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Cidade da Costa da Caparica


A Costa de Caparica tem historicamente, uma forte ligação ao mar, é uma terra construída por pescadores, inculcada por uma forte cultura e tradição de raízes piscatórias (com destaque para a Arte Xávega) que lhe conferem a sua singular identidade.

S. João da Caparica


Num documento de D. Afonso V, sobre os bens e as dívidas do falecido do conde de Abranches, documenta-se que o seu avô, Vasco Lourenço de Almada, tinha instituído um morgadio a que vinculara bens na Caparica e pinhais em Almada a uma capela, na Igreja de São Mamede, em Lisboa.


Miradouro dos Capuchos
Este miradouro situa-se na estrada que outrora ligava a Costa de Caparica a Vila Nova de Caparica, via Capuchos. Trata-se de um belo miradouro, um ponto de repouso e momento de apreciar a paisagem.

Avenida 1º de Maio

Trafaria

A Trafaria fica localizada na margem esquerda do rio Tejo entre o Bico da Calha e o Portinho da Costa. Na Cova do Vapor (uma localidade com casas em madeira, a maioria utilizada como segunda habitação.) dá-se o encontro do rio Tejo com o Oceano Atlântico. Aos habitantes da Trafaria dá-se o nome de trafarienses.



Na sua origem esteve um pequeno aglomerado de pescadores, sendo ainda hoje a pesca uma das principais ocupações e actividades económicas da população da Trafaria, ponto de referência da economia local.
Forte N. Senhora da Saúde
Esta fortificação marítima foi erigida sob o reinado de Pedro II de Portugal, em meados de 1683, para complemento da defesa da capital, na margem sul da barra do rio Tejo. No contexto da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), beneficiou de obras de reparação entre 1829 e 1831, vindo a ser utilizado como presídio militar até ao fim do conflito, após o que voltou a ser desactivado. Transitou para a administração da Marinha Portuguesa, conservando as funções de presídio militar, retornando mais tarde para a alçada do Exército Português. À época da Primeira Guerra Mundial, em 1917 encontrava-se uma vez mais em abandono.
Praia da Trafaria
Possui uma língua de areal extensa e pertence à foz do Rio Tejo pela margem Sul. Situa-se na frente urbana de mar da localidade piscatória que lhe dá nome. As areias e águas desta praia são utilizadas pelos pescadores para recolherem as as suas embarcações.
Praia do 1º Torrão
Praia do 2º Torrão
A Praia do Segundo Torrão tem um areal muito extenso e amplo. Pertence à foz do Rio Tejo pela margem Sul. O sistema dunar acompanha a quase totalidade do comprimento da praia. Por vezes, forma-se um pequeno lago na zona nascente das dunas.

Praia da Cova do Vapor
Encontra-se na frente de mar da aldeia piscatória da Cova do Vapor e pertence à foz do Rio Tejo pela margem Sul. Apresenta um areal amplo e extenso, dividido a meio por um pontão com quase 450 metros de comprimento que integra a barra do rio.

Praia do Albatroz
Na zona do areal Sul, conhecida por Praia do Albatroz, a praia possui um sistema dunar. Aqui, é delimitada por um pontão mais pequeno.


Praia de S. João da Caparica
Possui um areal muito extenso, com cerca de 1,4 Km. A fronteira entre a Freguesia da Trafaria e a Freguesia Costa da Caparica atravessa o areal a meio.

Cédulas do Município de Vila do Conde (1917-1925)

A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira.
Cédula: Vila do Conde $01 Centavo (Camara Municipal)
Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real.
Cédula: Vila do Conde $02 Centavos (Camara Municipal)
Cédula: Vila do Conde $05 Centavos (Camara Municipal)
Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda. 
Cédula: Vila do Conde $10 Centavos (Camara Municipal)
Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.

Cédulas do Município de Viana do Alentejo (1917-1925)

Cédula é a designação que se consagrou para o dinheiro de pequeno valor, geralmente considerado como dinheiro de trocos, quando feito em papel, por oposição à designação de nota reservada para o mesmo dinheiro de papel, mas de valores elevados. Certos autores designam por cédula os valores inferiores a 1$00. 
Cédula: Viana do Alentejo $01 Centavo (Camara Municipal)
Outros, o papel moeda emitido pela Casa da Moeda e ainda municípios e particulares, deixando para o Banco de Portugal as notas. Em termos técnicos de finanças, distingue-se a cédula da nota, por a cédula ser convertível em metais pobres e a nota ser convertível em prata ou ouro.
Cédula: Viana do Alentejo $02 Centavos (Misericordia)
O dinheiro de trocos é de intensa circulação, pelo que, quando executado em papel, se deteriora com grande rapidez, sendo por isso solução a que só se recorre excepcionalmente quando, por qualquer razão, não se pode dispor de metal. 
Cédula: Alcaçovas $02 Centavos (Misericordia)
Este é um dos principais argumentos que leva à designação de dinheiro de necessidade ou dinheiro de emergência. Em Portugal, houve dois períodos principais de emissão de cédulas, bem diferentes um do outro pelas suas características. 
Cédula: Alcaçovas $04 Centavos (Misericordia)
O primeiro durante a crise financeira de 1891, o segundo, no fim da Primeira Grande Guerra, entre 1917 e 1925, período em que houve grande inflação que levou a que o dinheiro em metal se valorizasse e desaparecesse, porque as pessoas o guardavam.