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Navio-Patrulha Classe "Osprey 55" (Marrocos)

É uma classe de navios construídos em Frederikshavn, na Dinamarca, actualmente em serviço na Marinha Real Marroquina .
Navio-Patrulha El Lahiq
Características
Tipo: Navio-Patrulha
Deslocamento: 555 toneladas
Dimensões: 54,80 m comp.; 10,50 m boca; 2,50 m calado
Propulsão: 2 × MTU 16V 1163 TB63 diesel 10,000 hp (7.500 kW) 2 eixos = 25 nós
Armamento: 1 × OTO Melara pistola de 76 mm; 1 × Bofors 40mm gun
Guarnição: 25 marinheiros

Visita ao Castelo de Palmela

Na península de Setúbal, no contraforte Leste da serra da Arrábida, está situado entre os estuários do rio Tejo e do rio Sado, próximo à foz deste último. Inscreve-se na chamada Costa Azul, no Parque Natural da Arrábida. Do alto da sua torre de menagem, em dias claros a vista se descortina até Lisboa.


240 metros acima do nível do mar
Torre de Menagem
O Castelo de Palmela, tem origem árabe, com a primeira fortificação edificada por volta do século IX, depois da conquista desta região aos visigodos. Contudo os achados arqueológicos, apontam para presença humana no local desde o neolítico. 


O nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques, conquistou Palmela em 1147. Pouco tempo depois Palmela voltou a ser dominada pelos muçulmanos, mas em 1190, passou definitivamente para posse lusitana. D. Sancho I, mandou fazer reparações na fortaleza e doou-a à Ordem de Santiago.
Castelo de Palmela
O Convento onde se instalou a Ordem de Santiago, foi edificado dentro das muralhas do Castelo já durante o reinado de D. João I. As estruturas de todo o complexo foram severamente danificadas com o terramoto de 1755. O terramoto e a extinção das Ordens Religiosas levaram praticamente ao abandono do Castelo até meados do século XX, altura em que foi considerado Monumento Nacional. Ainda no século XIX e XX serviu de importante posto para comunicações militares.

Vila de Palmela





Dentro das muralhas do Castelo encontramos: as ruínas da Igreja de Santa Maria com apontamentos renascentistas e góticos (a sacristia foi recuperada para albergar o Gabinete de Estudos da Ordem de Santiago), vários espaços de arqueologia que documentam a ocupação do local por diferentes povos ao longo dos tempos, um Posto de Turismo, um auditório, loja de artesanato e vinhos, um bar, um espaço museológico dedicado às transmissões militares, a Torre de Menagem, a Igreja de Santiago e a Pousada de Palmela.



As vistas são incríveis - a Sul observa-se a cidade de Setúbal, o estuário do Sado e Tróia (sempre bela!); a Oeste o verde da Arrábida e a Norte encontram-se o Tejo, Lisboa e a Serra de Sintra. O nosso olhar perde-se até onde a vista alcança!

Cédulas do Município de Vila Franca de Xira (1917-1925)

A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira.
Cédula: Vila Franca de Xira $02 Centavos (Camara Municipal)
Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real.
Cédula: Vila Franca de Xira $05 Centavos (Camara Municipal)
Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda. 
Cédula: Vila Franca de Xira $10 Centavos (Camara Municipal)
Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.

Cédulas dos Municípios de Vila do Rei e Vila Nova de Paiva (1917-1925)

Cédula é a designação que se consagrou para o dinheiro de pequeno valor, geralmente considerado como dinheiro de trocos, quando feito em papel, por oposição à designação de nota reservada para o mesmo dinheiro de papel, mas de valores elevados. Certos autores designam por cédula os valores inferiores a 1$00. 
Cédula: Vila do Rei $01 Centavo (Camara Municipal)
Outros, o papel moeda emitido pela Casa da Moeda e ainda municípios e particulares, deixando para o Banco de Portugal as notas. Em termos técnicos de finanças, distingue-se a cédula da nota, por a cédula ser convertível em metais pobres e a nota ser convertível em prata ou ouro.
Cédula: Vila do Rei $02 Centavos (Camara Municipal)
O dinheiro de trocos é de intensa circulação, pelo que, quando executado em papel, se deteriora com grande rapidez, sendo por isso solução a que só se recorre excepcionalmente quando, por qualquer razão, não se pode dispor de metal. 
Cédula: Vila Nova do Paiva $01 Centavo (Camara Municipal)
Este é um dos principais argumentos que leva à designação de dinheiro de necessidade ou dinheiro de emergência. Em Portugal, houve dois períodos principais de emissão de cédulas, bem diferentes um do outro pelas suas características. 
Cédula: Vila Nova do Paiva $03 Centavos (Camara Municipal)
Cédula: Vila Nova do Paiva $04 Centavos (Camara Municipal)
O primeiro durante a crise financeira de 1891, o segundo, no fim da Primeira Grande Guerra, entre 1917 e 1925, período em que houve grande inflação que levou a que o dinheiro em metal se valorizasse e desaparecesse, porque as pessoas o guardavam.