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Armada Portuguesa: Navios-Auxiliares década de 1910

Lança-Minas "Vulcano" (1910-1958)
Vapor que foi lançado à água em Inglaterra em 5 de Abril de 1910.
Lança-Minas "Vulcano"
Destinava-se ao serviço da Escola de Torpedos. Em 1946 foi classificado como draga-minas.
Em 1954 foi vendido por inútil.

Características técnicas
Deslocamento: 151 toneladas
Dimensões: 33,52 m comp; 5,94 m boca; 1,37 m calado;
Armamento: 2 tobos lança torpedos 
Propulsão: 1 máquinas de 500 H.P. - 2 veios = 13 nós (24 Km)
Guarnição: 27 marinheiros

Navio-Auxiliar "Lince" (1911-1948)
Foi construído em Itália nos estaleiros Orlando de Livorno em 1911.
Navio-Auxiliar "Lince"
Pertenceu à Escola de Torpedos de Paço de Arcos, ate ser abatido em 1948.

Características técnicas
Deslocamento: 77 toneladas
Dimensões: 26,9 m comp; 4,2 m boca; 1,8 m calado;
Armamento: 2 peças 
Propulsão: 2 semi-dieseis de 300b.h.p - 2 veios = 12 nós (22 Km)
Guarnição: 20 marinheiros

Patrulha-Auxiliar "Galgo" (1916-1919)
Rebocador requisitado em 1916, voltou à Marinha Mercante em 1919.
Patrulha-Auxiliar "Galgo"
Efectuou patrulhas entre o Cabo de S. Vicente e Lagos.

Características técnicas
Deslocamento: 83 toneladas

Patrulha-Auxiliar "Minho" (1916-1919)
Rebocador requisitado em 1916, foi mais tarde devolvido ao seu armador. 
Patrulha-Auxiliar "Minho"

Características técnicas
Deslocamento: 125 toneladas

Navio de Salvamento "Patrão Lopes" (1916-1936)
Ex - navio alemão internado em Portugal, e apresado em 1916.
Navio de Salvamento "Patrão Lopes" ex Newa
Foi classificado como navio de salvamento, e durante a sua intensa vida na Armada, as suas guarnições salvaram imensas vidas e navios em perigo. Perdeu - se por encalhe no Bugio em 28 de Fevereiro de 1936.

Características técnicas
Deslocamento: 1100 toneladas
Dimensões: 49 m comp; 7,8 m boca; 5,66 m calado;
Armamento: (inicial) 1 peça de 76 mm; e mais tarde 2 peças de 90 mm.
Propulsão: 1 máquina de 500 h.p. – 2 veios = 10 nós
Guarnição: 63 marinheiros

Armada Real Portuguesa: Torpedeiro "Tejo" (1904-1927)

Canhoneira-Torpedeira "Tejo", foi construída no Arsenal de Marinha sob a direção do engenheiro construtor naval Mr. Croneau. Híbrido na sua função e de linhas estranhas, entrou ao serviço da Real Armada a 18 de Abril de 1904.
Torpedeiro "Tejo"
Em 25-08-1910 encalhou em Peniche, tendo perdido 11 metros de Proa durante o seu salvamento. Foi decidido transformar este navio num contratorpedeiro, tendo para tal sido aprovado o projecto da autoria do engenheiro naval António Jervis de Athouguia. A sua reconstrução foi decidida em 1912, mas só teve oportunidade para entrar na doca seca do Arsenal da Marinha em 1915. O plano de remodelação alterou o formato da proa e alterou as chaminés, alterando de quatro para duas. Recebeu um novo castelo e a mastreação foi alterada.  A sua reconstrução ficou terminada em 1916, mas só passou ao estado de completo armamento em Agosto de 1917. Nos testes realizados bateu o recorde de velocidade, tornando-se o navio mais rápido da Marinha Portuguesa. Foi abatido em 14-03-1927. 

Características técnicas
Deslocamento: 536 toneladas
Dimensões: 70 m comp; 7 m boca; 3,1 m calado
Armamento: 1 peça de 100 mm; 1 peça de 65 mm; 4 peças de 47 mm; 2 tubos lança-torpedos
Propulsão: 2 máquinas a vapor T.E. de 7 000 h.p. - 2 veios = 27 nós
Guarnição: 99 marinheiros

BNU: "Emissão Vasco da Gama" para Angola (1910-1922)

Em Março de 1909 são uniformizadas as emissões para as cinco colónias de África, com a efígie do navegador Vasco da Gama. Nessa altura, as notas passaram a ter os mesmos valores, sendo apenas diferentes na indicação da província. Chamou-se a esta série "EMISSÃO VASCO DA GAMA".

(1910-1922) 1$000 Réis (1ª emissão)
(1910-1922) 2$500 Réis (1ª emissão)
(1910-1922) 5$000 Réis (1ª emissão)
(1910-1922) 10$000 Réis (1ª emissão)
(1910-1922) 20$000 Réis (1ª emissão)
(1910-1922) 50$000 Réis (2ª emissão)

Armada Real Portuguesa: Canhoneiras década de 1900

Canhoneira "Pátria" (1903-1930)
Canhoneira de aço que foi lançada à água em Lisboa em 27 de Junho de 1903. Foi adquirida com os fundos da Grande Assinatura Nacional logo após o Ultimato Britânico de 1890. 
Canhoneira "Pátria"
Em 1905 partiu para a Divisão Naval de Angola e no mesmo ano fez uma viagem ao Brasil. Em 1908, partiu para a Estação Naval de Macau, onde prestou um longo serviço. Ele participou da supressão da revolta de Timor em 1912. Em 1930 foi ordenado desarmar e passar ao estado de completo desarmamento no ano seguinte, em Macau. Naquele ano, foi vendido para a China.

Características técnicas
Deslocamento: 636 toneladas
Dimensões: 59,8 m comp; 8,3 m boca; 2,5 m calado;
Armamento: 4 peças de 100 mm; 6 peças de 47 mm; 1 metralhadora de 6,5 mm;
Propulsão: 2 máquinas a vapor T.E. de 1 890 h.p. - 2 veios = 17,7 nós
Guarnição: 88 marinheiros

Canhoneiras Classe "Save"
Foram construídas pelos estaleiros H. Parry & Son de Cacilhas tendo prestado serviço nas colónias.
Canhoneira "Save" (1908-1929)
Canhoneira de aço que foi lançada à água em Lisboa em 17 de Junho de 1908.
Prestou serviço em Angola. Em 1923 passou mostra de desarmamento.
Canhoneira "Lúrio" (1907-1926)
Foi lançada à água em Lisboa em 9 de Novembro de 1907. Prestou serviço na Guiné e na fiscalização da pesca do Algarve. Em 1923 passou ao estado de completo desarmamento e em 1926 foi vendida e abatida.

Características técnicas
Deslocamento: 305 toneladas
Dimensões: 42,5 m comp; 7,1 m boca; 1,70 m calado;
Armamento: 2 peças de 47 mm; 1 metralhadora de 6,5 mm;
Propulsão: 2 máquinas de 500 h.p. - 2 veios = 12,5 nós
Guarnição: 51 marinheiros