre $01 Centavo (Junta de Freguesia)
A necessidade da pequena moeda de troca, a partir de 1914, o governo autorizou a Casa da Moeda a emitir cédulas que se destinavam a substituir as moedas de cinco, dez e vinte centavos, verificando que esta medida não era suficiente acabando por permitir a autorização da emissão desse papel por parte das câmaras municipais dentro da área dos respectivos concelhos, generalizando-se com a emissão por parte de outras entidades.
Cédula: Lavre $02 Centavos (Junta de Freguesia)
Em 1923, a inflação era de 1.720 %, o País com uma dívida milionária e ainda dívidas de guerra por pagar, o escudo valia tão pouco que efetivamente compensava guardar as moedas pelo valor metálico que tinham. 
Cédula: Montemor-o-Novo $01 Centavo (Associação Comercial)
Surgiu como pratica generalizada, pela sua necessidade, e fora do âmbito da Casa da Moeda, o recurso por parte de muitas câmaras municipais, Misericórdias, entidades publicas e até por entidades privadas, à emissão de notas e títulos com valor monetário, servindo de uso interno nesses concelhos, por forma a evitar a utilização da moeda, já inexistente, designando-a de "cédula de papel" ou "papel moeda".
Cédula: Montemor-o-Novo $02 Centavos (Associação Comercial)
Em regra estas moedas-papel continham um valor entre um e cinco centavos, por vezes até de maior valor e perduraram entre os anos de 1917 a 1925, tendo já o governo proibido a sua circulação em 1924, mas só após a revolução de 28 de maio de 1926 é que começaram a desaparecer definitivamente com a emissão em massa, de moeda de pequeno valor.
Cédula: Montemor-o-Novo $03 Centavos (Associação Comercial)
Cédula: Montemor-o-Novo $04 Centavos (Associação Comercial)
Este processo iniciado durante a guerra foi utilizado, dentro dos seus espaços territoriais de 178 concelhos do País. Esta mudança de tipo de moeda sofreu num espaço de cerca de 40 anos a uma inversão de 180 graus, isto é, se em 1890 mais de 90% das transações eram feitas em metal, em 1925 faz-se em papel em 99% da sua circulação.