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Praias do Parque Natural da Arrábida

Praia da Saúde
Praia de Albarquel
Forte de Albarquel
Integrou, no passado, a linha defensiva do trecho do litoral denominado hoje, em termos de turismo, como Costa Azul, e que, no século XVII, se estendia de Albarquel a Sesimbra, complementando a defesa da importante povoação marítima de Setúbal.


Praia da Figueirinha
O mar calmo e a beleza da paisagem envolvente fazem com que a Figueirinha seja uma das mais conhecidas praias da região e, por isso, muito concorrida durante a época estival. Um longo banco de areia emerge durante a maré baixa.


Praia da Figueirinha
Praia dos Galapos

Ver mais em:
https://osrikinhus.blogspot.com/2018/01/parque-natural-da-arrabida.html
https://osrikinhus.blogspot.com/2016/09/portinho-da-arrabida.html

Vila de Sesimbra

Existem vestígios da presença humana em Sesimbra desde o período do calcolítico (3000 a.C.). Na Idade do Ferro (VIII-II) foi habitada pelos cempsos que estão na origem do nome da vila.
Em 15 de Agosto de 1201 foi concedido aos habitantes de Sesimbra a Carta de Foral, documento régio de D. Sancho I de Portugal que aplica os direitos e deveres.
Foi no reinado de D. Dinis, sexto rei de Portugal, que se criou a Póvoa de Ribeira de Sesimbra, pequena aldeia de pescadores, junto ao mar. A aldeia cresceu muito e tornou-se vila à época dos Descobrimentos. Sesimbra passou a ser um importante porto de construção naval e de abastecimentos de embarcações. Entre o final do século XIX e o inicio do século XX, floresceu, em Sesimbra, uma importante indústria conserveira.
Praia do Ouro
Praia da Califórnia
Prainha
Forte do Cavalo Sesimbra
Ergue-se em posição dominante a oeste da baía de Sesimbra. Integrou, no passado, a linha defensiva do trecho do litoral denominado hoje como Costa Azul, e que, no século XVII, se estendia de Albarquel a Sesimbra, complementando a defesa da importante povoação marítima de Setúbal.

O castelo medieval ergue-se em posição dominante numa falésia, sobre uma enseada que se constitui em porto natural na península de Setúbal, entre os estuários do rio Tejo e o do rio Sado, a poucos quilômetros do cabo Espichel.

Torre da Atalaia (Torre Nova)
O Castelo de Sesimbra ergue-se a 240 metros acima do nível do mar e apresenta planta irregular alongada, no sentido Nordeste-Sudoeste.
Alcáçova do Castelo
No extremo norte encontra-se a Alcáçova medieval, de planta aproximadamente quadrangular, dominada por duas torres, uma delas a de Menagem, de planta quadrangular, cujo pavimento superior se encontra coberto por uma abóbada artesoada. No extremo oposto ergue-se uma torre de vigia, também de planta quadrangular.
Porta do Sol
Na muralha ameada, se adossam os quatro baluartes seiscentistas (dois a norte e dois a sul) e rasgam-se duas portas: a Porta do Sol, a nordeste e a Porta da Azóia, a noroeste.
No terrapleno subsistem a Igreja de Nossa Senhora do Castelo (erguida em 1160 e restaurada em 1721) e os restos da Casa da Câmara, junto a uma das três cisternas.

Armada Portuguesa: Canhoneiras da década de 1920

Ex-Tonnige ex-FN 16 anteriormente tinha sido um rebocador e um caça-minas alemão. Construído em 1919, foi incorporado na Armada em 1924 e que serviu até 1936.
Canhoneira Raúl Cascais (1924-1936)
Características técnicas
Tipo: Canhoneira
Deslocamento: 188 toneladas
Dimensões: 40 m comp.; 6 m boca; 1,6 m calado
Armamento: 1 peça de 47 mm; 1 metralhadora
Propulsão: 1 máquina de 600 H.P. - 1 veio = 13 nós
Guarnição: 40 marinheiros

Canhoneiras Classe "Faro"
Canhoneira Faro (1927-1955)
Estas canhoneiras foram construídas no Arsenal de Lisboa segundo planos de um rebocador.
Canhoneira Lagos (1930-1955)
Características técnicas
Deslocamento: 295 toneladas
Dimensões: 39,5 m comp.; 6,6 m boca; 3,2 m calado
Armamento: 2 peças de 47 mm, uma a cada bordo a vante.
Propulsão: 1 máquina de 650 h.p. - 1 veio = 13 nós
Guarnição: 55 marinheiros

Família "Estrildidae"

Bico-de-lacre-comum (Estrilda astrild)
É um pássaro pequeno, cerca de 11 a 13 centímetros de comprimento e 12 a 14 centímetros de envergadura. Tem um peso de 7 a 10 gramas. Apresenta uma cor acastanhada mais escura no dorso e é mais acinzentado na região do peito. Tem o bico vermelho-vivo e uma risca vermelha à volta dos olhos e no peito. Os machos e fêmeas são idênticos, mas os machos têm uma cor mais vermelha no peito, diferenciando-se pela cor preta na base inferior da cauda, que na fêmea é de tom acastanhado.

Classificação científica
Domínio: Eukariota
Reino: Animalia
Subreino: Metazoa
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Aves
Subclasse: Neognathae
Ordem: Passeriformes
Subordem: Passeri
Família: Estrildinae
Tribo: Estrildini
Género: Estrilda
Espécie: E. astrild

Armada Portuguesa: Navio Escola "Sagres II" (1924-1983)

O navio foi construído nos estaleiros Rickmers Werft em Bremerhaven, na Alemanha e lançado à água em 1896 com o nome de Rickmer Rickmers. Em 1912 o navio foi vendido ao armador de Hamburgo; Carl Christian Krabbenhof, sendo rebaptizado Max.
Navio Escola Sagres II
Na sequência da Primeira Guerra Mundial, em 1916, o Governo de Portugal decretou o apresamento dos navios alemães ancorados nos portos portugueses. O Max, que se encontrava  então, no porto da Horta foi apresado e a pedido do Governo Britânico, emprestado ao Reino Unido. Durante o resto da guerra, o navio foi usado pelos britânicos com o nome Flores.

No final da guerra foi devolvido a Portugal sendo aumentado ao serviço da Armada Portuguesa em 1924 com a designação NRP Sagres. Foi o segundo navio-escola da marinha Portuguesa a ter aquela denominação, depois da antiga corveta Sagres, sendo por isso, também conhecido por Sagres II.

Em 1962 o Sagres II foi substituído pelo Sagres III (antigo NE Guanabara da Marinha do Brasil) e rebatizado Santo André
Rickmer Rickmers
Em 1983 foi entregue à associação alemã Windjammer fur Hamburg que em troca entregou o NRP Polar à Marinha Portuguesa. O navio foi restaurado e transformado em navio museu, ancorado, no porto de Hamburgo, com o nome original Rickmer Rickmers.

Características técnicas
Tipo: Navio-Escola
Deslocamento: 1 980 toneladas
Dimensões: 97 m comp.; 12 m boca; 6 m calado
Propulsão: 3 mastros com 3500 m2 de área velica
Guarnição: 150 marinheiros

Família "Passeridae"

Os passerídeos são aves de pequeno a médio porte, com comprimento médio entre 12 a 18 cm. O corpo é arredondado e robusto e termina em patas curtas. Estas aves são excelentes voadoras e em terra deslocam-se saltitando com ambas as patas. A plumagem dos passerídeos é pouco colorida, sendo o castanho, cinzento e preto as cores mais frequentes. O grupo apresenta dimorfismo sexual, com os machos maiores que as fêmeas e com padrões de coloração mais elaborados. O bico é curto, ligeiramente encurvado na ponta. Uma característica distintiva do grupo é a presença de uma estrutura ossificada na língua, uma adaptação à alimentação à base de sementes.

Petinha-dos-prados (Anthus pratensis)
Nidifica no norte da Europa e Ásia. Faz o ninho no chão. É em geral migratória, passando o Inverno no sul da Europa, norte de África e sul da Ásia, mas é residente na Irlanda, Grã Bretanha e França, onde fazem curtos movimentos para a costa ou terras baixas durante o Inverno. Os seus habitats naturais são: campos rupestres, terras baixas alagadas, praias, andando normalmente no solo.

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Passeridae
Género: Anthus
Espécie: A. pratensis




Pardal-doméstico (Passer domesticus) macho
A sua distribuição geográfica compreendia, originalmente, a maior parte da Europa e da Ásia, tendo sido introduzido acidental ou propositadamente na maioria da América, África subsariana, Austrália e Nova Zelândia. É actualmente a espécie de ave com maior distribuição geográfica no mundo


Pardal-doméstico (Passer domesticus) fêmea
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Passeridae
Género: Passer
Espécie: P. domesticus

Família "Fringillidae"

São de pequeno ou médio porte e ostentam um bico forte, geralmente cónico e, nalgumas espécies, bastante largo. Todos têm 12 rectrizes e nove rémiges primárias. Os seus ninhos têm a forma de cesto e são construídos em árvores. O seu voo é caracterizado pela alternância entre impulsos bruscos de golpes de asa e momentos de deslize com as asas fechadas. A maior parte das espécies são canoras.
Verdilhão (Carduelis chloris)
Tem entre 14 e 16 cm de comprimento, uma envergadura de cerca de 25 a 28 cm,  um peso de 15 a 31g e é similar em forma e tamanho ao tentilhão, com um corpo robusto e rechonchudo.

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Fringillidae
Género: Carduelis
Espécie: C. chloris

Tentilhão macho

De tamanho semelhante a um pardal, mas um pouco mais robusto, o tentilhão possui um bico cônico e forte, cor-de-chumbo. Na plumagem do macho predominam tons cinzento-azulados, contrastantes com o dorso esverdeado e com a face e peito alaranjados.

Tentilhão fêmea
As fêmeas têm uma plumagem mais discreta, em tons castanhos, com excepção do dorso, geralmente esverdeado.

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Fringillidae
Género: Fringilla
Espécie: F. coelebs

Canario da Terra
É um pouco mais pequeno que um pardal, tendo também um aspecto mais ligeiro. A sua plumagem é acinzentada e castanho-claro nas partes superiores e laterais, apresentando riscas no dorso e flancos, sempre com algum amarelo misturado. A garganta, peito e abdómen são amarelos. O bico é curto, grosso e de cor rósea. As patas são castanho-rosado e tem uma característica cauda chanfrada. As fêmeas, semelhantes aos machos, apresentam contudo uma plumagem menos colorida.

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Fringillidae
Género: Serinus
Espécie: S. canaria


Carduelis carduelis (Pintassilgo)
É uma pequena ave fringilídea, comum em toda a Europa, mais abundante nas regiões central e meridional do continente. É uma residente habitual nas zonas temperadas, mas as populações de latitudes mais altas migram para sul durante o inverno. A espécie tem distribuição natural centrada na Europa Ocidental, mas estendendo-se até à Sibéria central, ao sudoeste da Ásia e ao norte de África, estando naturalizada em algumas regiões da América do Sul, da Austrália, da Nova Zelândia e de algumas ilhas da Oceania onde foi introduzida. Alimenta-se de sementes semi-maduros e maduros de plantas perenes e anuais, incluindo gramíneas e árvores, podendo também recorrer à captura de insectos, particularmente durante a fase reprodutiva. Na Europa Ocidental a espécie era um símbolo da resistência, da fertilidade e da perseverança, sendo, pelo seu amor pelos cardos, utilizada como símbolo cristão da Paixão e da morte sacrificial de Jesus Cristo.

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Fringillidae
Género: Carduelis
Espécie: C. carduelis