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União das Freguesias de Palhais e Coina


Igreja de Nossa Senhora da Graça de Palhais
Antes de o Barreiro se afirmar como principal povoação desta secção meridional da foz do Tejo, Palhais constituía o mais importante núcleo populacional da zona, estando ligado à Ordem de Santiago.

Palácio de Coina ou “Castelo do Rei do Lixo”

Cidade do Barreiro

O Barreiro é uma cidade portuguesa no Distrito de Setúbal, região de Lisboa e sub-região da Península de Setúbal, com perto de 78 000 habitantes.

Margem Sul
Barreiro
É sede de um concelho com 36,39 km² de área2 e 78 764 habitantes (2011),3 4 subdividido em 4 freguesias.5 O município é limitado a leste pelo concelho da Moita, a sudeste por Palmela, a sul por Setúbal e Sesimbra, a oeste pelo Seixal e a norte pelo rio Tejo e o seu estuário. Na outra margem encontra-se a cidade de Lisboa.
Moinho do Jim
Igreja Senhora do Rosário

Igreja Santa Cruz do Barreiro
Praia da Alburrica

Moinhos da Alburrica

Cidade de Vendas Novas


A origem de Vendas Novas remonta à criação da Posta Sul, por ordem de D.João III. Foi então aberto um caminho de Aldeia Galega (Montijo) a Montemor de modo a reduzir o percurso e o tempo das viagens.
Moinho de Vento
Foi nesse caminho que o rei mandou construir uma estalagem, no local onde hoje se encontra Vendas Novas. Alguns anos mais tarde, por ordem de D.Teodósio, uma nova pousada foi construída nas Vendas Novas. O nome do povoado terá provavelmente origem nas construções - "Estalagens" ou "Vendas" - que por serem de recente construção, eram novas, denominadas pelos viajantes como "as Vendas Novas".

Regimento de Artilharia Nº5

Antiga Escola Prática de Artilharia tem a sua origem em meados do século XIX (1853) quando o Palácio Real de Vendas Novas, construído no reinado de D. João V, em 1729, para celebrar os casamentos do D. José com a Infanta de Espanha, D. Maria Ana Vitória de Bourbon e do Príncipe das Astúrias Fernando VI de Espanha com a Infanta de Portugal, D. Maria Bárbara, é entregue ao Ministério da Guerra por D. Maria II.

Peça 11,4 cm m/46
Auto-Obus 8,8cm m/54
Os estudos para a instalação de uma escola do exército no palácio, nos terrenos adjacentes, tiveram início em 1857 por ordem de D. Pedro V, e com a supervisão do então Coronel Carlos Maria de Caula (mais tarde Marechal de Campo e 2.º Visconde de Elvas). 



Obus K 15cm-30 m/941
Em 1860, tem início o funcionamento do estabelecimento militar e, em 1861, por portaria do Ministro da Guerra, o visconde de Sá da Bandeira, passa a designar-se por novo campo de instrução. O primeiro regulamento da Escola Prática de Artilharia data de 28 de Abril de 1861, que marca o funcionamento regular do estabelecimento.




Obus M114 A1 155mm-23


Obus 8,8cm m/46

Vila da Vidigueira

Vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo.
Ermida de Santa Clara, Vidigueira
A edificação da Ermida de Santa Clara foi efetuada sobre ruínas da capela trecentista que na altura seria a primitiva Igreja Matriz da localidade.
Antigo Castelo
Aos dias de hoje chegaram-nos as ruínas da sua robusta Torre de Menagem, de planta quadrada. Do antigo paço, nada resta, com a possível exceção de uma janela geminada, no estilo manuelino.
Estátua de Vasco da Gama
Torre do Relógio
Na Torre do Relógio da povoação conserva-se a memória do navegador Vasco da Gama, uma vez que o sino, com as armas dos Gamas, foi oferecido à vila pelo conde da Vidigueira.
Igreja São Francisco
O templo pertenceu à Ordem dos Franciscanos e,  hoje, alberga a Igreja Matriz da Vidigueira. Edificado em 1732, integra uma praça singela com fortes características da arquitetura alentejana. À sua frente, um cruzeiro cujo pedestal está decorado com uma esfera armilar e uma cruz latina. A igreja tem uma só nave e duas capelas.
Ermida São Rafael, Vidigueira
Está replecta de recordações históricas. Mandada erigir pelo 4º conde da Vidigueira, D. Francisco da Gama, para ser depositária da imagem do santo que acompanhou Vasco da Gama à Índia.

Vila de Frades

Foi vila e sede de concelho independente até 1854. Era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha, em 1801, 1 256 habitantes. Em 1836, integrou também a freguesia de Vila Alva. Tinha, em 1849, 2 877 habitantes. Com a sua extinção, Vila de Frades foi integrada no concelho da Vidigueira, enquanto Vila Alva foi integrada no de Cuba.
Igreja Matriz, Vila de Frades
Igreja de dimensões imponentes com destaque para o retábulo da capela-mor, um dos mais importantes do Alentejo.
Torre o Relógio
A Torre do Relógio de Vila de Frades contém um dos poucos relógios de Portugal a funcionar por pêndulos e à corda. A construção original é do séc. XVI, tendo recebido o sino em bronze, em 1780.
Vila romana de São Cucufate
A origem do sítio arqueológico de São Cucufate remonta à ocupação romana, no século I, com registo de várias alterações ao longo do tempo. No século II é feita uma segunda edificação e a casa terá sido refeita no século IV para dar origem a uma vila palaciana, cujas ruínas monumentais permanecem hoje, supondo-se que terá sido uma próspera casa agrícola.
Pátio e galeria da vila
Este sítio arqueológico reúne vestígios de termas, jardim e um templo, posteriormente adaptado ao culto cristão: o convento dedicado a São Cucufate, um mártir executado em 304 na actual Catalunha. Supõe-se que foi uma importante casa agrícola, testemunhando a antiguidade e importância desta actividade no Alentejo.
Ruínas das termas Romanas
Próximo do local original de entrada na vila, na sua frente, surge um templo dedicado a divindades não identificadas, com características semelhantes às do templo das ruínas romanas de Milreu, em Estói, perto de Faro. No século V o edifício foi convertido ao culto cristão.

Vila de Alvito

Os vestígios mais antigos revelam a presença humana na idade do cobre, do bronze e do ferro. Durante o século I, este foi ocupado pelos romanos, que deixaram construção ainda observável, eg as villae de S. Romão, de S. Francisco e Malk Abraão. Também visigodos e muçulmanos ocuparam posteriormente estas antigas villae.
Igreja Matriz de Alvito
Foi finalmente conquistada pelos Portugueses em 1234, e em 1251 a povoação é doada a D. Estêvão Anes, chanceler-mor do reino, por D. Afonso III e pelos Pestanas de Évora. A partir desta data, sobretudo através da acção do Chanceler, procede-se ao seu repovoamento, passando Alvito a ser uma povoação com dimensões consideráveis para a época.
Castelo de Alvito
Em 1475, Afonso V de Portugal (1438-1481) outorgou o título de barão de Alvito a João Fernandes da Silveira, funcionário régio cujos descendentes viriam a ser titulados como marqueses. Poucos anos mais tarde, em 1482, João II de Portugal (1481-1495) concedeu ao barão e a sua esposa o direito de aí construírem um castelo, outorgando-lhes o senhorio da vila e dos povoados vizinhos.



Este nobre recebeu novas confirmações da licença-régia para a construção do castelo, por parte do mesmo soberano em 1489, e de Manuel I de Portugal (1495-1521), em 1497. De acordo com uma placa epigráfica sobre o portão de entrada, as obras do actual castelo teriam se iniciado desde 1494, a cargo do 2° barão de Alvito, D. Diogo Lopes da Silveira. Estariam concluídas em 1504.