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Parque Natural da Serra da Estrela



 O seu ponto mais elevado, com 1993 metros de altitude e denominado Torre, torna-a na segunda montanha mais alta de Portugal (apenas a Montanha do Pico, nos Açores, a supera em 358 metros).

Nave de Santo António
Faz parte da mais vasta cordilheira denominada Sistema Central, no subsistema designado como sistema montanhoso Montejunto-Estrela, que se desenvolve no sentido sudoeste-nordeste desde a serra de Montejunto, e o seu cume-pai é o Pico de Almançor.

Oliva de la Frontera & Zahínos

Oliva de la Frontera é um território de relevância histórica, localizado na fronteira sul da província de Badajoz, na Extremadura, está entre Jerez de los Caballeros e Valência del Mombuey e ao lado de Zahinos.
Santuario de Nuestra Señora Virgen de Gracia
Por fora, conserva a cobertura gótica dos pés, vestígio único do edifício primitivo, coroado pelo escudo de Suárez de Figueroa . No átrio da frente, e como obra independente, fica a bela torre barroca concluída em 1772.
De soberba torre barroca comparável à de Jerez de los Caballeros, o Santuário de Nossa Senhora Virgem de Gracia foi construído no século XV, talvez em uma basílica visigótica anterior, e foi remodelado nos séculos XVIII e XIX.
Torre del castillo de Zahínos

Jerez de los Caballeros

A origem de Jerez de los Caballeros remonta aos fenícios, embora sempre tenha sido habitada pelas diferentes culturas que chegaram à Península. É uma cidade que unem culturas, saberes e estilos artísticos, do pré-histórico ao gótico ou ao barroco.
O perímetro amuralhado de Jerez de los Caballeros alcança um quilômetro e meio de extensão. Está construído com alvenaria e pedra talhada (séculos XV-XVI) sobre as muralhas árabes. Reforçado mediante cubos e torreões defensivos, conserva vários portais e, em seu interior, o castelo templário do século XIII, que foi reformado no século XVI.

Alcabaza
Iglesia de Santa María de la Encarnación (século XVI)
Iglesia de Santa Catalina (século XVI)
Ruas estreitas de fachadas caiadas e salpicadas com torres de pedra acolhem as procissões religiosas durante a Semana Santa, festa declarada de Interesse Turístico Regional.
Iglesia de San Miguel Arcángel (séculos XVI-XVIII)
Puerta de Burgos
Iglesia de Santa María de la Encarnación

Olivença: O pedaço de Portugal que nos falta

Muralhas do Castelo
De muralhas espessas e elevadas, em alvenaria de pedra, reforçadas por grandes torres de paredes cegas. A torre de menagem mede 40 metros de altura por 18 de largura.
Igreja de Santa Maria do Castelo
Inicialmente construída no século XIII, tendo posteriormente sido reconstruída no século XV. De estilo clássico, o seu interior acolhe mostras de renascimento tardio, onde três naves dividem o templo em quatro trechos cobertos com abóbadas com aresta, apoiados em belas colunas de estilo jónico. O altar é de estilo barroco.
Igreja Santa Maria Madalena
Mandada construir por D. Manuel I no século XVI é um exemplo da beleza e esplendor do estilo Manuelino. Em 2012, o monumento venceu a competição que elege os melhores e mais pitorescos recantos espanhóis, "O melhor Recanto de Espanha 2012.
Porta lateral
Pelourinho de Olivença
Vila Real (Olivença)
É uma aldeia situada sobre o rio Guadiana, em frente às povoações fortificadas de Juromenha e Alandroal. Historicamente pertencia não ao município de Olivença, mas sim a Juromenha, e se chamava Aldeia da Ribeira. Com a usurpação de Olivença, até à margem do grande rio, a povoação foi igualmente anexada por Espanha, tendo sido incorporada no município de Olivença.

Alconchel

Alconchel é um município raiano da Espanha no sudoeste da província de Badajoz, comunidade autónoma da Estremadura
Município de Alconchel
Parece que o morro ou outeiro em que fica o castelo já foi povoado em tempos pré-romanos, na época romana e na época visigoda. Mas será com a queda do Califado de Córdoba e a formação do reino aftasi de Badajoz que este lugar começou a adquirir mais importância do ponto de vista estratégico. Já o emir 'Abd-al-Rahman (Abderramão) II (822-852) tinha construído uma fortaleza para defender o território das razias dos exércitos do reino das Astúrias, depois reino de Leão. Os reinos de taifas que surgiram após a desaparição do Califado estavam muitas vezes em guerra entre eles pelo controlo do território e é nesse sentido que devemos ver a reparação e ampliação da fortaleza de Alconchel. 


Castelo Miraflores
No século XII, após a conquista de Évora para Portugal em 1165, Geraldo Sempavor ocupa a fortaleza o ano seguinte junto de outras como as de Mourão, Serpa e Juromenha na tentativa de ocupar Badajoz que acaba com o famoso «desastre de Badajoz» em 1170 quando o rei D. Afonso Henriques, a ponto de ocupar a alcáçova, é ferido a causa da aliança do seu genro Fernando II de Leão com os almóadas. O castelo esteve na posse dos leoneses até 1174, em que os almóadas o recuperaram e iniciaram trabalhos de ampliação. Não seria até à década 1230 com a tomada de Badajoz pelo rei Afonso IX de Leão que o castelo e a localidade entrem a formar parte do reino de Leão e com o rei Fernando III, rei de Castela e Leão, faça doação do castelo à Ordem do Templo, que gerirá esta propriedade doada como «juro de herdade e para sempre» até à sua dissolução em 1311.

Entretanto, o Tratado de Alcanices de 1297 fez com que os territórios de Olivença e Táliga passassem para a dominação portuguesa, facto que converterá este castelo em fortaleza fronteiriça. Não devemos esquecer o facto de a fronteira ter-se situado 5 km. a Norte da localidade e 4 a Leste, na direcção de Táliga. Isso fará com que a relevância do castelo aumente de forma considerável. Tomado pelo rei D. Dinis em 1311, a partir de 1313 vai passar a mãos de diferentes casas da nobreza castelhana. As guerras de Portugal com Castela terão grande importância, designadamente nos séculos XVII, XVIII e XIX. O castelo e a vila de Alconchel serão alvo de duas ocupações portuguesas no contexto da Restauração em 1642 e 1643. Será ainda ocupada pelo exército francês aquando da Guerra Peninsular até 1812. Acabada a contenda, a fortaleza perde a sua importância pela anexação de Olivença a Espanha pelo Tratado de Badajoz de 1801 e pelo facto de a vida municipal focalizar-se na Câmara (Ayuntamiento) situada na vila, ao sopé do castelo.

De factura essencialmente gótica, o castelo consta da torre de menagem muralhas e ameias e segue uma tipologia construtiva que podemos observar no castelo de Juromenha ou o castelo de Alburquerque. Consta ainda de algibe ou cisterna de tipo mudéjar para assegurar o subministro de água em épocas de seca ou em cercos ao castelo. Foi alvo de restaurações recentes por parte do Governo da Junta da Extremadura.
A visita do castelo vale a pena pelo não só pela sua beleza, mas também pelas vistas que se apreciam para a vila de Alconchel, a planície que se estende até Olivença e a planície que de Alconchel chega até perto de Táliga e outras aldeias vizinhas. É possível ainda apreciar pequenas serras como a Serra de Montelongo e da Faragosa a Leste, a Serra de Santo Amaro, perto de S. Bento da Contenda (oficial San Benito de la Contienda), e o vizinho Cerro de la Esperanza.