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Serra da Tronqueira e Planalto dos Graminhais

Sendo um dos últimos e o mais extenso e importante núcleo de vegetação nativa em São Miguel, a Serra da Tronqueira alberga um precioso conjunto de endemismos botânicos. Associados a estes podemos observar igualmente grande parte dos passeriformes endémicos dos Açores que evoluíram, a par com a Floresta Laurissilva, sendo um deles o singular priolo.

Acidente geológico tem o seu ponto mais elevado a 1108 metros de altitude acima do nível do mar e é o ponto mais elevado da ilha de São Miguel.

Caminho pedestre para o Pico da Vara 
Para além da sua importância em termos de conservação, esta zona brinda-nos continuamente com paisagens mistas de beleza e misticismo, para além de inúmeras perspectivas dignas de postal. O exemplo magnífico é a contemplação do Pico da Vara, desde o Miradouro da Tronqueira.
Pico da Vara
Nas suas encostas nascem vários cursos de água, nomeadamente a Ribeira do Purgar, a Ribeira dos Lagos, Ribeira da Mulher, Ribeira do Falhado, a Ribeira dos Caldeirões, entre outros de menos caudal.
O planalto dos Graminhais situa-se no interior de São Miguel a nordeste das Furnas, na cota dos 900 metros de altitude, ocupando a zona de turfeira activa uma área de cerca de 100 hectares.Em conjunto com o Pico da Vara forma o maior conjunto montanhoso da ilha de São Miguel.
Lagoa das Furnas
É uma das paisagens originais mais antigas de São Miguel, sendo já referida no século XVI, por Gaspar Frutuoso, no seu livro Saudades da Terra, como um prado natural.
Abarca igualmente em conjunto com o Pico da Vara a zona de protecção ao Priolo e alberga uma Reserva Integral de Caça.
Neste planalto é possível observar a Narceja em estado selvagem.
Parque eólico dos Graminhais
Uma visita aos Graminhais pode ser uma experiência única e marcante, sendo o local, seguramente, uma das mais belas e originais paisagens do arquipélago dos Açores: pintada por montes de musgões, juncos e cedros, matizada, durante grande parte do ano, por chuvas e nevoeiros, conferindo ao lugar uma atmosfera mística de grande beleza.
Salto do Cavalo, Furnas



Cédulas dos Municípios de Lagôa e Lamego (1917-1925)

 A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira. Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real.

Cédula: Lagôa $05 Centavos (Camara Municipal)
Cédula: Lagôa $10 Centavos (Camara Municipal)
Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda.
Cédula: Lamego $05 Centavos (Camara Municipal)

Cédula: Lamego $10 Centavos (Camara Municipal)
Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.

Cédulas dos Municípios de Idanha-a-Nova e Ílhavo (1917-1925)

A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira. Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real.
Cédula: Idanha-a-Nova $02 Centavos (Casa das Novidades)
Cédula: Idanha-a-Nova $10 Centavos (Casa das Novidades)
Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda.
Cédula: Ílhavo $01 Centavo (Camara Municipal)
Cédula: Ílhavo $03 Centavos (Camara Municipal)
Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.
 

Cédulas do Município de Guimarães (1917-1925)

PAPEL MOEDA em Portugal - 1ª Republica
Portugal nos seus quase 900 anos de existência sempre viveu em constantes instabilidades económicas. A moeda sempre existiu e sempre serviu de moeda de troca nas transacções e negócios. Poderia ter sido um Pais estável, pois desde o inicio da sua existência que promoveu a expansão territorial interna e posteriomente com a expansão internacional através dos descobrimentos tornando-se num forte País comerciante.
Cédula: Guimarães $01 Centavo (Camara Municipal)
Neste período áureo poder-se-á dizer que ou investiu ou gastou e nunca juntou. As riquezas trazidas de toda a parte do mundo serviram os interesses da época e sempre utilizada para a má gestão, pessoal, do País e suas colónias. Já no séc. XIX, o Brasil foi a nossa bolsa financeira com os Torna-Viagens que permitiram trazer muita riqueza e com eles investir num Portugal carenciado e pobre.
Cédula: Guimarães $02 Centavos (Camara Municipal)
Com a entrada do séc. XX e com a Primeira Republica, a instabilidade politica é permanente, e a Grande-Guerra complementou-a e juntou-se à desordem social, económica e financeira. Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, isto é, instituiu-se uma nova unidade monetária e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e a liga, sendo tudo de forma a evitar-se qualquer alteração do seu valor real.
Cédula: Guimarães $05 Centavos (Camara Municipal)
Em 22 de maio de 1911, através de Decreto-Lei, foi adoptada como unidade de cunhagem monetária, o escudo (divisível em 100 centavos), moeda de ouro equivalente ao antigo décimo de coroa, com o valor de 1000 réis, e que só apareceu como ensaio. Do mesmo modo, existiram moedas de 5 escudos, de ouro, de 1920, que não chegaram a entrar em circulação.
Cédula: Guimarães $05 Centavos (Mercearia e Confeitaria Portas da Vila)

Cédula: Guimarães $10 Centavos (Mercearia e Confeitaria Portas da Vila)
Cédula: Guimarães $01 Centavo (Fabrica Vapor Marcenaria Serração)
Nos últimos anos da Primeira Republica, a situação económica era tão desesperada e tão má, que o poder de aquisição do escudo (1000 réis) começou a degenerar e a moeda metálica, cujo valor intrínseco ultrapassava o nominal, desapareceu de circulação.
Cédula: Guimarães $02 Centavos (Fabrica Vapor Marcenaria Serração)
Na década de 20, com esta crise monetária, o País sentia a necessidade de dinheiro corrente e de baixo valor, indispensável a pequenas transacções, que não havia. A elevada inflação fez com que a moeda se desvalorizasse de tal forma que o "metal de uma moeda era mais valioso do que o seu valor de rosto".
Cédula: Guimarães $10 Centavos (Fabrica Vapor Marcenaria Serração)
A necessidade da pequena moeda de troca, a partir de 1914, o governo autorizou a Casa da Moeda a emitir cédulas que se destinavam a substituir as moedas de cinco, dez e vinte centavos, verificando que esta medida não era suficiente acabando por permitir a autorização da emissão desse papel por parte das câmaras municipais dentro da área dos respectivos concelhos, generalizando-se com a emissão por parte de outras entidades.
Cédula: Guimarães $05 Centavos (Fabrica de Fiação e Tecidos do Castanheiro)
Cédula: Guimarães $05 Centavos (Associação Fúnebre)
Em 1923, a inflação era de 1.720 %, o País com uma dívida milionária e ainda dívidas de guerra por pagar, o escudo valia tão pouco que efectivamente compensava guardar as moedas pelo valor metálico que tinham.
Cédula: Guimarães $10 Centavos (Associação Fúnebre)
Surgiu como pratica generalizada, pela sua necessidade, e fora do âmbito da Casa da Moeda, o recurso por parte de muitas câmaras municipais, Misericórdias, entidades publicas e até por entidades privadas, à emissão de notas e títulos com valor monetário, servindo de uso interno nesses concelhos, por forma a evitar a utilização da moeda, já inexistente, designando-a de "cédula de papel" ou "papel moeda".
Cédula: Guimarães $02 Centavos (Tabacaria Lemos)
Estas emissões eram clandestinas e ilegais, mas autorizadas pelo Estado, circulavam livremente e eram aceites como de dinheiro se tratasse. Assistia-se ao "entesouramento das moedas, que refundidas por particulares rendiam acima do valor do seu rosto".
Cédula: Guimarães $05 Centavos (Tabacaria Lemos)
Como a metal não existia e a escassez era tanta, o papel era o elemento básico para a sua concretização. A moeda papel fabricava-se em formato pequeno, de valor determinado e artisticamente bem trabalhado, e transformava-se em verdadeiro dinheiro regional.
Cédula: Guimarães $10 Centavos (Tabacaria Lemos)
Em regra estas moedas-papel continham um valor entre um e cinco centavos, por vezes até de maior valor e perduraram entre os anos de 1917 a 1925, tendo já o governo proibido a sua circulação em 1924, mas só após a revolução de 28 de maio de 1926 é que começaram a desaparecer definitivamente com a emissão em massa, de moeda de pequeno valor.
Cédula: Guimarães $05 Centavos (Papelaria e Tabacaria Machado)

Cédula: Guimarães $10 Centavos (Papelaria e Tabacaria Machado)
Este processo iniciado durante a guerra foi utilizado, dentro dos seus espaços territoriais de 178 concelhos do País, sendo que Lisboa e Porto não seguiram esta pratica.
Cédula: Guimarães $10 Centavos (Papelaria e Livraria)
Cédula: Moreira de Cónegos $05 Centavos (Empresa Textil da Cuca)
Cédula: Vizela $05 Centavos (Companhia dos Banhos)
Cédula: Vizela $10 Centavos (Companhia dos Banhos)
Esta mudança de tipo de moeda sofreu num espaço de cerca de 40 anos a uma inversão de 180 graus, isto é, se em 1890 mais de 90% das transacções eram feitas em metal, em 1925 faz-se em papel em 99% da sua circulação.

Cédulas do Município da Guarda (1917-1925)

 A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira. Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real.

Cédula: Guarda $01 Centavo (Camara Municipal)Serie B

Cédula: Guarda $01 Centavo (Camara Municipal)3ª Serie

Cédula: Guarda $02 Centavos (Camara Municipal)3ª Serie

Cédula: Guarda $05 Centavos (Camara Municipal)1ª Serie
Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda.
Cédula: Guarda $01 Centavo (Empresa Veritas)

Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.