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Freguesias de Brotas e Pavia

Freguesia de Brotas constituiu até 1834 o concelho de Águias, que recebeu foral em 1520. A sede deste concelho foi inicialmente a povoação de Águias, tendo passado no final do século XVIII para a actual povoação de Brotas.
Torre das Águias
A Torre das Águias localiza-se na povoação de Águias, freguesia de Brotas.
Vizinha ao rio Divor e ao santuário de Nossa Senhora das Brotas, integrava a chamada vila das Águias, da qual ainda subsistem algumas casas. É um dos exemplares mais significativos de torres manuelinas na região (Torre do Esporão, Solar da Camoeira), Castelo de Torre de Coelheiros e Quinta da Torre do Carvalhal
Cromeleque do Monte das Fontainhas Velhas (Paiva)
Recinto megalítico circular formado por seis monólitos de granito, estando apenas três deles de pé. Este monumento terá sido inspirado no Cromeleque dos Almendres, em Évora.
Cromeleque do Monte das Fontainhas Velhas
Capela Anta de São Dinis
Esta Anta foi provavelmente erguida entre o 4º e 3º milénio a.C. e constitui hoje um dos mais importantes monumentos megalíticos do território português. É formada por pedras de granito e mede cerca de 4,30 metros de diâmetro e 3,30 metros de altura. 
Capela Anta de São Dinis
A Anta foi transformada em capela durante o século XVII e é classificadas como Monumento Nacional. 
Igreja Matriz de Pavia
Também designada por Igreja de São Paulo a Igreja dMatriz de Pavia foi construída no antigo paço fortificado dos Condes de Redondo. Provavelmente a sua edificação terá sido no século XVI. A igreja está protegida por sete torrelas cilíndricas de cones estilizados e coroa de ameias tipo mulçumano.
Ermida de São Sebastião

Vila de Arraiolos

Vila portuguesa situada no distrito de Évora, Região do Alentejo, sub-região do Alentejo Central.
Vila de Arraiolos
Porta da Vila (Destruída)
Das inúmeras fortificações que se encontram erguidas desde a Idade Média no território português, de norte a sul do país, é considerado como um dos mais bonitos de Portugal e emblemáticos do mundo.

Paço dos Alcaides
Paço dos Alcaides
Paço dos Alcaides
Igreja do Salvador
Coroado no vértice pela antiga Igreja do Salvador séc. XVI, dele se vislumbra a imensidão e a beleza da paisagem circundante, permitindo um olhar distinto sobre o centro histórico da vila.

Porta de Santarem (Exterior)
Monumento Nacional, compreende a muralha da antiga povoação e os Paços dos Alcaides. A sua construção teve inicio no ano de 1306, após a assinatura do contrato entre o rei D. Dinis e o Concelho da vila, alcaide e Juizes em 26 de Novembro de 1305.
Convento de Nossa Senhora da Assunção
Igreja Romana de São João do Campo
Solar de Sempre Noiva
A Lenda da "Sempre Noiva"

Se chamava Beatriz era filha de D. Afonso de Portugal, arcebispo de Évora, que era um homem cheio de iniciativa. Mandou construir vários conventos e palácios, entre os quais este solar onde ela sempre residiu. 
Esta menina estava noiva de um nobre espanhol, muito vaidoso mas muito medroso também!
Certo dia, passeando com ele pelos campos, surgiu um toiro tresmalhado que correu para eles. Em vez de a defender, o noivo fugiu a sete pés e foi o maioral quem veio garbosamente em seu socorro.
Esporeou o cavalo e conseguiu arrebatá-la no último instante! Conduziu-a depois na garupa até casa, e desse abraço ela não se libertou mais. 
Apaixonara-se irremediavelmente pelo seu salvador. Mas nesse tempo uma menina nobre não podia casar com o seu criado... 
Beatriz preferiu ficar solteira toda a vida, rejeitando com indiferença os mais ilustres pretendentes.


Cédulas do Município de Sintra (1917-1925)

A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira. Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real.
Cédula: Sintra $01 Centavo (Camara Municipal)
Cédula: Sintra $02 Centavos (Camara Municipal)
Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda. 
Cédula: Sintra $04 Centavos (Camara Municipal)
Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.

Cédulas do Município de Sines (1917-1925)

Cédula é a designação que se consagrou para o dinheiro de pequeno valor, geralmente considerado como dinheiro de trocos, quando feito em papel, por oposição à designação de nota reservada para o mesmo dinheiro de papel, mas de valores elevados. Certos autores designam por cédula os valores inferiores a 1$00. Outros, o papel moeda emitido pela Casa da Moeda e ainda municípios e particulares, deixando para o Banco de Portugal as notas.
Cédula: Sines $02 Centavos (Camara Municipal)
Em termos técnicos de finanças, distingue-se a cédula da nota, por a cédula ser convertível em metais pobres e a nota ser convertível em prata ou ouro. O dinheiro de trocos é de intensa circulação, pelo que, quando executado em papel, se deteriora com grande rapidez, sendo por isso solução a que só se recorre excepcionalmente quando, por qualquer razão, não se pode dispor de metal. 
Cédula: Sines $03 Centavos (Camara Municipal)
Este é um dos principais argumentos que leva à designação de dinheiro de necessidade ou dinheiro de emergência.
Cédula: Sines $05 Centavos (Camara Municipal)
Em Portugal, houve dois períodos principais de emissão de cédulas, bem diferentes um do outro pelas suas características. 
Cédula: Sines $10 Centavos (Camara Municipal)
O primeiro durante a crise financeira de 1891, o segundo, no fim da Primeira Grande Guerra, entre 1917 e 1925, período em que houve grande inflação que levou a que o dinheiro em metal se valorizasse e desaparecesse, porque as pessoas o guardavam.